sexta-feira, 17 de setembro de 2010

10 PALAVRAS PARA O NOSSO TEMPO






A Bíblia descreve Deus como um Criador inteligente e amoroso que tudo realiza de acordo com um conjunto de leis. O mundo físico está governado por leis, o que é muito necessário para a marcha ordenada do universo. Algumas dessas leis são conhecidas pelo homem. Algumas levam o nome dos cientistas que as descobriram conquanto sejam as mesmas leis que Deus instituíu há milhares de anos. A Bíblia também nos ensina que todas as criaturas de Deus estão sujeitas à lei, e que esta lei, que reflecte o Seu carácter, baseia-se no amor.

A palavra amor é um termo usado muito liberalmente nestes tempos.
O seu verdadeiro significado tem sido pervertido e o homem explora-
-o para lograr os seus propósitos egoístas. Segundo a Bíblia:

Amor

significa

preocupar-se

com o Bem-estar e Felicidade

do nosso Semelhante.


Um amor assim não pode dividir-se em secções arbitrariamente. Não podeis amar um segmento da sociedade e ao mesmo tempo despreocupar-vos com outros. O amor não se limita a uma só família, comunidade ou nacionalidade. É um sentimento, implantado por Deus nos nossos corações, que implica o preocupar-se com o bem do nosso vizinho; e, segundo Cristo, o nosso vizinho é todo aquele que necessita de ajuda.

Esta lei de Deus inclui o princípio do amor e o respeito mútuos. Cristo definiu isto como a regra de ouro.
«Façam aos outros como desejam que os outros vos façam.» (S. Lucas 6:31).

Deus promulgou essa lei de amor como uma protecção da individualidade e bem-estar da raça humana. Nas Sagradas Escrituras é mencionada como a «lei de Deus» a fim de diferenciá-la de outras leis que aparecem no Antigo Testamento, referidas como «leis de Moisés».

A  lei  de  Deus  é  assim  chamada  porque  não  foi  dada  oralmente,  mas  escrita  em  tábuas  de  pedra  pelo  próprio  Deus.
Os mandamentos da lei de Deus são dez e estão registados na Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 20, versículos 3 a 17.



OS DEZ MANDAMENTOS


1. «Não  tenhas  outros  deuses,  além  de  Mim.»

Deus pede o primeiro lugar nas nossas vidas e afectos.

2. «Não  faças  para  ti  imagens  esculpidas  representando  o  que  há  no  céu,  na  terra,  e  nas  águas  debaixo  da  terra.  Não  te  inclines  diante  de  nenhuma  imagem,  nem  lhes  prestes  culto,  porque  Eu,  o  Senhor,  teu  Deus,  não  tolero  que  tenham  outros  deuses  e  castigo  a  maldade  daqueles  que  Me  ofendem  até  à  terceira  e  quarta  geração  dos  seus  descendentes.  Mas  trato  com  amor,  até  à  milésima  geração,  aqueles  que  Me  amam  e  cumprem  os  Meus  mandamentos.»

Deus proíbe a idolatria em todas as suas formas, seja a adoração de imagens, pessoas, dinheiro, possessões mundanas ou qualquer outro tipo de ídolo.

3. «Não  faças  mau  uso  do  nome  do  Senhor,  teu  Deus,  porque  Ele  não  deixará  sem  castigo  os  que  fizerem  mau  uso  do  Seu  nome.»

Deus espera que sejamos reverentes em todos os assuntos pertinentes a Ele e à Sua adoracão. O Seu nome não deve ser usado para expressar um juramento ocioso e muito menos blasfemo.

4. «Recorda-te  do  dia  de  sábado,  para  o  consagrares  ao  Senhor.  Podes  trabalhar  durante  seis  dias,  para  fazeres  tudo  o  que  precisares.  Mas  o  sétimo  dia  é  dia  de  descanso,  consagrado  ao  Senhor,  teu  Deus.  Nesse  dia,  não  faças  trabalho  nenhum,  nem  tu  nem  os  teus  filhos  nem  os  teus  servos  nem  os  teus  animais  nem  o  estrangeiro  que  viver  na  tua  terra.  Porque,  durante  os  seis  dias,  o  Senhor  fez  o  céu,  a  terra,  o  mar  e  tudo  o  que  há  neles,  mas  descansou  no  sétimo  dia.  Por  isso,  o  Senhor  abençoou  o  dia  de  sábado  e  declarou  que  aquele  dia  era  sagrado.»

Deus designou um dia para o descanso e a adoração. Separou-o na própria criação para o bem-estar espiritual mais elevado do homem.

5. «Respeita  o  teu  pai  e  a  tua  mãe,  para  que  vivas  muitos  anos  na  terra,  que  o  Senhor,  teu  Deus,  te  vai  dar».

Deus espera que respeitemos e amemos os nossos pais, e que honremos os que têm autoridade.

6. «Não  mates».

Deus ensina-nos a respeitar a vida dos outros, e a não abrigar sentimentos de ódio e vingança.

7. «Não  cometas  adultério».

Deus deseja que sejamos puros em palavras, pensamentos e acções, evitando mesmo a aparência do mal.

8. «Não  roubes».

Deus exorta-nos a respeitar a propriedade alheia e a ser honrados nos nossos negócios e assuntos financeiros, como também nas nossas relações mútuas.

9. «Não  faças  uma  acusação  falsa  contra  ninguém.»

Deus quer que sejamos verdadeiros em todos os momentos e sob todas as circunstâncias.

10. «Não  cobices  a  casa  do  teu  semelhante:  não  cobices  a  sua  mulher  nem  os  seus  escravos  nem  o  seu  gado  nem  os  seus  jumentos  nem  coisa  nenhuma  do  que  lhe  pertence.»

Deus quer que estejamos contentes com o que nos deu. Deveríamos sentir-nos gratos pelo que temos e não albergar desejos desordenados.


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Durante as últimas décadas muitos dirigentes religiosos têm diminuído a importância das obrigações do homem para com Deus e os Seus Mandamentos. Esse abandono da lei de Deus trouxe como consequência o horrível estado de violência em que vive a nossa geração. Não se tem na devida estima os mandamentos de Deus. Foram esquecidos por tanto tempo, e por tanta gente!
Não obstante, Deus proveu um meio pelo qual os Seus planos originais para com o homem haveriam de ser cumpridos. Essa provisão consistiu na identificação de Deus com o homem, ao vir Deus à Terra em forma humana para demonstrar que a lei é santa, justa e boa. Essa identificação de Deus com o homem manifestou-se na pessoa do nosso Salvador Jesus Cristo. Satanás não pode acusar Jesus de nada. Ele sempre obedeceu aos mandamentos do Seu Pai ao longo de uma vida de contínua comunhão com Ele e dependência do Seu poder. Cristo, sem pecado, sofreu uma morte vicária para livrar o homem da sentença de morte.

Deus nunca alterou a Sua lei, mas fez provisão para salvar o pecador. Mediante a fé nos méritos do Seu sacrifício, e por Sua graça, o pecador muda totalmente a sua atitude para com Deus e a Sua lei. A vida que antes estava oposta a Deus, agora coopera com Ele para alcançar o objectivo de um carácter transformado. O coração que antes não se sujeitava à lei, agora deleita-se em fazer a Sua vontade. A natureza egoísta e rebelde de antes transforma-se numa natureza que ama e respeita o Criador e o próximo.

O milagre que se produz é assim descrito pelo apóstolo São João: «Nós sabemos que amamos os filhos de Deus se amarmos a Deus e cumprirmos os Seus mandamentos. O amor de Deus consiste em cumprirmos os Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são um peso.» (I S. João 5:2, 3).

O Senhor Jesus resumiu os Dez Mandamentos nestas palavras: «Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a alma, e com todo o entendimento. Este  é  que  é  o  primeiro  e  o  mais  importante  dos  mandamentos.  O  segundo  é  semelhante  a  este: Ama o teu próximo como a ti mesmo» (S. Mateus 22:37-39).

Quando se aceita a Cristo produz-se um «transplante» de coração: «Vou dar-vos um novo coração e um novo espírito. Em vez do vosso empedernido coração de pedra, vou dar-vos um coração humano obediente. Vou pôr o meu Espírito em vós e farei com que obedeçam fielmente às Minhas leis e aos Meus mandamentos que vos dei.» (Ezequiel 36:26, 27).

O sacrifício de Cristo não só nos oferece perdão, esperança e vida eterna, como também nos proporciona o poder necessário para viver uma vida em perfeita harmonia com a Sua vontade, segundo é revelada nos Dez Mandamentos.

Por Que Não Aceitar A Cristo Hoje

A Fim De Participar Dessa Bela Experiência

Agora E Para Sempre?


G. J. Christo in SINAIS dos TEMPOS

Citações Bíblicas extraídas da Tradução Interconfessional A BOA NOVA
Edição da DIFUSORA BÍBLICA (Franciscanos Capuchinhos) - 1999.