sexta-feira, 27 de agosto de 2010

           O QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DA FEITIÇARIA?


A Imagem representa Satanás e os seus anjos quando foram expulsos do Céu.

A feitiçaria é de origem muito antiga e está bem documentada na Bíblia. É descrita como uma prática abominável sob qualquer forma que seja praticada. O povo de Deus é severamente advertido contra ela (Êxodo 22:18; Levítico 20:6, 27; Deuteronómio 18:9-12; Isaías 8:19, 20); o mesmo se diga acerca dos pagãos (Isaías 47:9, 12). «Cansaste-te a procurar conselheiros; que se apresentem e te salvem os que dividem o céu por zonas, auscultando os astros para anunciar todos os meses o que te vai acontecer. Tornaram-se como a palha que o fogo devora; ... Assim será a sorte dos adivinhos, que te esforçavas por consultar desde a juventude. Cada qual fugirá para seu canto e nenhum te poderá salvar.» (Isaías 47:14, 15).

Examinemos brevemente a natureza da feitiçaria no seu contexto bíblico e as razões para as injunções contra ela. Dentre os muitos exemplos registados, examinaremos quatro no Antigo Testamento e os mais notáveis incidentes registados no Novo Testamento.

Moisés e os Magos Egípcios

A história da libertação dos Israelitas do poderoso Faraó é um emocionante drama na luta entre poderes sobrenaturais invisíveis. Por detrás das cenas registadas em Êxodo, capítulos 7 a 9, vemos os dois contestantes no grande conflito - Deus e Satanás. Tudo o que Deus faz, Satanás contrafaz para mal. Deus converte a vara de Aarão numa serpente, e os magos egípcios imediatamente contrafazem isso, mas com desastrosos resultados para eles. Deus converte a água do Nilo em sangue, mas os feiticeiros também contrafazem isso e assim sucessivamente na lista das grandes maravilhas de Deus para humilhar o altivo monarca egípcio e o seu poderoso reino. Apesar das suas contrafacções mágicas, os adeptos egípcios das artes ocultas são incapazes de encontrar um antídoto para as desastrosas pragas. São forçados a admitir: «Isto é o dedo de Deus.» (Êxodo 8:19).

Só Deus Revela o Futuro

A confrontação entre o rei babilónico Nabucodonosor e os seus astrólogos reais constituíu um teste para provar se a astrologia ou qualquer outra forma de arte mágica pode revelar acontecimentos futuros não registados. A astrologia não conseguiu ajudar o rei (que estava sofrendo de amnésia) a recordar o sonho. De novo Deus demonstrou por intermédio do Seu profeta Daniel que só Ele conhece o futuro, e o sonho e o seu significado são revelados ao rei. Os magos são forçados a admitir: «Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa semelhante de algum mago, ou encantador ou astrólogo. Porquanto a coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com os homens.» (Daniel 2: 10, 11, NIV).
Satanás não pode revelar o futuro: só Deus conhece o amanhã! «Ele revela o profundo e o escondido, conhece o que está em trevas, e com Ele mora a luz.» (Daniel 2:22). Só o Deus do céu pode revelar mistérios (Daniel 2:27, 28, NIV). Satánas, que controla os poderes das trevas, apenas pode revelar acontecimentos passados e presentes. Nem sequer pode revelar os incidentes de um sonho não descrito!

Balaão, Balac e a Maldição de Israel

Balaão de Petor, o venal feiticeiro, não só parece ter sido um profeta que se extraviou, mas foi também aparentemente um feiticeiro no sentido africano. Ele tinha grandes poderes ocultos. Estes derivam da sua personalidade (Números 22:6, 7, 17). Mas por mais esforçadamente que este extraviado profeta tenha procurado invocar as forças sobrenaturais para o ajudarem a amaldiçoar Israel, ele apenas pôde fazer o que Deus lhe disse que fizesse. As palavras que pronunciou foram as que Deus pôs na sua língua. Quatro vezes tentou amaldiçoar o povo de Deus enquanto o exasperado Balac, rei de Moab, contorcia as mãos em desespero e angústia à medida que saíam bênçãos dos lábios do homem subornado para amaldiçoar Israel. Contra a sua própria vontade, Balaão foi o instrumento de Deus para abençoar Israel e predizer o seu glorioso futuro. (Números 22:38; 23:11, 12, 25, 26, NIV). Ele estava sob o controle de um Espírito mais poderoso do que Satanás. 0 ímpio Balaão viu claramente acontecimentos futuros, ouviu as palavras de Deus e contemplou as visões do Todo-Poderoso. (Números 24:3, 4, NIV).

O crente cristão não pode ser danificado pela feitiçaria, porque Deus está com o Seu povo. (Números 23:21, 23, NIV.) O Seu anjo acampa-se ao redor dos que O temem e os livra (Salmo 34:7). O confiante filho de Deus está seguro contra a incursão de todos os agentes de Satanás. Nenhuma peste perniciosa de dia ou de noite, nenhumas conspirações e calúnias urdidas em qualquer momento, nenhuma praga ou desastre de qualquer sorte pode atingir os filhos de Deus sem o Seu consentimento (Salmo 91:1-16). Em todas as coisas Deus opera para o bem daqueles que O amam (Romanos 7:28). Nada pode separar Deus dos Seus filhos (Romanos 8:37-39) a não ser o pecado (Isaías 59:2; Romanos 6:22, 23). Só as nossas iniquidades nos podem separar de Deus e da vida abundante que Ele nos oferece desde já, e no futuro da mais gloriosa e plena vida prometida após a morte, na Segunda Vinda. É-nos garantido que depois viveremos felizes para sempre na casa do nosso Senhor (Salmo 23:6) como recompensa pela fé no único Deus vivo enquanto nos encontramos aqui e agora.

É interessante notar que quando Israel abandonou Deus e seguiu a falsa religião de Satanás chamada culto de Baal, colheu as maldições que Deus havia pronunciado sobre os idólatras (Salmo 106:14-43). Aquilo que Balaão deixou de conseguir por meio de sacrifícios e feitiçaria nos cumes montanhosos do Pisga e do Peor, conseguiu fazê-lo aconselhando Balac a levar os incautos Israelitas à idolatria e promiscuidade sexual associadas ao culto de Baal (Números 25:1-9; 31:16; Apocalipse 2:14).

A idolatria está associada com a feitiçaria e a superstição entre os pecados mortais que resultarão em condenação final. (Gálatas 5:20).
O encontro entre Saul e a feiticeira de Endor na véspera da sua batalha final com os Filisteus registada em II Samuel, capítulo 28, é claramente um caso de espiritismo - necromância, isto é, alegada comunicação com os mortos. A Bíblia ensina que isso é impossível, porque os mortos nada sabem - não têm conhecimento nem sabedoria alguma (Eclesiastes 9:5, 6; Salmo 146:4). Eles não louvam nem podem louvar a Deus (Salmo 115:17, 18); mas na ressurreição dos mortos ouvirão a voz de Deus: «Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.» (João 5:28, 29).

Satanás e os seus anjos caídos são os agentes activos no espiritismo e noutras manifestações de poderes ocultos. Esses espíritos de demónios executam actos inexplicáveis, como fazer com que objectos flutuem no ar, abrir e fechar portas misteriosamente, dobrar metal sem a intervenção de mãos ou utensílios humanos, e outras maravilhosas acções mágicas. O catálogo das suas maravilhas é infindável. (2 Pedro 2:4; Judas 6; Mateus 25:41). Estes espíritos maus ou demónios são superiores aos seres humanos e operam através de pessoas que permitem ser controladas por forças malignas para executar as suas obras de destruição.
Eventualmente sofrerão a sua predestinada destruição no fogo da condenação final (Apocalipse 20:9-15; 21:8), juntamente com aqueles que rejeitam o amor de Deus e seguem Satanás, o pai da mentira e originador de todas as formas de falsidade e engano. Os que seguem a idolatria e a feitiçaria (Gálatas 5:20); os que praticam as artes mágicas (Apocalipse 21:8; 22:15); os que praticam o espiritismo ou consultam médiuns e espiritistas, os mortos e outros meios ocultos (Isaías 8:19-22) são especificamente mencionados como sendo excluídos da Cidade Celestial (Apocalipse 21 e 22).

O conflito entre Cristo e Satanás pelo destino final dos homens entrou numa nova fase quando o próprio Criador Se tornou num membro da caída raça humana. Aqui vemos agora um combate diário frente a frente entre Jesus e o diabo. Dos 34 milagres registados nos Evangelhos, cinco dizem respeito a possessão demoníaca e exorcismo. A possessão demoníaca tem sempre sido uma manifestação comum das actividades de Satanás, e ainda continua a ser nos vários países do mundo. (Mateus 9:32-34; 12:22-45; Marcos 1:21-28; 5:1-20; 9:14-29).

A coragem de Jesus em Se opôr destemidamente ao Príncipe dos Demónios, mesmo em face de ameaças físicas contra a Sua própria vida, tem sido sempre um modelo para os cristãos quando têm de lutar contra os diabólicos poderes das trevas e as forças espirituais do mal. (Mateus 4:1-11; Marcos 1:23-34). Os cristãos devem sempre fortalecer-se no Senhor e no Seu excelso poder, revestidos de toda a armadura de Deus (Efésios 6:10-18). Este é o segredo do poder espiritual na grande luta contra a feitiçaria e todos os seus enganos.

Os mais notáveis incidentes que aparecem na Igreja primitiva em relação com o espiritismo são os seguintes:

1. 0 confronto do diácono Filipe com Simão, o grande feiticeiro, na cidade de Samaria (Actos 8:9-13).

2. Paulo e Barnabé reduzindo ao silêncio a oposição do encantador judeu Elimas (Bar-Jesus) em Pafos, na ilha de Chipre (Actos 13:6-12).

3. Paulo e Silas no exorcismo da jovem escrava que tinha espírito de adivinhação em Filipos (Actos 16:16-23).

4. As experiências de Paulo em Éfeso com os ambulantes exorcistas judeus; a conversão dos praticantes de artes mágicas e a fogueira de livros de magia chamados «Encantamentos Efésios» (Ephesia Grammata) e possivelmente também amuletos de feitiçaria, tudo no valor de cinquenta mil peças de prata (Actos 19:11-20).

O cristão deve diariamente fazer a sua escolha entre Cristo e Satanás (Mateus 9:23). Esta é a sua decisão. Se decide por Cristo, foi-lhe prometido poder e protecção contra todos os poderes do mal (Marcos 16:17, 18).

É real ou imaginária a feitiçaria? A evidência está perante nós. O diabo, o deus da demonologia, é tão real como os enganos que ele usa para colher nas suas malhas os estultos, os ingénuos e todos os que dizem: «Não há Deus.» (Salmo 14:1; 53:1). Jesus humanizou-Se para ser Emanuel - «Deus connosco». Ele venceu Satanás em todas as frentes, e aqueles que aceitam a promessa e o poder do evangelho farão, com a Sua ajuda, o mesmo.

Gus Solomons
Professor do Ensino Secundário, em Bulawayo, Zimbábue.



domingo, 22 de agosto de 2010

OS NOSSOS HERÓIS


PENSANDO NA VIDA


Imagem: Memorial Nacional aos Polícias Mortos em Serviço, em Washington, Estados Unidos da América.

Eu disse à Maggie que sairia por aproximadamente uma hora para resolver alguns assuntos pendentes. Quando voltei para casa, ela e as meninas vieram ao meu encontro no carro e me perguntaram se eu tinha ouvido as notícias. Disse-lhes que não. Ela contou-me que um boletim de notícias extraordinário na televisão anunciara que dois polícias de San Jose tinham sido atingidos com tiros: um morreu logo, e o outro estava em condições críticas. O noticiário não tinha dado detalhes nem citado os nomes dos polícias.
Senti a adrenalina a ser lançada por todo o meu corpo. Corri para dentro de casa e peguei no telefone. Nem me conseguia lembrar do número da central e fiquei frustrado quando deu o sinal de interrompido. Continuei a tentar até conseguir efectuar a ligação. Identifiquei-me e perguntei o que tinha acontecido.
Eles disseram-me os nomes dos polícias e deram-me alguns detalhes do tiroteio. Senti que as minhas forças se foram: um companheiro polícia e amigo tinha sido morto, e um outro estava gravemente ferido.
- Qual é o seu tipo de sangue? - Perguntou-me o oficial. - Eles precisam de transfusões de sangue durante a cirurgia.
Eu não tinha o tipo de sangue que eles precisavam. Desliguei o telefone sentindo-me impotente.

Os noticiários apelavam por sangue para o oficial ferido e logo, filas de carros estacionados se formaram do lado de fora do hospital. Eram cidadãos e polícias de outros distritos prontos para doar sangue. Durante toda a tarde, ouvi a rádio e a televisão procurando novas informações. O jornal das seis descreveu a cena do tiroteio e os eventos anteriores que o provocaram. Assisti à cobertura pela televisão do local do crime. O meu coração disparou quando a camara mostrou uma manta amarela sobre o cadáver do polícia. Debaixo dela, podia-se ver a inconfundível faixa branca na calça do uniforme. Do outro lado, um braço estendido, imóvel no chão. Aquilo não era Hollywood, era a vida real - e a morte!
A cena mudou para a cobertura ao vivo do lado de fora do hospital onde o outro polícia estava a ser operado. O repórter disse que tinha acabado de receber a notícia da morte do polícia durante a cirurgia.
Senti como se estivesse sonhando, ansioso por acordar logo e ver que aquilo não era real. Mas, no meu coração, sabia que não era um pesadelo. Dois polícias estavam mortos. Não eram os primeiros a morrer em serviço em San Jose, e eu sabia que não seriam os últimos. Porém, era a primeira vez que o departamento perdia dois polícias de uma só vez, e a forma violenta como tudo aconteceu chocou toda a cidade.

Olhei para a Maggie e para as meninas e pensei se ser polícia valia o risco presente em cada momento que saía de casa e ia para o trabalho. Era justo para elas que me arriscasse todos os dias, enquanto carregava o distintivo sobre o meu peito e a arma no coldre? Talvez todas as pessoas que, ao longo dos anos, me disseram que não fariam o meu trabalho nem por um milhão de dólares estivessem certas. Talvez o preço de ser um agente da autoridade fosse muito alto.
Mas, se fosse assim, quem seria agente? Quem estaria lá para responder aos chamados de ajuda quando os assaltantes atacavam ou quem encontraria crianças perdidas? Quem protegeria as estradas e as ruas? Quem estaria pronto a colocar-se entre o criminoso e o cidadão decente? Se não fosse eu, quem seria?
Sabia que não poderia esperar que outra pessoa se tornasse um polícia se eu mesmo estava relutante - especialmente tendo a certeza de que ser polícia era a vontade de Deus para mim.
Estava seguro de poder descansar na sabedoria da Sua vontade.

O funeral dos dois polícias aconteceu seis dias depois. Alguns meses antes, eu tinha sido guarda de honra no funeral de outro polícia de San Jose que morrera em serviço - num acidente de mota - e, agora, novamente, tinha a mesma função. Ainda me podia lembrar da dor que sentira pela sua perda durante o primeiro funeral. E lá estava eu de novo, usando o meu uniforme, na mesma Igreja.
Havia, agora, dois caixões cobertos com duas bandeiras e dois companheiros mortos nas ruas que tinham jurado defender. Dois polícias levantaram-se, naquela manhã, pensando que seria somente mais um dia no cumprimento do dever: ajudando pessoas, fazendo interrogatórios e aplicando multas. Para eles, talvez fosse outro dia para rir com outros polícias durante um breve intervalo da manhã; nenhum deles pensou que o seu turno de trabalho terminaria num tiroteio e que acabariam mortos.

Enquanto seguíamos os caixões até ao auditório, pensei na minha rotina diária, todas as manhãs, antes de ir para o serviço:
Estudar a Bíblia e orar; pegar o almoço e o bilhete que a minha filha escreve para mim todos os dias; despedir-me da Maggie; ir para o carro e piscar as luzes três vezes como sinal de que "eu amo vocês"; então, acenar para elas e ir embora. Raramente penso na possibilidade de não voltar para casa naquela noite ...

Levou cerca de 30 minutos para que 4.500 polícias de mais de 200 delegacias de toda a Califórnia entrassem na igreja. Alguns ficaram no hall de entrada, outros, do lado de fora, e outros ouviram o sermão pelos alto-falantes.
O polícia capelão fez uma pregação apropriada ao momento. Um polícia levantou-se e prestou um tributo ao seu amigo. Quando se sentou, a esposa de um dos oficiais mortos foi à frente e começou a cantar:

«Se paz, a mais doce, me deres gozar.
Se dor, a mais forte sofrer.
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber,
Que feliz com Jesus sempre sou.»

Enquanto ouvia as palavras desse hino, um dos meus favoritos, sabia que o meu espírito estava bem. A dor da perda ficaria presente por longo tempo, as lembranças permaneceriam, e as perguntas sobre as tragédias continuariam sem resposta, mas Deus ainda estava no controle, para sempre e sempre.

O culto terminou, e milhares de polícias passaram pelos caixões. Muitos pararam, saudaram os companheiros e saíram para esperar do lado de fora da Igreja. Sendo um dos guardas de honra, ajudei a dobrar as bandeiras que seriam dadas ao nosso polícia chefe, que as entregaria aos familiares. Assim que o som de uma salva de 21 tiros se dissipou, foram ouvidas cornetas. As notas ecoaram pelas montanhas como se um corneteiro distante respondesse ao tributo aos mortos. Novamente, me lembrei do adeus ao polícia morto alguns meses atrás: as Escrituras foram lidas, cânticos foram entoados, homenagens foram feitas, armas foram disparadas, a bandeira dobrada foi entregue, e soaram as cornetas.

Agora, as últimas lágrimas correram dos olhos e tocaram o chão como o orvalho da manhã. Em silêncio, pensei sobre a morte. Descobri que esses pensamentos aproximavam-me de Jesus, o Doador e Guardião da Vida.
As palavras ressoaram dentro de mim: "Sou feliz com Jesus."

David R. Johnson
Histórias para o Coração do Homem (Adaptado)




COMPROMISSO DO BOMBEIRO

Comprometo-me
com a Preocupação com os Outros
Comprometo-me

com a Disponibilidade para ajudar quem precisa
de mim

Comprometo-me com a Coragem:
Coragem para enfrentar e conquistar os meus medos
Coragem para compreender e compartilhar
o Sofrimento daqueles com quem contacto no meu
Trabalho Diário

Comprometo-me com a Força -
Força de Espírito para suportar os fardos
que possam ser colocados nos meus ombros
Força Física para poder levar para a Segurança
os que estão a meu cargo

Comprometo-me
com a Sabedoria para Liderar,
A Compaixão para Confortar
E a Capacidade para Servir desinteressadamente



       SERVIR, Junho 2008

     Associação dos Bombeiros
Voluntários de Agualva-Cacém
«Sempre Disponíveis:
                                Conte connosco»

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CRISTO, O CENTRO DA BÍBLIA



Depois de ler a Bíblia 69 vezes, João N. Loughborough, que exerceu fecundo ministério evangélico na Europa, África e Oceania, afirmou ter encontrado na Escritura Sagrada 3 569 promessas divinas, sendo 2 527 para o presente.
Dentre as mais frequentes promessas dadas para alento do homem, encontram-se as referentes a Cristo e ao Seu propósito de resolver o problema da desobediência (o pecado). Assíduos pesquisadores e teólogos de todos os tempos insistem em que a Bíblia está repleta de referências a Cristo, directa e indirectamente, através de todo o Velho Testamento. «As profecias messiânicas registadas no Velho Testamento foram um fio condutor da esperança no decurso de séculos», diz o teólogo Dr. Daniel H. Dupuy.
Referindo-se à presença constante de Cristo em toda a Bíblia, alguém afirmou que «Ele é o Siló, em Génesis; o Eu Sou em Êxodo, a Estrela e o Cetro em Números; a Rocha em Deuteronómio; o Capitão do Exército de Jeová em Josué; o Redentor em Job; o Senhor e Pastor de David; em Isaías Ele é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; em Jeremias Ele é a nossa Justiça; em Daniel 13 o Messias; em Zacarias Ele é o Renovo; em Ageu é o Desejado de Todas as Nações; no Apocalipse Ele é o Alfa e o Ómega e também a brilhante Estrela da Manhã.»

PROFECIAS E CUMPRIMENTO

A seguir, apresentam-se alguns dos muitos textos proféticos do Velho Testamento referentes a Cristo, escritos vários séculos antes do nascimento do Salvador, cujo cumprimento, na vida de Jesus, é matemático segundo o relato dos Evangelhos.

Nascimento de uma Virgem - «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamarás Emanuel.» Isaías 7:14.
Cumprimento - «Ora, tudo isto aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um Filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus Connosco)» S. Mateus 1:22, 23.

Local do nascimento - «E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti Me sairá O que há-de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade». Miquéias 5:2.
Cumprimento - «José também subiu da Galileia, ... para a Judeia a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, e ela deu à luz o seu Filho primogénito, enfaixou-O e deitou-O numa manjedoura porque não havia lugar para eles na hospedaria.» S. Lucas 2:4-7.

Perseguição e pranto - «Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem» Jeremias 31:15.
Cumprimento - «Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente, e mandou matar todos os meninos em Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo, do qual com precisão, se informara dos magos. Então se cumpriu o que fora dito, por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem.» S. Mateus 2:16, 17.

A vinda do Precursor - «Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo a vereda a nosso Deus.» Isaías 40:3.
Cumprimento - «Este foi o testemunho de João, ...Eu não sou o Cristo. ...Eu sou a voz que clama no deserto.» S. João 1:19, 20, 23.

Missão de Jesus - «0 Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu, para pregar boas-novas aos ... quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; ...a consolar todos os que choram.» Isaías 61:1, 2.
Cumprimento - «Enviou-os ao Senhor para perguntar: És Tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?
Quando os homens chegaram junto d'Ele, disseram: João Baptista enviou-nos para Te perguntar: És tu aquele que estava para vir, ou esperaremos outro?
Naquela mesma hora curou Jesus a muitos de moléstias e flagelos e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.
Então Jesus lhes respondeu: Ide, e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres anuncia-se-lhes o evangelho.» S. Lucas 7:19-22.

A Rejeição - «Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e d'Ele não fizémos caso.» Isaías 53:3.
Cumprimento - «Estava no mundo e o mundo foi feito por intermédio d'Ele, mas o mundo não O conheceu. Veio para o que era Seu e os Seus não O receberam.» S. João 1:10, ll.

Sofrimento - «Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste? ...Todos os que Me vêem zombam de Mim; afrouxam os lábios e meneiam a cabeça: Confiou no Senhor! Livre-O Ele, salve-O, pois n'Ele tem prazer ...Meu coração fez-se como cera, derreteu-se-Me dentro de Mim ...Uma súcia de malfeitores Me rodeia; traspassaram-Me as mãos e os pés ...Repartem entre si as Minhas vestes, sobre a Minha túnica deitam sortes.» Salmo 22:1, 7, 8, 16, 18.
Cumprimento - «Vestiram-n'O de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E O saudavam dizendo: Salvé Rei dos judeus. Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam n'Ele e, pondo-se de joelhos, O adoravam. ...Com Ele crucificaram dois ladrões, um à Sua direita, e outro à Sua esquerda. ...À hora nona clamou Jesus em alta voz: 'Eloí, lamá sabactâni?' Que quer dizer: 'Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?' ...Jesus, dando um grande brado, expirou.» S. Marcos 15:17-19, 27, 34, 37.

Sepultamento - «Designaram-Lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na Sua morte.» Isaías 53:9.
Cumprimento - «Caindo a tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José ...Este foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lho fosse entregue. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho, e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha.» S. Mateus 27:57-60.

Ressurreição - «Pois não deixarás a Minha alma na morte, nem permitirás que o Teu Santo veja a corrupção.» Salmo 16:10.
Cumprimento - «Porque buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.» S. Lucas 24:5, 6.


BÍBLIA, A CARTA DE DEUS

Um dos mais comoventes apelos para a pesquisa bíblica, considerando que a Escritura, acima de tudo, revela a vida do próprio Cristo, foi feito pelo piedoso Gregório Magno (falecido em 604 AD) ao seu amigo Teodoro:

«Que outra coisa é a Sagrada Escritura senão uma carta que o Senhor Todo-Poderoso quis, por Sua bondade, dirigir à Sua criatura? Por certo, em qualquer lugar ou situação em que te encontrares, se recebesses uma carta do imperador, imediatamente, sem a menor dilação, a lerias; nem te darias repouso algum, nem dormirias, antes de saber primeiro o que a majestade imperial te ordenava. Pois, havendo-te enviado o Imperador do Céu e Senhor dos homens e dos anjos as Suas cartas nas quais trata da tua própria vida, como te descuidas em lê-las, e não manifestas ardor e prontidão em saber o que elas contêm? Por isso te incumbo que te apliques a este estudo com a maior dedicação, e que medites cada dia nas palavras do teu Criador. Aprende, pela Palavra de Deus, que pulsa contigo o coração de Deus!»

Ivo Santos Cardoso
Revista  SINAIS DOS TEMPOS
Publicadora SerVir
COMO A PALAVRA DE DEUS É INFALÍVEL!!!


sexta-feira, 6 de agosto de 2010



PENSAMENTOS







«Não gaste o seu precioso tempo a perguntar: "Porque não vivemos num mundo melhor?" Seria tempo perdido. O que deve pensar é: "O que devo fazer para melhorar o mundo?" Para essa pergunta há resposta.» - Leo F. Buscaglia









«A lista dos sete pecados mortais: Riqueza sem Trabalho; Prazer sem Consciência; Conhecimento sem Carácter; Negócio sem Moralidade; Ciência sem Humanidade; Adoração sem Sacrifício; Política sem Princípios.»
- Mahatma Gandhi








«Se houver retidão no coração, haverá beleza no carácter. Se houver beleza no carácter, haverá harmonia no lar. Se houver harmonia no lar, haverá ordem na nação. Se houver ordem na nação, haverá paz no mundo.» - Confúcio








«A maior parte das gaivotas não se querem incomodar e aprender mais do que os rudimentos do voo, como ir da costa à comida e voltar. Para a maior parte das gaivotas o que importa não é saber voar, mas comer. Para esta gaivota no entanto, o importante não era comer, mas voar.» - Fernão Capelo Gaivota







«Não consigo imaginar um lar sem risos, um mundo tão destituído de humor que jamais haja uma risada ou gargalhada. O riso é a pulsação do nosso lar. É o combustível do amor que partilhamos e o interruptor da luz que irradiamos. O riso guia-nos, liga-nos e por vezes ajuda a libertar-nos de atribulações e desgraças.» - Bob Talbot








«Mesmo que ao meio-dia a rosa perca a beleza que teve de madrugada, a sua beleza naquele momento foi real. Nada no mundo é permanente, e somos tolos em desejar que uma coisa perdure. Mas seríamos mais tolos se não a apreciássemos enquanto a temos.» - Somuset Maugham








«Todos nós possuímos duas filosofias: uma cujos princípios morais quebramos pelo nosso comportamento, devido à nossa fraca força de vontade. E outra, mais humana, com a qual nos consolamos das nossas fraquezas e fracassos.» - Julio Torri








«Pela eternidade perdura o homem que vive por Cristo; que se deixa por Ele guiar como uma pétala na corrente. Eternamente dura a lealdade de Deus. Eternamente o Seu amor. Para todo o sempre a vida de delícias que nos promete.» - Trecho de Letra de Música Cristã








«Prefiro confiar demasiado e por isso ter uma desilusão do que estar sempre desconfiado. De facto, no primeiro caso, sofro apenas o momento da desilusão, e no segundo, sofro constantemente.» - Paul Gauguin









«Talvez não possamos ganhar, mas se não tentarmos é que perdemos na certa. Não podemos ficar a pensar em todo o trabalho que vamos ter, sob pena de acharmos que a coisa é impossível de conseguir. É preciso olhar em frente, sem nunca tirar os olhos do objectivo.» - Alan Kulwickai








«Aqui estava um homem - Martin Luther King - que, contra perseguições e ameaças, foi capaz de se manter erguido por aquilo que acreditava ser justo: Tolerância Racial, Justiça Social e Mudança, mas sem violência.» - Hillary Clinton









«Sonho com o dia em que a fraternidade não precise de publicidade, com o dia em que premiar a solidariedade seja tão ridículo como uma condecoração por nos levantarmos da cama todas as manhãs.» - Daniel Mich