segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

MAIS DO QUE VIOLÊNCIA! PERVERSIDADE!


COMO PROTEGER O SEU FILHO DO ABUSO SEXUAL

Sinais a Procurar e O Que Dizer aos Vossos Filhos

Parece-nos que ouvimos muita coisa sobre o abuso sexual de crianças, através de amigos, da televisão, e dos jornais. Sabe como é: "Ouviste falar do... Ele foi preso por molestar uma menininha." Ou talvez um rapazinho.

Estas notícias levantam questões muito sérias. Quem são estas pessoas chamadas 'molestadores sexuais' ou 'pedófilos'? É possível identificá-los com antecedência? O que é que devemos dizer aos nossos filhos que ajude a protegê-los de uma coisa tão horrível?

Durante as últimas décadas, muitos autores pegaram no assunto do abuso sexual sem escreverem detalhadamente sobre quem o faz. Mas os investigadores estão a pôr a descoberto muita informação que poderá ajudar os pais, professores, ou apenas bons cidadãos. Muitas das seguintes informações foram dadas em primeira mão num artigo de investigação intitulado Prevenção do Abuso Sexual de Crianças. O que os Pedófilos nos Dizem", da autoria de Browne e Kilcoyne, publicado na Child Abuse and Neglect. Browne e Kilcoyne relatam aquilo que 91 pedófilos lhes disseram.

A maior parte dos molestadores tem entre 30 e 42 anos. Metade deles era casado na altura em que cometeu essas ofensas. Trinta e cinco por cento tinham profissões sólidas; 93% só abusavam de crianças e 30% já tinham abusado de 10 vítimas ou mais. As meninas eram o alvo de 58%, só rapazes apenas 14%, e 28% molestavam tanto meninas como rapazes. Um terço dos pedófilos foi preso por abusarem dos seus próprios filhos, outro terço não conheciam as suas vítimas; e o terço restante eram familiares ou amigos. Todos os molestadores eram homens.

Os molestadores de crianças revelam que uma característica que normalmente procuram numa vítima é a falta de auto-confiança. "Pode-se detectar uma criança que não tem confiança própria e fazer dela um alvo elogiando-a e dando-lhe atenção positiva." Todos eles procuraram, ainda, uma criança com quem pudessem desenvolver um relacionamento. "A não ser que a criança e eu gostemos um do outro e nos achemos atraentes, nada se conseguirá. Tenho de sentir que sou importante e especial para a criança e que lhe estou a dar o amor que ela necessita e não tem."

Muito frequentemente, procuram as suas vítimas em lugares públicos e depois tentam ser aceites nas suas casas. As vítimas são encontradas, muitas vezes, nas escolas, nos parques de diversão, centros comerciais, arcadas - todos os lugares onde as crianças se juntam.

Lugar e Estratégia do Abuso

Os abusos têm lugar, na sua maioria, na casa dos molestadores (61%), na casa da criança (49%), ou fora de portas (44%).

Por ordem decrescente de frequência, as estratégias usadas pelos pedófilos são:

Brincar e ensinar actividades.
Isolar a criança tomando conta dela.
Dar uma boleia para casa.
Oferecer compreensão ou amor.
Ganhar a confiança da família da criança.
Muitos oferecem-se para jogar com as crianças ou para lhes ensinar algum desporto.
As pessoas que tomam conta da criança começaram por falar de sexo com a vítima,
oferecendo-se para lhe dar banho ou para a ajudar a vestir-se.
Também dizem à criança que o acto sexual será bom para ela e para a sua educação,
que é isso o que fazem as pessoas que se amam.

Quase todos os molestadores disseram que, assim que desenvolvem uma estratégia, a usam sempre que contactam a sua vítima.

O Primeiro Contacto Sexual

Durante o contacto sexual inicial os pedófilos falam sobre sexo, utilizam toques acidentais, dão prendas (subornos), ou usam persuasão verbal. Só em 19% dos casos é que a força física foi usada no primeiro contacto. A maior parte dos molestadores iniciam o abuso testando a reacção da criança ao sexo, falando sobre sexo, usando materiais sexuais, ou aumentando subtilmente os toques sexuais. Se a criança reagir à menção do sexo, os abusadores retraem-se, esperam algum tempo, e voltam, aos poucos e com gentileza, a falar de sexo. Apenas um quarto dos molestadores ameaçaria a criança com algum dano físico, caso ela não coopere. O relacionamento abusivo mantinha-se quando o molestador ameaçava terminá-lo ou ameaçava culpar a criança vitimada.

Os pedófilos preferiam, muitas vezes, as crianças aos adultos, porque as crianças são menos ameaçadoras e porque estavam à procura de algo 'novo' num relacionamento. Metade dos ofensores achou que as vítimas não ficaram angustiadas ou em sofrimento devido ao incidente e quase dois terços temiam que a criança os denunciasse.

Recomendações aos Pais e Professores

Os molestadores sugerem que os pais e os professores necessitam de instruções específicas sobre o que dizer às crianças. "As crianças são fáceis de enganar quando não têm a mínima ideia do que eu estou a tentar fazer". Dizem ainda que "as crianças deviam evitar sítios isolados, remotos. À noite, não brinquem em vãos de escada ou ruas desertas; nunca brinquem às escondidas sozinhos - escondam-se em grupos."

Eles recomendam que "as crianças são demasiado crédulas e devem ser avisadas de que nem toda a gente merece confiança", e que as crianças deviam dizer quando alguém as tenta enganar: "faça sugestões estranhas ou fale sobre sexo ou pareça tocar-lhes ou roçar-se nelas acidentalmente." Os pedófilos dizem que raramente se dirigem a grupos de crianças.

Nunca deixe que os seus filhos vão a uma casa de banho pública sozinhos. "Um bom lugar para se fazer uma espera é nos restaurantes do tipo hamburger. Especialmente os rapazinhos, vão sozinhos às casas de banho, e nunca esperam que alguém tente tocar-lhes. Muitas vezes, as crianças ficam demasiado embaraçadas até para gritarem." Os criminosos dizem que os pais deviam ensinar os filhos a "saírem da casa de banho a gritar se alguém tentar tocar-lhes."

"A melhor altura para contactar as crianças é quando regressam sozinhas a casa, a pé, vindos da escola." "Nunca devem aceitar boleias." "As crianças são muito confiantes. De início pergunto-lhes as horas. E rapidamente ganho a sua confiança. É difícil para elas afastarem-se." "Tento parecer respeitável pois isso engana as crianças." "Devem ser ensinadas que se forem seguidas devem correr para alguma casa e bater à porta, a gritar."

As pessoas que tomam conta de crianças dizem que "as crianças caem sempre por alguma ideia que as deixe ficar a pé até mais tarde, se brincarem a um jogo secreto com elas." Os pais devem tomar medidas especiais para se certificarem de que conhecem bem a baby-sitter, que verificaram as referências dadas, e que dizem aos filhos quais as perguntas que farão sobre ela quando regressarem a casa.

Os pais também devem ter cuidados com familiares e outras pessoas que parecem muito carinhosos. Alguns molestadores declaram que abusam das crianças na mesma sala em que estão os pais, sem que ninguém dê por isso. Deve-se ensinar as crianças a diferença entre um 'toque bom' e um 'toque mau'. Dizer-lhes que têm todo o direito de não ficarem ou estarem com alguém com quem não se sintam bem. Um pedófilo disse que as crianças que são muito castigadas, são os alvos mais fáceis: "Dou-lhes amor."

Sugerem que as mães sozinhas são as mais fáceis - "a mãe está cansada por trabalhar demasiado e agradece quando eu fico algum tempo com os miúdos."
Os molestadores recomendam que os pais e professores devem "acreditar nos miúdos". Ensinem-nos a contar aos seus pais sempre que alguém lhes toque acidentalmente.

Dr. Gary Hopkins, Professor Investigador, Director do Centro de Pesquisa para a Prevenção e do Centro de Pesquisa do Impacto dos Meios de Comunicação da Universidade de Andrews, Michigan, EUA  in  Saúde & Lar (Links 4LS).


A INOCÊNCIA


"Uma menininha, diariamente, vai e volta andando para a escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens se estarem formando
ela faz o seu caminho diário para a escola.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram, os raios e os trovões.
A mãe pensou que a sua filhinha poderia ter muito medo no caminho
de volta, pois ela mesma estava assustada com os raios e os trovões.
Preocupada a mãe, rapidamente entrou no seu carro
e conduziu pelo caminho em direcção à escola.
Logo ela avistou a sua filhinha andando. Mas a cada relâmpago,
a criança parava, olhava para cima e sorria.
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa perguntou:
- O que estás fazendo?
E a garotinha respondeu:
- Sorrindo! Deus não pára de tirar fotografias minhas!"


Deixai vir a Mim as crianças, e não as impeçais, porque das tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele. E, tomando-as nos Seus braços, as abençoou, pondo as mãos sobre elas. Marcos 10:14-16

E qualquer que receber em Meu nome uma criança tal como esta, a Mim me recebe. Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse nas profundezas do mar. Mateus 18:5, 6

Castigarei os que gostam de ... praticar actos imorais. Eu os castigarei pelo que têm feito. Eu, o Senhor Eterno, falei. Ezequiel 11:19, 21

Mas Deus Também Diz:


Eu lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente. Ezequiel 36:26
Dar-vos-ei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne.
Noutra versão bíblica

Oxalá o homem/mulher queira e deixe ser ajudado por Deus!

Deus ama-o! Aceite a boa mensagem do cântico - Ele Vai-te Alcançar - Links 5M


domingo, 15 de janeiro de 2012

COMO DESFRUTAR DE PAZ INTERIOR





No íntimo do coração de todo o ser humano há sempre um anelo intenso de paz e de permanente segurança.

Em busca da paz, algumas pessoas entregam-se aos prazeres sensuais como o uso de drogas alucinógenas, perversão sexual, glutonaria, embriaguez, etc.

Outros buscam-na acumulando vastas riquezas. Há os que crêem que alcançarão essa paz interior mediante a aquisição de conhecimentos, realizando viagens, praticando desportos e, às vezes, adoptando uma religião. Mas todos esses esforços humanos produzem sempre os mesmos resultados: frustração, desespero e revolta.

As Sagradas Escrituras ensinam-nos que no princípio Deus criou o homem à Sua divina imagem (Génesis 1:27). A criação do homem foi o acto culminante do poder criador de Deus no planeta Terra. Deus criou um homem perfeito, santo, de configuração harmoniosa, e em perfeita paz consigo mesmo e com o seu próximo. Pela sua aparência exterior, carácter moral, sensibilidade espiritual e capacidade intelectual, o homem era um reflexo de Deus. Num sentido relativo, o homem foi feito como Deus. E foi criado com a capacidade de poder viver para sempre na companhia do seu Deus.

A tragédia do pecado interrompeu abruptamente esta perfeita condição de homem semelhante a Deus. A súbita aparição do pecado neste planeta produziu mudanças profundas e de enormes consequências para a raça humana.

Toda a família humana, tanto pela sua própria natureza como por escolha própria, ficou debaixo do pecado. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" Romanos 3:23. E "o salário do pecado é a morte" Romanos 6:23.

No seu estado de depravação espiritual e moral, o pecador tem buscado em vão encontrar a salvação. Todos os esforços humanos para alcançar paz interior e restauração têm-se demonstrado equivocados e infrutíferos.

A salvação só se consegue por meio da graça de Deus, que opera através da fé.
"Não por obras, para que ninguém se glorie" Efésios 2:9.

Se   fosse   possível   ao   pecador   obter   a   salvação   mediante   esforços   humanos,
não   teria   havido   necessidade   do   sacrifício   de   Cristo   na   cruz.

A total incapacidade do homem para redimir-se a si próprio está claramente exposta em Romanos 3:10-14, 24-26.

A RESTAURAÇÃO GARANTIDA EM CRISTO


Contemplada desde a divina perspectiva de Deus, a raça humana tem uma feliz e gloriosa alternativa perante a separação e a morte. Esta é a reconfortante e bendita certeza interior do perdão, libertação e restauração à imagem de Deus.

Nenhuma outra coisa, senão a obediência, pode satisfazer os requisitos da Santa Lei de Deus. Dado que o homem é totalmente incapaz de prestar perfeita obediência mediante os seus próprios esforços, Cristo tornou-Se voluntária e vicariamente o Substituto, o Perfeito Sacrifício, e o Dom de Deus para a salvação do homem. João 3:16.

Num emocionante acto de insuperável amor e graça, Deus entregou-Se decididamente à tarefa de garantir a restauração total de todo o membro da raça humana que creia no Seu Poder Salvador e O Aceite de todo o coração.

A primeira etapa desta restauração chama-se JUSTIFICAÇÃO.

Na Justificação afirma-se a eficácia do Plano Redentor de Deus.

Em Romanos 5:1 destaca-se o profundo segredo da paz interior que o homem encontra em Deus.

"Justificados, pois, pela fé, temos paz com Deus."

Isto significa que quando o crente é Justificado pela generosidade de Deus, ocorre na sua vida algo de radical, instantâneo e completo.

O primeiro passo fundamental na justificação é crer em Jesus Cristo como o único Salvador do homem. O crer em Jesus Cristo não é simplesmente crer no que Ele diz como sendo verdade absoluta. É, antes, render totalmente o nosso ser, pela fé, entregando-o nas mãos de Cristo mediante a plena Aceitação da Sua Soberania sobre as nossas vidas.

Deus justifica o crente num acto instantâneo e completo. O ser justificado, de acordo com o significado básico da palavra, é "estar bem" com Deus. Em determinado momento, o pecador está perdido, desesperançado e numa condição totalmente inaceitável. Mas no momento seguinte, mediante uma miraculosa demonstração de divino amor e de graça, o mesmo pecador torna-se aceitável e está justificado, livre e cheio de esperança e segurança.

Desde que o pecador aceita a Cristo pela fé, nesse mesmo instante é 'feito justo' ou 'declarado justo', ou 'considerado justo', por Deus. O crente não é agora apenas um pecador absolvido mas também um Filho totalmente Restaurado e Reconciliado com o seu Pai Celestial.

A justificação não é apenas uma absolvição, mas também uma aprovação.
Não apenas um acto de perdão, mas uma promoção a um novo estado.
O perdão vem sempre acompanhado de restauração.
Por meio da Justificação, o pecador chega de novo a 'estar de bem' com Deus
para começar uma nova vida vitoriosa em Cristo.


O RESULTADO AUTOMÁTICO DA JUSTIFICAÇÃO



Romanos 5:1 é um elemento fundamental das boas novas do evangelho de salvação. Assegura à humanidade a infinita disponibilidade e idoneidade de Deus para salvar ampla e totalmente a todos os que crêem. "Justificados, pois, pela Fé, temos Paz com Deus, Por nosso Senhor Jesus Cristo."

O tempo verbal, 'temos', implica claramente que: Os Que São Justificados Pela Graça De Deus Desfrutam De Paz Interior, De Verdadeira Serenidade E Absoluta Segurança, Como Uma Realidade Presente.


A profunda satisfação do crente ao saber:

               que está perdoado
               que está bem com Deus
               que está livre de condenação
               que foi declarado filho de Deus
               que tem a promessa da vida eterna
               é razão mais do que suficiente para que possa desfrutar de Paz Interior.


A serenidade imperturbável que produz a Justificação, acrescenta novas dimensões ao crente justificado. Como o mel que flui das colmeias, a Paz, o Gozo, a Paciência e a Esperança fluem livre e progressivamente da vida dos que são Justificados pela graça de Deus. Romanos 5:1-5.

Outra razão para desfrutar da Paz Interior que produz a Justificação, é o facto de que todos os que aceitam a Graça Salvadora de Deus estão Completos em Cristo. Colossenses 2:10.

Estar completo supõe:

               Limpeza Completa (Colossenses 2:11)
               Completo Perdão (Colossenses 2:13)
               Completa Liberdade em Cristo (Efésios 1:19 até Efésios 2:6)
               Completa Justificação (Romanos 5:1, 19; Colossenses 2:14).


Os que crêem não estão meio limpos, ou meio perdoados, ou meio justificados. A obra que Deus faz é Eficaz, Completa e está Garantida pelo Precioso Sangue de Cristo.

Em Vista Desse SUFICIENTE E VICÁRIO SACRIFÍCIO DE CRISTO, Já Os Pecadores Não Têm Que Morrer Pelos Seus Pecados, Visto Que Ele Sofreu Na Cruz O Castigo Do Pecador.

Escreveu o apóstolo João: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus, não tem a Vida" I João 5:11, 12.

O Aceitar Humildemente Esta Sublime Oferta É Ser Justificado Pela Graça Infinita De Deus.

E  SER  JUSTIFICADO  É  TER  PAZ  COM  DEUS  MEDIANTE  JESUS  CRISTO.

A Fórmula É Muito Simples: "Crê No Senhor Jesus Cristo E Serás Salvo, Tu E A Tua Casa" Actos 16:31.

Jorge Brown



Ainda pode ouvir o bonito cântico - Justificado - Links 5M

domingo, 1 de janeiro de 2012

O PODER DA ESPERANÇA


O barco virou-se com quatro homens dentro - todos eram atletas profissionais, jogadores de futebol. Um deles, Nick Schuyler, foi encontrado dois dias depois, agarrado ao casco da embarcação, praticamente inconsciente, e vestindo o seu colete salva-vidas. Os outros nunca foram encontrados.
Depois de ter recuperado totalmente a consciência no hospital e de ter explicado como as coisas aconteceram, as buscas pelos outros três homens cessaram. Schuyler disse aos investigadores que depois de quatro horas naquelas águas geladas - e estando cientes de que o grupo não conseguiria emitir um sinal de socorro que ajudasse os socorristas a localizar a sua exacta posição - os outros três perderam a esperança de virem a ser encontrados. Despiram os seus coletes e deixaram-se afundar nas profundas e frias águas.

Mas Schuyler nunca perdeu a esperança. Ele referiu que acreditava que iria ser resgatado. Os médicos afirmam que foi um milagre ele conseguir manter-se vivo durante todo aquele tempo - 48 horas - dentro de água, a uma temperatura de 17°C. Há força na esperança!

A FORMA COMO PAULO TRATA O ASSUNTO


Enquanto pesquisava sobre o tema da esperança, fui conduzido a um texto familiar que se encontra no livro de I Coríntios. Paulo diz: "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor" (I Coríntios 13:13).

A palavra 'esperança', que se encontra no meio deste trio, aparece 128 vezes na Bíblia, sendo que Paulo a usa 41 vezes nas suas epístolas. Este capítulo de Coríntios diz-nos como tudo perde importância em comparação com o amor - sejam as profecias, as línguas, seja o conhecimento ou outra coisa qualquer. Mas ainda que o amor seja 'o maior', Paulo também afirma que a 'fé' e a 'esperança' fazem parte dos três grandes que 'permanecem', os três grandes que persistem depois de todos os outros dons e de todas as outras qualidades se desvanecerem.

No entanto, nesta trilogia, a esperança parece ser aquela que não faz muito sentido. Conseguimos perceber a fé - afinal de contas qualquer Cristão sabe que "sem fé, é impossível agradar-Lhe (a Deus)", como é dito em Hebreus 11:6. E toda a gente parece compreender naturalmente o lugar e a importância do amor - a graça que, segundo Jesus, permite que todos saibamos que somos Seus discípulos (João 13:35).

Mas a esperança - como é que se enquadra aqui? Parece quase fora do lugar. Mas não está.

Há algo relacionado com a nossa maneira de ser, algo na nossa psique (alma) que se alimenta da esperança; e o Deus que nos criou sabe disso. Há uma qualidade intangível nela, mas ainda assim há algo de muito real também. Na verdade, Paulo relembra-nos que "em esperança somos salvos" (Romanos 8:24). A palavra deriva do grego elpis e está relacionada com a noção de expectativa.

Quando decidi pedir a minha mulher em casamento, escolhi o restaurante, fiz as reservas com duas semanas de antecedência, fui ao restaurante uma semana antes, escolhi uma mesa em particular e num local especial e, depois, sai para escolher o relógio que lhe daria como prenda de noivado. Eu tinha esperança! Pensei na forma como decorreria o momento, ensaiei aquilo que iria dizer e depois pensei qual seria a resposta dela. Pensei que ela iria dizer que sim - tinha quase a certeza de que ela diria que sim - mas não tinha provas concretas de que aceitaria. Mas eu tinha esperança! Vivia na expectativa, e mal podia esperar por aquele momento!
Bem, ela disse que sim. E no ano passado comemorámos 25 anos de casamento. É isto que é a esperança. E Deus diz que ela permanecerá.

Numa canção que foi lançada há alguns anos é dito que mesmo que o Céu ou a vida eterna nunca nos tivessem sido prometidos, teria valido a pena só para termos o Senhor a fazer parte da nossa vida. Contudo, Paulo não está de acordo com estes sentimentos. E eu também não! Deus fez-nos algumas promessas e quer que vivamos na esperança de morarmos num lugar melhor. Paulo afirma: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" (I Coríntios 15:19). Deus sempre nos concedeu esperança. Quando expulsou os nossos primeiros pais do Jardim do Éden, Ele prometeu-lhes um Libertador. Quando os Israelitas definhavam na escravatura, Deus prometeu-lhes o Messias. Esperança era a que Job tinha quando disse: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e que, por fim, Se levantará sobre a Terra. E, depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus" (Job 19:25, 26). Isso é esperança - desejo acompanhado de expectativa.

Os cristãos devem ser um povo de esperança! ...
As mensagens dos três anjos (Apocalipse 14:6-12) são não só mensagens de aviso, mas também de esperança. ...

Mesmo nas nossas lutas há esperança. Em Romanos 5:3 e 4, Paulo refere: "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança."
As pessoas, em todos as lugares, estão à procura de esperança em algo, em alguém. Nós temos aquilo que elas procuram; nós temos o artigo genuíno. Como cristãos, em geral, e Adventistas, em particular, nós estamos "aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tito 2:13).

PERMEANDO O NOVO TESTAMENTO

Podíamos fazer uma análise do tema da esperança ao longo de todo a Novo Testamento, se o espaço assim o permitisse. O autor de Hebreus fala acerca daqueles que "pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta" (Hebreus 6:18). "A qual temos", diz ele, "como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu" (Hebreus 6:19). E Pedro admoesta-nos: "Estai sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (I Pedro 3:15).
Assim, não temos de nos preocupar com nada - incluindo as actuais condições económicas do mundo. Tal como David diz: "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão" (Salmo 37:25).

Nem mesmo os problemas da vida - seja na forma de cancro, doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC), ou qualquer outro - podem derrotar os filhos de Deus. Eles podem matar-nos, mas Paulo, em I Tessalonicenses 4:14, refere que "se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim, também, aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele". E continua, dizendo: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (I Tessalonicenses 4:16, 17).
QUE MENSAGEM!
Mas uma discussão sobre este assunto não pode terminar nunca sem se fazer uma referência ao livro de Apocalipse. João diz: "E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas" (Apocalipse 21:1-4).

Enquanto crescia, vivi numa quinta, numa pequena localidade nos arredores de Wynne, no Arkansas. Quando se tornou difícil para o meu pai ganhar ali a vida, ele anunciou à família que iria mudar-se para St. Louis, a cerca de 480km de distância, onde iria viver com o seu irmão. Ele arranjaria um emprego, juntaria dinheiro suficiente, alugaria uma casa e depois viria buscar-nos.
Eu era o filho mais ve1ho, pelo que o meu pai chamou-me à parte e disse-me para tomar conta das coisas e ocupar o seu lugar até ele regressar. "Ajuda a tua mãe", disse ele. "Certifica-te de que existe sempre lenha suficiente cortada para manter a casa quente e para colocar no fogão de forma a que a tua mãe possa fazer a comida. Certifica-te de que tiras água suficiente do poço (nós não tínhamos água corrente em casa) e, depois de vires da escola, alimenta bem os animais."
Eu respondi-lhe: "Sim, senhor." Eu tinha apenas oito anos de idade, quatro irmãos mais novos e a minha mãe estava grávida de cinco meses. Ele disse-me: "Filho, eu sei que, por vezes, vai ser muito duro para ti, mas lembra-te de que não terás de o fazer por muito tempo. Eu voltarei em breve."
Lembro-me de lhe ter perguntado: "Quando é que vais voltar?

Mas ele era demasiado sábio para me responder. Ele apenas disse: "Em breve!" Foi duro para mim ter de cortar lenha ao frio e encher os garrafões de água. A única coisa que me fazia continuar era saber que o papá contava comigo e que não teria de o fazer por muito tempo.
Uma noite, sem dizer nada a ninguém, o meu pai entrou de rompante no meu quarto. Quando me apercebi de que era ele, saltei de cima do meu beliche, uma distância que parecia ser de uns cinco metros, para os braços do meu pai. Estava tão feliz por o ver! Já não havia mais corações quebrantados! Já não havia mais dor! Tudo estava no passado agora! O papá estava de volta! E aquilo que parecia ter demorado anos, agora era sentido como se tivesse sido apenas um momento. Todo o trabalho árduo que eu tinha executado foi esquecido de repente.

Já não falta muito. Em breve, o nosso Salvador vai voltar para nos vir buscar. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque, assim como é, O veremos" (I João 3:2).

Nós somos um povo de esperança, com uma missão de esperança e com uma mensagem de esperança!

G. Alexander Bryant - Secretário da Divisão Norte-Americana dos Adventistas do Sétimo Dia, em Silver Spring, Maryland, EUA


Inspire-se este Novo Ano no lindo cântico: Jerusalém - Links - 5M