sexta-feira, 25 de março de 2016

CRISTO
Nosso Perfeito
C A M I N H O
A Base da Certeza Cristã



Não basta ter um modelo absolutamente perfeito. Não basta ter uma vida aceitável e sem pecado. Tem de haver, em adição a isto, uma maneira de purificar e tornar aceitáveis os caracteres de seres caídos. Temos de ser, como diz Ellen White, "liberto(s) da poluição, assim como da maldição e condenação da lei". (Mensagens Selectas, livro 1, p. 395.)
Nós somos opostos, por natureza, àquilo que Deus é e a quem é Deus. Nós estamos perdidos. E, de nós mesmos, não possuímos nem o desejo nem a capacidade de mudar. Todavia, Cristo, o nosso perfeito modelo e sacrifício, ordena-nos: "Sede santos, porque Eu sou santo" (I Pedro 1:16). Desenvolvendo este pensamento, Ellen G. White escreve: "O evangelho do Novo Testamento não são as normas do Velho Testamento colocadas a um nível mais acessível de modo a irem ao encontro do pecador e a salvá-lo nos seus pecados ... (Deus) exige, agora como sempre, uma justiça perfeita como único título para o céu." (Review and Herald, 21 de Setembro de 1886). Mesmo no nosso melhor, nós não somos perfeitamente justos. Somos, quando muito, relativamente perfeitos - e isso admite alturas ainda por conquistar, elementos do eu ainda por subjugar.

O Nada Neutro

A distância entre o nosso "relativo" e o "absoluto" de Deus não é um espaço em branco - páginas limpas em que a natureza ainda não escreveu nada. O que nos separa de Deus não é um nada neutro. A distância entre o nosso relativo e o absoluto de Deus é egoísmo, orgulho, incapacidade de julgar, intemperança e aquele lado de nós mesmos que Deus nos revela, quando crescemos em graça.

Como Podemos Então Ser Salvos?
Por que processo é que nós, seres humanos - incapazes, pela própria natureza do nosso ser, de progredir no crescimento em direcção à justiça "perfeita" ou "absoluta" - podemos ser considerados aceitáveis? Haverá um bálsamo adequado para a nossa enfermidade? Haverá saída para o nosso dilema?
Sim, e o caminho é óbvio. João viu os remidos no céu. Viu os descendentes de Adão e Eva, uma multidão que ninguém podia contar. Viu-os com palmas nas suas mãos, acenando em alegre aclamação. Ouviu-os cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro. E Ellen G. White viu os dois Adãos encontrando-se. Presenciou o primeiro Adão a lançar a sua coroa aos pés do Segundo Adão (Jesus). E viu os descendentes de Adão espalhados pelos ricos campos da Nova Terra.

Mas Como O Conseguimos?
Através de que meios, somos nós, para quem a justificação é uma experiência que nunca tem fim (ver Mensagens Selectas, livro 1, pp. 373, 374), preparados para a vida em lugares tais como estes? O que é que Deus faz com as fraquezas e deficiências dos santos - com a diferença entre o nosso relativo e o Seu absoluto?
Jesus responde de modo claro e absolutamente final quando declara
:
"EU SOU O CAMINHO" (João 14:6). E o nosso irmão Paulo ecoa em profunda confirmação com estas palavras, ao dizer: "ESTAIS COMPLETOS N'ELE" (Colossences 2:10). O simbolismo utilizado aqui por Paulo (a completude) patenteia, tal como qualquer outro, o processo ou caminho através do qual Cristo completa a nossa aceitabilidade.
O pecado é ruptura, separação, redução e diminuição do estatuto que originalmente nos foi outorgado. Em razão da Queda, nós ficámos incompletos e incapazes. A completude espiritual pode ser nossa outra vez, mas através de Cristo - somos completos n'Ele. Quando Paulo assim fala, ele não diz que Jesus termina o que nós começámos - que depois de termos feito o nosso melhor, Jesus faz o resto, ou que a justificação é uma combinação de mérito humano e divino, uma parte humana e outra parte divina (e nem sequer, uma leve parte humana e uma grande parte divina).
O que Paulo diz é o que Lutero viu ao arrastar-se pela escada de Pilatos; o que Jones, Waggoner e White tentaram tão corajosamente ensinar-nos há 100 anos: Que a nossa salvação - QUE TUDO! - vem de Cristo.

O PROCESSO DA SALVAÇÃO


Como Assim? Vejamos:

- Em primeiro lugar, Cristo inicia o processo da salvação chamando-nos através do Espírito Santo.
- Antes de ouvirmos, de sabermos, ou de estarmos interessados, Cristo Está à Porta e Bate - (Apocalipse 3:20).
- A seguir, depois de ter obtido a nossa atenção, Ele vivifica-nos - (João 6:63).
E fá-lo de dois modos:
- Primeiro, Ele coloca a semente da fé dentro de nós - (Romanos 10:17).
- A seguir, Ele dá-nos a vontade para responder ao Seu chamado - (I Pedro 1:23).
- Ao nos rendermos, Ele concede-nos o poder de arrependimento - (Romanos 2:4).
- Ao nos arrependermos, Ele recorre ao sangue (de Cristo) que justifica - (Romanos 3:24).
- A seguir, ao nos justificar, faz a Sua morada nos nossos corações - (Romanos 8:9, 10).
- E ao habitar em nós, Ele completa o processo da nossa adopção na família celestial - (Gálatas 4:7).
- E, tendo-nos adoptado, dá-nos o alimento da Sua Palavra, a qual gera em nós o fruto da justiça - (João 15:4).
- Então, quando nós erramos, é pela Sua advocacia que somos perdoados - (I João 2:1, 2).

E mesmo que sejamos relativamente perfeitos (porque nenhuma bondade humana é bondade que salve), Ele cobre-nos com as Suas vestes de justiça - a Sua Perfeita Santidade. Noutras palavras: Ele substitui o nosso incompleto e desesperado relativo - pelo Seu imputado absoluto.

Agora, pergunto: Quanto, de tudo isto, é obra nossa? Do chamado à vivificação, à entrega, ao arrependimento, à adopção, à concessão do poder, à santificação, à intercessão, à cobertura dos nossos pecados, O que é que nós fizemos? Tudo Está N'Ele - Ele é o Caminho Perfeito.

É Este O Evangelho Eterno Que Os Apóstolos Pregaram. O Seu Testemunho Foi:

- Ele nos elegeu n'Ele - (Efésios 1:4).
- Nós temos vida n'Ele - (2 Timóteo 1:1).
- Nós temos fé n'Ele - (Colossences 1:4).
- O nosso fundamento está n'Ele - (Colossences 2:7).
- Somos edificados n'Ele - (Idem, verso 7).
- Andamos n'Ele - (Idem, verso 6).
- Cremos n'Ele - (Efésios 1:3).
- Temos alegria n'Ele - (Filipenses 3:1).
- Temos esperança n'Ele - (I Coríntios 15:19).
- Temos ânimo n'Ele - (Efésios 3:12).
- Temos unidade n'Ele - (João 17:21).
- Somos preservados n'Ele - (Judas 1).
- Somos feitos justos n'Ele - (2 Coríntios 5:21).
- Temos paz n'Ele - (Romanos 5:1).

Não se trata de obras ou poder. Não se trata de leis, conhecimento, título de posse ou posição, números ou consecuções. Toda a salvação se encontra n'Ele! Ele é o Nosso Perfeito Modelo. Ele é o Nosso Perfeito Sacrifício.
Ele é o Nosso Perfeito Caminho.

JESUS É O CAMINHO!

1 - Então, quando pregamos aos nossos amigos agnósticos - aqueles cujo credo mais profundo é uma religião cívica - temos de felicitá-los, sim, pelos seus ardentes empenho e fervorosos esforços para melhorarem a sociedade. Mas temos de dar-lhes a saber que a verdadeira justiça e a paz real só se podem obter no Cristo da cruz. E que Jesus é o Caminho!
2 - Quando pregamos aos nossos amigos filósofos, temos de ser vivos em demonstrar-lhes que todos os outros desígnios morais falharam e que mesmo o melhor da sabedoria humana é inadequado para a transformação do carácter. E que Jesus é o Caminho!
3 - Quando pregamos a religiosos não-Cristãos - Budistas, Muçulmanos, Hindus e outros - devemos felicitá-los pela sinceridade que expressam muitas vezes nas suas devoções, mas temos de fazer-lhes saber que o Cristo do túmulo vazio oferece um caminho diferente, um caminho melhor, um caminho perfeito. Que o que lhes oferecemos é um Deus "connosco". E que Jesus é o caminho!
4 - E quando pregamos nos nossos próprios círculos, temos de tornar bem claro que nenhum esforço ou piedade, que nenhum nível de perfeição humana, é uma perfeição que salve. Que não há nenhum ponto de paragem na nossa subida e que, "enquanto Satanás reinar, teremos de subjugar o próprio eu, teremos assaltos a vencer e não há lugar de paragem, nenhum ponto a que possamos chegar e dizer que atingimos plenamente" (Testimonies, vol. l, p. 340; cf. Testemunhos Selectos, vol. I, p. 114).

E temos de deixar bem claro que, agora - neste preciso momento - na nossa condição tão necessitada de crescimento, somos proclamados justos (Mensagens Selectas, livro 1, p. 394; Romanos 4:3-5). Temos de pregar que esta justificação presente é uma imputação recíproca: os pecados do culpado são imputados n' Aquele que é totalmente perfeito, enquanto a Sua justiça nos é imputada a nós, que somos totalmente culpados. Não é uma troca justa ou merecida, mas é a única salvação possível. E se tivermos a coragem de crer nesta incompreensível magnanimidade, somos completos n'Ele!

Negócio de Alto Risco?

Parece-me ouvir alguém dizer: Como pode ser isso? Como pode a Divindade arriscar tanto em favor da humanidade? Como pode Deus declarar a completude daqueles que ainda estão a caminho, que ainda não alcançaram a perfeição? Como pode declarar como aceitáveis os que por natureza são inaceitáveis? Como pode a Trindade arriscar a Sua reputação em tão ousada graça? A resposta é dupla:

A - Em primeiro lugar, Cristo toma tal atitude porque a fé que Ele vê em nós não é de facto nossa: é Sua. Ele vê a Sua fé em nós e honra essa fé. Ela é nossa na medida em que nós somos os seus veículos, os seus agentes. Mas ela é d'Ele, no sentido em que a nossa fé é realmente um princípio divino que trabalha em nós - é um tesouro celestial em vasos terrenos. Ele sabe que a seu devido tempo a dinâmica da fé cumprirá o seu objectivo. Assim, é uma concessão antecipada que nos é feita. Ele vê-nos como se a Sua fé já tivesse tornado perfeito o seu objecto. Não é realmente a nossa fé n'Ele que torna válida a declaração; é a Sua fé dentro de nós que tem direito à Sua confiança. Não é o nosso segurar-nos a Ele que salva; é o Seu agarrar-nos a nós. "Porque Deus é o que opera em vós, tanto o querer como o efectuar, segundo a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13).
B - Em segundo lugar, Deus age com essa confiança porque, em última análise, não é sobre nós que recai o olhar do Pai, mas sobre o Manto da Justiça de Cristo que nos cobre. A admoestação da Testemunha Verdadeira, de Apocalipse 3 - a Laodiceia, de que se vista com vestidos brancos, destina-se a lembrar, não ao mundo mas à igreja, que conquanto as vestes da justiça de Cristo não cubram o pecado acariciado, elas cobrem a nossa carne não santificada - a natureza pecaminosa que teremos até ao dia da nossa transladação (ver Mensagens Selectas, livro 1, p. 373). As Vestes da Justiça de Cristo são, por conseguinte, a nossa Única Esperança de Aceitação - o Único Caminho para passar o elevado teste da santidade perfeita.

A Justiça Pela Fé Pode Ser Ilustrada de Muitas Maneiras:

- Pelo cutelo de Abraão brilhando sobre a carne fremente de Isaque (Génesis 22:10).
- Pela mitra brilhante que era colocada na cabeça do sacerdote - (Êxodo 28:36, 37).
- Pelos vestidos coloridos dos filhos de Aarão - (Idem, verso 4).
- Pelo incenso que era queimado diante do véu - (Êxodo 30:1-8).
- Pelo traje nupcial de Isaías - (Isaías 61:10).
- Pelos vestidos novos e limpos de Josué - (Zacarias 3:1-5).
- Pelo vestido nupcial da parábola das bodas - (Mateus 22:11, 12).
- Pelo vestido que é dado ao filho pródigo - (Lucas 15:22).
- Pela jorna imerecida que é paga aos trabalhadores - (Mateus 20:1-16).
- Pelo azeite das lâmpadas das virgens prudentes - (Mateus 25:4).
- Pelos vestidos brancos à disposição de Laodiceia - (Apocalipse 3:18).
- Pelos trajes celestiais que os remidos vestirão - (Apocalipse 7:9-15).
E, evidentemente, por muitas outras maneiras.

Mas a ilustração mais significativa para o nosso objectivo aqui é A PÉROLA DE GRANDE PREÇO (Mateus 13:45, 46). É de "grande preço" porque Cristo morreu por nós e porque Ele reclama como Sua a vida dos Seus seguidores. Só nos é concedida a posse dessa Pérola quando estamos dispostos a morrer pela sua aquisição. Mas vale a pena! Porque esta Pérola é a nossa garantia de eternidade, o nosso penhor daquele lugar em que os resgatados do Senhor viverão e cantarão com júbilo e "gozo e alegria alcançarão" (Isaías 35:10).

Calvin B. Rock, antigo presidente do Colégio de Oakwood, e vice-presidente da Conferência Geral dos Adventistas do 7º Dia. Texto da Revista Adventista de Agosto/Setembro, 1991. Artigo nº 3 do Tema: CRISTO JUSTIÇA NOSSA.


A LEI E O EVANGELHO

A lei contém o evangelho; o evangelho mantém a lei.
A lei é o evangelho entrevisto; o evangelho é a lei iluminada.
A lei indica a Cristo; o evangelho O contém.
A lei é o evangelho envolvido; o evangelho é a lei desenvolvida.
A lei é o evangelho encoberto; o evangelho é a lei descoberta.
A lei é o evangelho velado; o evangelho é a lei revelada.
A lei é a plenitude do evangelho esboçada; o evangelho é a plenitude da lei retratada.
A lei é o evangelho em seu mínimo; o evangelho é a lei em seu máximo.

Practical Lessons from the Experience of Israel, por F. C. Gilbert, p. 168, 169.


Vídeo do Blog Criacionismo do Pastor Dr Michelson Borges, Editor da Casa Publicadora Brasileira,
Links 1R dos meus blogs.

ELE  VIVE!  EVIDÊNCIAS  DA  RESSURREIÇÃO!





sábado, 19 de março de 2016

É  P'RA  RIR  OU  P'RA  CHORAR?...
E  COMO  É  QUE  A  CRIANCINHA  PODE  DORMIR?!!!

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L I V R O S
"A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA" não é só um bom (e longo) título, é um sucesso francês carregado de humor.

ROMAIN PUÉRTOLAS - O Escritor dos sete ofícios (Escreveu um bestseller num mês, mas já foi DJ e inspector da polícia).

Diana Garrido:
Romain Puértolas fala sem pressas e num tom baixo. Nada na sua expressão corporal deixa adivinhar a permanente insatisfação e curiosidade que o move.
Diz que lê dez livros ao mesmo tempo, cujas histórias se esquece passado pouco tempo. Escreve cinco obras em simultâneo sem nunca baralhar as personagens. Já foi DJ, professor de espanhol e francês, tradutor e intérprete, trabalhou no aeroporto de Barcelona no balcão de uma companhia aérea, controlador aéreo e finalmente inspector da polícia. "Aborreço-me com facilidade. Gosto muito de aprender e quando já sei tudo, quero mudar", explica o francês dos sete ofícios à TENTAÇÕES.
Além de todo este desassossego, fala cinco línguas (francês, espanhol, inglês, um pouco de alemão e russo) e agora também é escritor. "A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA" foi vendido para 40 países e já tem um filme à vista. O livro, diz Romain, foi escrito em apenas um mês. "Escrevo muito depressa. O próximo que vai ser editado demorou duas semanas e meia. Não estou a tentar bater o recorde do mundo nem nada, mas é a minha maneira de escrever. Acho que tem a ver com o facto de me aborrecer. Tenho tantas ideias que quero passar rapidamente à próxima, que é sempre a melhor."
Este livro foi escrito entre as notas do telemóvel e alguns guardanapos de papel. Até numa camisa branca, garante Romain, que se oferece para a mostrar. Não acreditamos: Para quê estragar uma camisa se há papel em todo o lado? Confessa depois que é apenas uma metáfora para essa capacidade de criar uma obra em qualquer lugar.
Aos seis anos já escrevia pequenos contos e até poemas. Mais tarde dedicou-se aos policiais, mas hoje já não se interessa muito por este estilo. "Gosto de histórias de crime quando não há polícia envolvida. Um polícia a investigar um crime não é original, é a realidade."
É que Romain não gosta de ler sobre aquilo que faz desde há cinco anos: investigação policial. "Era o meu sonho quando era miúdo. Queria ser uma mistura de Colombo e Starsky e Hutch. Mas depois estudei línguas na faculdade e esqueci-me disso. Há cinco anos pensei: 'O que é que vou ser a seguir?'"
A experiência como investigador dedicado a desmantelar redes de tráfico de imigrantes ilegais, ajudou às histórias com as quais Ajatashatru - o protagonista do livro - se vai cruzando. "Em buscas a camiões chegámos a encontrar 12 pessoas escondidas no tejadilho, de fraldas para aguentarem as muitas horas de viagem. Aquilo parece uma campa."
A ideia para o faquir - um vigarista que engana todos com truques baratos - também tem uma explicação. É que Romain, além de tudo o que já fez, teve uma série de programas no YouTube chamado "Trickbusters", em que se divertia a desvendar todos os truques de magia da história.
"Quando ia de férias para Espanha, para casa dos meus avós, costumava ver aqueles vigaristas a tentar enganar os turistas com o jogo das taças viradas ao contrário e da bolinha escondida. Eu percebia logo como aquilo era um truque e ficava mesmo chateado de ver os estrangeiros a perder dinheiro. Como é que os adultos caíam naquilo? Então decidi desmascarar os mágicos para proteger as pessoas."
Romain Puértolas mudou de casa 31 vezes em 38 anos. A mãe era militar e tinha de mudar muitas vezes. Essas mudanças aliadas ao facto de ser filho único, deram-lhe a prodigiosa imaginação que faz com que as ideias lhe surjam a toda a hora. "São tantas que não conseguiria escrever um romance para cada uma delas. Tenho uma série de coisas escritas que são inúteis."
Para conseguir aproveitar mais ideias, Romain tem uma técnica: escrever um outro livro dentro do livro, como é o caso deste.
O sucesso e o dinheiro que de repente entrou na vida deste autor francês não o mudou, garante: "Primeiro porque eu já sou meio louco e por outro lado, quando se tem a minha idade (38), uma mulher e filhos pequenos, temos de ser a mesma pessoa. Tenho as mesmas preocupações de sempre, por exemplo, o meu filho não dorme à noite, e essa é uma preocupação. Mas claro que é incrível porque esta é a minha paixão, escrever livros é o que quero fazer só que nunca ninguém os lia."
Além dos cinco livros que está a escrever, também está a trabalhar na adaptação deste livro para o cinema (uma produção francesa, com actores internacionais e falada em inglês).
Pelo sim pelo não perguntamos se os argumentos para cinema serão a próxima profissão do escritor. Parece que não, mas nunca se sabe. "Gosto de frases bonitas e um argumento não tem isso, é frustrante. Mas não sei, eu nunca sei o que vou fazer a seguir, essa é que é a surpresa."

Texto extraído das págs 30 e 31, secção Livros, do suplemento Tentações de uma revista Sábado.

(Que bom seria se o Senhor Romain Puértolas ouvisse este cântico!
Poderia já viver aqui o Céu e terminar com todo o seu "desassossego"... que tão mal faz ao sono do seu filhinho!!! E.E.)



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A RESPOSTA DE ARTHUR BERRY

Arthur Berry foi um famoso ladrão de jóias na década de 1920. Era um ladrão diferente, porque roubava somente dos muito ricos. Na verdade, não escolhia os que eram apenas ricos, mas sim os membros da nata mais refinada da época. A história conta que Arthur rejeitou muitas jóias, levando somente as mais finas e preciosas. Ele era um ladrão perito em artes. Como Arthur Berry roubava só a elite, ser alvo dele era motivo de status social. Esse tipo de popularidade causou sérios problemas para a polícia.
Bem, certa vez, durante um assalto, Arthur foi baleado e apanhado pela polícia. Em meio a dores por causa do ferimento, Arthur prometeu a si mesmo que nunca mais voltaria a roubar. Isso já era um começo. Mas acontecimentos estranhos fizeram Arthur fugir da prisão, e ele passou três anos foragido. Sua recaptura aconteceu quando uma mulher, com ciúme doentio, denunciou-o à polícia. Ele passou os 18 anos seguintes atrás das grades. Enquanto estava na prisão, Arthur convenceu-se de que o crime não compensa e decidiu que nunca mais voltaria a roubar.
Assim que deixou a prisão, Arthur foi morar numa pequena cidade em Nova Inglaterra. Ali, as pessoas nem suspeitavam de que ele tivesse sido um famoso ladrão de jóias. Com muito esforço e trabalho social ativo, logo se tornou um dos cidadãos mais respeitados da cidade.
Tudo ia muito bem com Arthur até que alguém veio visitar a cidade e reconheceu-o como o famoso ladrão de jóias. A notícia espalhou-se, e repórteres de grandes jornais correram até lá para entrevistar o ex-criminoso. Um jovem repórter fez a seguinte pergunta a Arthur:
- Sabemos que o senhor já roubou as pessoas mais ricas do mundo. Lembra-se de quem roubou a maior quantia?
Sem hesitar, Arthur respondeu:
- A pessoa de quem mais roubei foi Arthur Berry. Poderia ter contribuído para a sociedade sendo um negociador de ações da Bolsa de Valores, um professor ou um empresário bem-sucedido. Certamente teria sido capaz de fazer qualquer dessas coisas, mas, em vez disso, passei dois terços da minha vida adulta na prisão roubando a mim mesmo.

Dale Galloway in Histórias para o Coração do Homem, Editora Hagnos, São Paulo, Brasil.

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Integridade ética é uma das qualidades que instituições e empresas buscam naqueles que hão de compor o quadro dos seus funcionários. O quotidiano tem demonstrado que vivemos numa sociedade em que os postulados da ética têm sido cada vez mais raros nas pessoas e, por causa disso, relacionamentos profissionais e de amizade são quebrados por falta de valores éticos.
Adolfo Vasquez escreveu: "Ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é a ciência de uma forma específica de comportamento humano." Ainda nesse contexto, George Knight, educador cristão norte-americano, acrescenta: "A ética é o estudo dos valores morais e da conduta. Preocupa-se em prover valores corretos como base para atitudes corretas."
A ética é um elemento da integridade do caráter da pessoa humana. Walter B. Clark, numa palestra para universitários nos Estados Unidos, afirmou: "O caráter é aquilo que você é no escuro e também o que você é de dia, quando acha que ninguém está a ver."
De facto, o caráter é a marca registada da pessoa. Em geral, faz-se referência a determinado produto através da sua marca. Uma marca diz bem ou mal do produto a que se refere e, consequentemente, do seu valor. Por falar nisso, qual é, e quanto vale a sua marca? A educadora cristã Ellen White escreveu: "A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus. Mas um tal caráter não é obra do acaso."
Entre as crises que atingem a sociedade moderna nos seus diversos segmentos, a crise de caráter manifesta-se de forma muito acentuada. William Shakespeare, o dramaturgo inglês, afirmou: "O homem que perdeu o dinheiro não perdeu nada; o homem que perdeu a saúde perdeu alguma coisa; mas o homem que perdeu o caráter perdeu tudo." O cenário social moderno é marcado por suborno, assédios moral e sexual, astúcia, engano, violência, perseguição no ambiente de trabalho* e outros. Todos estes elementos constituem fortes evidências de que vivemos numa sociedade enferma pela falta de princípios éticos, morais e espirituais nos seus vários segmentos. Júlio Schwantes afirmou: "Moralmente falando, a nossa época presencia uma rutura em larga escala com as normas do passado. A moral tradicional, herdada de um passado cristão, está a ser gradualmente carcomida pela incredulidade que se generaliza."
Como seres humanos, estamos inseridos num convívio social em que, constantemente, a interação de uns com os outros é uma necessidade imperativa. Isso é feito mediante conceitos e ideias que formamos ao longo da vida. Essa realidade sociológica é parte integrante do nosso contexto diário. Há cerca de dois mil anos, Jesus Cristo, o mestre por excelência, fez referência a um princípio básico no convívio social: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós."
O desenvolvimento de atitudes marcadas pela ética na família, na empresa, no lazer, na religião, contribui para um convívio social mais saudável. Comece agora!

*(Não! No meu trabalho não há nada disso. Pelo contrário! Lá é um pedacinho do Céu na Terra. Não só a Equipa da Coordenação nos apoia em tudo e o melhor que pode, como todos entre nós nos ajudamos, valorizamos e respeitamos muito. Até os utentes são uns queridos, compreensivos e simpáticos. É mesmo um prazer trabalhar ali! Desejo lá poder continuar por muitos mais anos... E.E.)

Nerivan Silva, Editor associado da nossa congénere brasileira Vida e Saúde.
Texto da revista portuguesa de saúde e família, Saúde e Lar, Julho de 2012, pág. 34, Publicadora SerVir.


           


Certamente que é a Revista sobre Saúde e Família MAIS ANTIGA de Portugal - 74 anos!!! - mas a MAIS JOVEM, com assuntos sempre muito modernos, interessantes e importantes!!! E como diz a OMS (Organização Mundial de Saúde) ela ensina baseada numa perspetiva de Saúde Total!
Como assinante desta revista há muitos anos, tenho muito gosto e forte convicção para a recomendar vivamente!
O seu diretor principal (médico da foto), Dr Samuel Ribeiro, é um Pediatra de longa e grande experiência, e com muitos conhecimentos importantes em variados assuntos de saúde (ver mais em M.p.S. 14.11.2012). Também pertencem ao seu quadro de colaboradores, muitas outras personalidades do nosso e de outros países, com larga formação e experiência.
Não hesite! "Sinta-se bem!" Assine-a já!!!

terça-feira, 8 de março de 2016

Como Jesus Tratou as Mulheres


Ainda não vimos mulheres trabalhando com britadeiras, mas as mulheres agora são motoristas de camião, atendentes de postos de gasolina e policiais. E algumas pessoas têm feito grandes discussões e reconsideração sobre o papel das mulheres na igreja. Se o direito das mulheres tem mérito em outras áreas, por que não temos mulheres no pastorado ou ancianato da igreja? Para aqueles que levantam tais questões e, quem sabe, também para os outros, o assunto de como Jesus tratava as mulheres é muito interessante. Isso deveria ser do interesse de pelo menos 50% dos leitores deste livro - embora eu não tenha certeza de qual dos 50%!
Em anos recentes, mais de um autor têm descrito Jesus como um defensor das mulheres. É isso verdade, de acordo com o relato dos quatro Evangelhos? Se Ele era, realmente, um defensor das mulheres, em que sentido e como Ele atuava como tal? Se considerarmos os aspectos culturais e sociais dos dias de Cristo, notaremos que os líderes da igreja - os rabinos - eram qualquer coisa, menos defensores dos direitos das mulheres. De fato, uma oração originada da literatura dos rabinos, que pode ter sido usada inclusive naquela época, diz alguma coisa assim:

"Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um gentio. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste um escravo. Bendito és Tu, ó Senhor nosso Deus, Rei do Universo, que não me fizeste uma mulher."
A oração mudou em anos recentes - alterada um pouquinho - mas esse era o tipo de coisas que eles diziam e pensavam nos dias de Cristo. Uma outra expressão na literatura rabínica diz: "Feliz é aquele cujos filhos são homens, infeliz ou desgraçado é aquele cujos filhos são mulheres."
Agora, por favor - essas não são minhas palavras! Estou apenas tentando dar uma pequena noção dos dias de Cristo. Certamente, não era comum naqueles dias ser defensor dos direitos femininos.

Em Primeiro Lugar Vamos Considerar Brevemente Os Ensinos De Jesus. Ele Se Referia Frequentemente
A Mulheres Em Suas Histórias E Parábolas

Nós todos conhecemos bem a parábola da mulher que colocou fermento na massa do pão - uma história explicando o reino do Céu. Nós temos ouvido as parábolas da ovelha perdida, o filho perdido e a moeda perdida - uma moeda perdida por uma mulher e talvez parte de seu dote. Temos ouvido sobre as dez virgens em uma parábola que tem significado até o final dos tempos.
Jesus contou a história de uma pobre e persistente viúva, ilustrando a importância da persistência na oração. Jesus falou da mulher de Ló em uma ilustração, bem como a rainha de Sabá. E nós já notamos alguns detalhes de como Ele elogiou a viúva no templo que deu suas duas moedas.
Em S. Mateus 21, após a história dos dois filhos - apenas um dos quais realmente obedecia a seu pai - Jesus disse que até mesmo as prostitutas entrariam no reino do Céu antes dos líderes religiosos de Seus dias. Exatamente em Seu primeiro sermão em Nazaré, Ele fez referência à viúva de Sarepta nos dias de Elias. Quando falou aos Seus discípulos sobre a segunda vinda, Ele falou sobre duas mulheres trabalhando num moinho. Jesus falava frequentemente de mulheres e Se referia a elas ao ilustrar Seus ensinos.

Agora Consideremos Uns Poucos Exemplos No Real Relacionamento De Jesus Com As Mulheres

Um escritor analisou isso desta maneira: "Em Seu relacionamento com as mulheres, a conduta de Jesus era tão marcante que somente se pode chamar isso de admirável. Ele tratava as mulheres como totalmente humanas, iguais aos homens em todos os aspectos. Nenhuma palavra de depreciação sobre as mulheres jamais se encontrou em Seus lábios. Como o Salvador que Se identificava com os oprimidos e os deserdados, Ele falava às mulheres e sobre as mulheres com completa liberdade e afabilidade."

Ao considerarmos o relacionamento de Jesus com as mulheres, vamos em primeiro lugar observar Seu relacionamento com Sua própria mãe:

A. Quando estava com doze anos de idade, na ocasião de sua primeira viagem ao acampamento em Jerusalém, Ele ficou separado de Seus pais, e eles continuaram pelo caminho, não percebendo que Ele não estava com eles. Quando finalmente O encontraram outra vez, após O procurarem por três dias, eles O censuravam, mas mesmo tendo doze anos, Ele disse: "Por que procuram por Mim? Vocês não sabem que Eu devo estar envolvido com os negócios de Meu Pai?" Veja S. Lucas 2.
À primeira vista você pode ter a ideia de que Ele estava, talvez, sendo insolente. Mas não. Porque o evangelho relata que Ele voltou com eles e lhes foi submisso pelos próximos 18 anos. Mas a nítida implicação aqui é que Jesus estava - talvez pela primeira vez - percebendo uma tensão e um conflito entre a lealdade familiar e a lealdade ao Seu Pai no Céu.


B. A segunda referência ao relacionamento de Jesus com Sua mãe aparece na história do casamento em Caná. Eles precisavam de mais suco de uva, como você se lembra. A mãe de Jesus veio até Ele e contou-Lhe da necessidade deles e Jesus respondeu: "Mulher, que tenho Eu contigo?" Veja S. João 2. Muitas pessoas têm pensado que isso foi um pouco rude. Mas um estudo das formas de comunicação verbal daqueles dias revelará que isso não era rude. Na verdade, isso poderia até mesmo ter sido uma resposta respeitosa. Entretanto, ainda há a sugestão de que, enquanto Jesus tinha respeito pela mãe, Ele tinha que observar cuidadosamente o equilíbrio entre isso e a obra que Seu Pai O havia enviado para fazer.


C. A terceira referência ocorre em Cafarnaum, onde a mãe e os irmãos de Jesus tentaram vê-Lo, mas não puderam - a multidão era muito grande. Em vez de interromper Seus ensinos, Ele disse: "Quem faz a vontade de Deus é Meu irmão, irmã ou mãe." Outra vez Ele enfatiza que o serviço de Deus não pode tomar o segundo lugar - até mesmo quanto ao relacionamento familiar. E Sua própria mãe, bendita que era entre as mulheres, não poderia entrar no reino do Céu simplesmente porque era Sua mãe. Ela precisaria ter seu próprio relacionamento com Deus.


D. A quarta referência ao relacionamento de Jesus com Sua mãe ocorre na cruz quando Ele olhou para baixo e a viu ali com João - João, aquele que estava sempre ali. E Ele disse: "Mulher, eis aí, o teu filho!" e para João: "Eis aí tua mãe." S. João 19:26 e 27. Assim Ele revelou uma terna consideração por Sua mãe até ao fim.

Agora Uma Outra Área Do Relacionamento De Jesus Com As Mulheres, Tinha Que Ver Com As Mulheres
Que Eram Suas Seguidoras

"Aconteceu depois disto que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com Ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demónios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais Lhe prestavam assistência com os seus bens." S. Lucas 8:1-3.
Os seguidores de Jesus consistiam em 12 apóstolos e um grupo de mulheres da Galiléia. Por que elas O seguiam? Vieram por convite? Jesus disse uma vez aos Seus apóstolos: "Não fostes vós que Me escolhestes a Mim; pelo contrário, Eu vos escolhi a vós outros." S. João 15:16. Isso bem poderia indicar que Jesus também tivesse escolhido essas mulheres.
- O que elas faziam? Elas O acompanhavam. E você pode bem especular o problema que isso pode ter criado, quando eles vinham a uma cidade procurando alojamento.
- Elas O mantinham. Há evidência de que algumas dessas mulheres eram ricas. Elas O acompanharam até ao Seu próprio fim; quando os doze discípulos fugiram, tentando salvar a própria vida, as mulheres permaneceram ali.
- Elas foram as primeiras a receber a mensagem da Sua Ressurreição.

Um outro exemplo do relacionamento de Jesus com as mulheres é Sua amizade com Maria e Marta. Você conhece a história. Ela se encontra em S. Lucas 10. Aí diz que Maria assentou-se aos pés de Jesus. O que isso significa? Nos dias de Cristo, eram os estudantes que se assentavam aos pés dos professores. Na verdade, Marta chamou a Jesus "o Mestre" em S. João 11, quando ela falou a Maria dizendo: "O Mestre está aqui." Não se ouvia nos dias de Cristo que um rabino ensinasse uma mulher.

Na verdade os rabinos diziam que era melhor ensinar um samaritano do que uma mulher, e você sabe como eles se sentiam em relação aos samaritanos!
Entretanto Maria se assentou aos pés de Jesus, e dos lábios de sua irmã Marta veio uma das maiores afirmações sobre Jesus e quem Ele era. Isso foi quando Lázaro (o irmão delas) faleceu, e Jesus tinha justamente chegado a Betânia. "Eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo" Veja S. João 11:27. Como poderia você pedir uma fé maior do que esta?!

Uma Outra Situação Ilustra O Relacionamento De Jesus Com As Mulheres Ocorrida Quando Ele Foi Ungido

Todos os quatro evangelhos relatam que isso aconteceu no banquete na casa de Simão. O que ocorreu ali teria sido horrível para todos os Judeus daqueles dias - Jesus permitiu que uma mulher O tocasse. Ele permitiu que uma mulher cujo cabelo estava solto O tocasse. (Naqueles dias soltar o cabelo era alguma coisa que apenas as mulheres da rua faziam.) Não apenas isso, mas Jesus disse, relatando isso para todas as gerações, que ela havia feito uma bela coisa.

         

Agora você tem Jesus e a mulher samaritana. Nos dias de Cristo, eles tinham uma regra que dizia: "Um homem não ficará sozinho com uma mulher num cômodo nem mesmo com sua irmã ou sua filha, por causa do que os homens possam pensar. Um homem não falará com uma mulher na rua, nem mesmo com sua própria esposa, e especialmente com qualquer outra mulher, por causa do que os homens possam pensar." Você fica questionando sobre que tipo de homens existiam naqueles dias! Mas Jesus falou com a mulher junto ao poço, sem constrangimento, quebrando o costume de todos os judeus.
A experiência de Jesus e a mulher adúltera que foi arrastada até Ele, também é relatada. Ele ergueu-Se por ela, na presença daqueles que estavam desejosos de condená-la. O quê! Sim, as experiências de Jesus em relação às mulheres, parecem não ter fim!

O que dizer de Jesus curando mulheres? Ele curou a sogra de Pedro - e no sábado. Ele transgrediu duas regras ao mesmo tempo, pois não somente a curou num dia de sábado, mas Ele a tocou - segurou-lhe a mão. Um outro episódio está relatado em S. Lucas 13:10-17 - a mulher que havia sido afligida por 18 anos. Outra vez, Ele a curou no dia de sábado e Jesus colocou as mãos sobre ela publicamente - um absoluto não-não entre o povo judeu.
Também está relatada a história do filho da viúva da vila de Naim, que foi ressuscitado. Jesus interrompeu o funeral e trouxe alegria a um coração cheio de dor. Também quando a filha de Jairo foi ressuscitada, Jesus outra vez quebrou todos os costumes judaicos, tocando a garota que estava morta e trazendo-a de volta à vida. Em Seu caminho para aquele compromisso, uma mulher na multidão esforçou se para tocar a orla de Sua túnica. Jesus parou e perguntou: "Quem Me tocou?" Ele chamou essa mulher do seu lugar escondido e apresentou-a como uma mulher digna de cura. Ele reconheceu sua fé e determinação. Ele tratou-a como uma pessoa em seu próprio direito.

Uma Última Experiência De Jesus E Seu Relacionamento Com As Mulheres Aconteceu No Caminho Do Calvário

As mulheres estavam chorando. Elas talvez não houvessem tido muito contato com Jesus antes, mas seu coração foi tocado com Seu sofrimento. E as mulheres choraram e Jesus as percebeu. Nós deveríamos ter mais homens como essas mulheres! Também homens como Simão, o Cireneu, que não pôde ficar quieto quando viu um Homem sofrendo sob uma cruz.
Nenhuma ocorrência é relatada nos evangelhos, de alguma mulher ter sido alguma vez hostil para com Jesus. Jesus associava-Se livremente com homens e mulheres e apresentava Sua mensagem para ambos. As mulheres eram tratadas como iguais em todos os aspectos. Ele escolheu mulheres, bem como homens, para ser Seus amigos especiais. Ele aceitava graciosamente sua afeição e honrava isso como algo belo. Ele nunca hesitou em ministrar às mulheres. Ele demonstrou que é possível associar-se com as mulheres num elevado plano espiritual.

Assim, Por Sua Própria Aceitação Delas, Ele Pode Verdadeiramente Ser Descrito Como Um Defensor Das Mulheres.

Morris Venden in Como Jesus Tratava as Pessoas. (Pode ler sobre o autor em: https://en.wikipedia.org/wiki/Morris_Venden).