domingo, 26 de junho de 2011

PODE-SE SAIR DO HORROR DAS DROGAS?



... Muitos que especulam com drogas, julgam que passado o seu efeito, livrar-se-ão de tudo, 'safando-se' com vida. Mas não é fácil assim. Eis o bilhete de uma jovem guardado pela polícia de Long Beach:

SALMO DO VÍCIO EM HEROÍNA

A rainha Heroína é a minha pastora; nada me faltará.
Ela me faz deitar nas sarjetas,
Guia-me ao lado de águas turvas.
Destrói a minha alma;
Conduz-me pelas veredas da maldade, por amor do meu esforço.

Sim, andarei pelo vale da pobreza, e temerei todo o mal,
Pois tu, Heroína, estás comigo;
Tua agulha e cápsula tentam consolar-me.
Esvazias a minha mesa de alimento na presença da minha família,
Roubas a minha capacidade de raciocinar,
O meu cálice de tristeza transborda.

Certamente o vício da Heroína me acompanhará todos os dias da minha vida,
E habitarei na casa dos execráveis para sempre.

Este 'salmo' dactilografado, foi encontrado numa cabine de telefone pelo oficial Bill Hepler, do Departamento de Polícia de Long Beach.
No verso deste bilhete, que é uma dolorosa adaptação do Salmo 23, havia o seguinte trecho escrito à mão:

"Este é, verdadeiramente, o meu salmo. Sou uma jovem de 20 anos de idade, e no último ano e meio venho perambulando pela rua imunda do pesadelo dos viciados em entorpecentes. Quero abandonar a droga e tento, mas não posso.
A cadeia não me cura. Nem a hospitalização me ajuda por muito tempo.
O médico disse à minha família que teria sido melhor, e na verdade mais misericordioso, se a pessoa que me deu a droga pela primeira vez, tivesse pegado numa arma de fogo e estoirado os meus miolos. Quisera Deus que ela o tivesse feito!"

Dr Cleon Skousen no folheto: O Que Os Jovens Devem Saber Sobre Tóxicos


hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh


As crises são uma constante na nossa sociedade. Crises financeiras, políticas, crises de credibilidade e de moral. Todas perturbam e incomodam. Mas a maior de todas é a crise existencial, a busca de sentido para a vida, a incerteza diante de tantos caminhos que se apresentam. Existe saída? Eis a grande questão...

Nunca houve na História um tempo de tanta liberdade, de tanto luxo, conforto e aparente democracia como hoje, mas, porque é que o homem não consegue ser feliz? Porque é que a paz interior parece estar sempre a fugir das nossas mãos, como algo que escorrega por entre os dedos? Nunca o ser humano viveu tão angustiado como hoje, nem tão vazio, tão desesperado. Os seus conflitos emocionais, as suas inseguranças económicas, as suas lutas familiares e sociais, as suas frustrações existenciais parecem tê-lo derrotado completamente.    ...

Por trás das marchas de protesto, das lutas sociais, das obras de caridade; por trás da busca incansável da paz, através do uso de drogas e satisfação dos sentidos, há uma frustração crescente que ninguém pode ignorar. Desde as desérticas terras até às ruas asfaltadas das grandes cidades, sem distinção de raça, idade, situação económica, sexo ou grau de instrução, o homem passa com um único clamor: "O que farei?" De que é que na realidade ele está à procura? Veja a forma dramática como o poeta espanhol Rúben Darío descreve, através dos seus sentimentos, a situação do homem moderno:

Feliz a árvore que é apenas árvore.
E também a pedra porque ela não tem vida,
Pois não existe dor maior do que estar vivo,
Nem maior desespero do que a vida consciente.

Ser e não ter rumo certo.
E o medo de ter sido e um futuro pavoroso
e a certeza espantosa de amanhã estar morto
e sofrer pela vida, pela morte,
Pelo que não sabemos e apenas suspeitamos.
E não saber aonde vamos
Nem de onde viemos...!

Sim, meu amigo, este é um quadro dolorosamente real do homem actual, mas o objectivo deste livro não é apenas descrever a trágica condição do ser humano. É acima de tudo, mostrar que há esperança.


HISTÓRIA DE VIDA-1
"Até Janeiro passado, eu era uma estranha, era rebelde, ladra, bêbada, toxicómana, adúltera, hippie. Uma pessoa egocêntrica e confusa. Há cerca de um ano atrás, fui a um estudo da Bíblia, levada pela curiosidade, pensando em confundir todos com as minhas perguntas. Mas naquela noite comecei a interessar-me pela Bíblia. Por fim, depois de meses de estudo, o texto de S. João 3:16 falou-me ao coração e entreguei a minha vida a Cristo. Nunca pensei que tal felicidade pudesse existir.

Cristo é aquilo que eu estava a procurar desde os meus tempos de adolescente. Ele é o 'Bem Maior' que eu procurava e não encontrava. Eu pensara que drogas, bebida, 'amor livre' e vaguear pelo país de um lado para o outro iriam tornar-me uma pessoa livre, mas todas estas coisas eram como armadilhas. O pecado deixou-me nesse estado de confusão, infelicidade e culpa, e quase me levou ao suicídio. Cristo libertou-me!
Ser cristão é maravilhoso, porque há sempre um novo desafio diante de nós. Há sempre muito que aprender. Agora, acordo feliz por ver um novo dia. Ele renovou-me."

HISTÓRIA DE VIDA-2
O cantor americano Johnny Cash diz: "Há alguns anos atrás, eu estava amarrado às drogas. Sentia pavor ao acordar pela manhã. Não tinha alegria, nem paz, nem felicidade na vida. Então, certo dia, desesperado, entreguei a minha vida completamente a Deus. Agora fico ansioso para despertar de manhã e estudar a Bíblia. As suas palavras penetraram directamente no meu coração. Isso não significa que todos os problemas tenham sido solucionados, ou que tenha alcançado a perfeição. Contudo a minha vida sofreu uma completa reviravolta."

HISTÓRIA DE VIDA-3
Desenvolvi o 1º ano do meu ministério num bairro de lata, na capital do meu país. Era um quarteirão habitado por gente necessitada e carente, na sua maioria, mas aquele lugar tornou-se cenário de conversões maravilhosas que o Espírito de Deus operou.
Certo dia, andando pelos estreitos caminhos daquele bairro, fui surpreendido por um cão que começou a latir. Inexperiente, cometi a imprudência de correr e em poucos segundos, não era só um mas uma matilha que corria atrás de mim. Assustado, tive que empurrar a porta de uma casa e esconder-me dos cães enfurecidos. Mas, quando percebi onde estava, teria preferido que os cães me tivessem agarrado lá fora. Era um quarto escuro e pouco ventilado, iluminado por duas velas grandes no centro de uma mesa. Havia um cheiro horrível. Em cima da mesa podia-se ver uma pequena montanha de cinza de cigarro e folhas de coca. À volta da mesa, mulheres bêbadas e, no chão, garrafas vazias de bebidas alcoólicas.

Numa fracção de segundos, vi-me rodeado pelas mulheres. Pedi deculpas. Expliquei que tinha entrado por causa dos cães, mas de nada adiantou a cortesia e as boas maneiras. Tive que ser, de certo modo, mal-educado e, à força, consegui sair.
Alguns dias depois, uma daquelas mulheres abordou-me na rua.
- Foi você que entrou lá em casa, outro dia, perseguido pelos cães?
- Sim - disse e pedi desculpas mais uma vez.
- Desculpas? - surpreendeu-se. - Não senhor, acho que nós é que temos que pedir desculpa.

Expliquei-lhe que eu era pastor e que estava todas as noites no salão, na parte alta do bairro, e convidei-a para assistir às nossas conferências.
Naquela noite, para minha surpresa, ela esteve lá. Tinha bebido bastante e dormiu durante a pregação. Voltou na noite seguinte e também na outra e na outra. Sempre bêbada, dormia enquanto eu falava.
Um dia, ela procurou-me. "Pastor" - disse angustiada e cheirando a álcool - "preciso de falar com o senhor. A minha vida é uma tragédia, o senhor pode pensar que eu não sei o que digo, porque estou sempre bêbada, mas infelizmente eu compreendo a minha situação, pastor, e estou desesperada.
Olhei para ela com simpatia. Era fácil ver no rosto, nos olhos, nas lágrimas que resistiam em sair, a tragédia de uma vida sem Cristo. Ela era uma alcoólica inveterada.

"Pastor" - continuou - "eu tive uma família bonita, um marido modesto e trabalhador e filhos maravilhosos. Não vivíamos na abundância, mas nunca faltou o pão de cada dia, até que me viciei na bebida. Não sei como aconteceu. Cheguei a um ponto em que a bebida era o mais importante na minha vida. Às vezes, o meu marido chegava à noite cansado de trabalhar e encontrava-me bêbada, os filhos com fome e abandonados. Foi assim o início da desgraça. Ele começou a bater-me, mas nem por isso eu parava de beber. A vida em casa tornou-se insuportável. Um dia, enquanto ele estava no trabalho, tive coragem de pegar nas minhas roupas e abandonar o lar, o marido e os filhos, e o mais pequeno tinha apenas dois anos. Vim morar para este bairro onde, para sobreviver, me entreguei a uma vida de promiscuidade e abandono."


Doía, doía muito ver como o pecado arruína completamente a vida das pessoas e as leva a cometer coisas que a própria pessoa não entende depois.
"Todo este tempo em que estive a assistir às conferências" - continuou a mulher - "tenho sentido que a minha vida não pode continuar assim: tenho que parar de beber.
Mas, pastor, quando estou lúcida, lembro-me dos meus filhos, do meu marido e a angústia toma conta de mim. Então, para esquecer, torno a beber e assim a minha vida entrou num círculo vicioso."

A promessa de Deus é que "Ele nos libertará das concupiscências deste mundo". "Ele nos manterá sem queda". "Ele nos dará uma nova natureza". "Ele transformará o nosso ser".
E foi isso o que aconteceu com aquela mulher. Desde o fundo do poço do desespero e culpabilidade, desde as profundezas das sombras de miséria e angústia, ela clamou a Deus: "Ó Senhor transforma o meu ser, muda o rumo da minha vida, liberta-me da escravidão do vício que me domina, dá-me uma nova natureza." E Deus ouviu-a. Ninguém viu, mas o poder de Deus criou uma nova criatura.

Ela largou a bebida, mas passou a conviver com a tristeza pelo abandono do marido e dos filhos. Era uma realidade lacerante, feria a carne e fazia sangrar o coração. Doía vê-la sofrer e foi por isso que procurei o marido. Era um homem bom. Levantava-se de madrugada, preparava a comida para os filhos e dirigia-se para o trabalho. O filho mais velho, de doze anos, aquecia os alimentos para os irmãos mais novos. O homem voltava para casa à noite, cansado, e ainda tinha que arrumar a casa e lavar a roupa. Era uma vida de sacrifício.
Foi difícil dizer alguma coisa perante aquele quadro. Finalmente, após algumas visitas, disse-lhe que vinha em nome da esposa. Ele mudou de atitude. Quase cuspiu fogo pelos olhos, e disse:
"Não me fale dessa mulher, ela arruinou a minha vida e a dos meus filhos. Aliás, ela acabou com a nossa vida porque o que nós vivemos hoje não é vida."
Os dias foram passando e com o tempo tornámo-nos amigos. Disse-lhe que a esposa que o abandonara tinha morrido, que hoje ela era outra mulher, já não bebia, e que sofria por ter abandonado a família.

Ah! O Espírito Santo consegue coisas que para o homem são impossíveis! Alguns meses depois, ele aceitou ver a esposa. Marcámos o encontro. Naquela noite orei a Deus e pedi que fizesse mais um milagre na vida dessa mulher, que tocasse o coração daquele homem, que reconstruísse aquele lar desfeito pelo pecado. Sabe, existem momentos que marcam a vida para sempre. E aquele foi um desses momentos na minha vida.

Lá estava o marido, rodeado pelos filhos. A mulher aproximou-se e caiu aos pés deles.
- Perdoem-me - disse ela chorando - perdoem-me, eu não mereço, mas por favor perdoem-me. Já perdi todos os direitos que tinha, não sou ninguém, quero apenas que me permitam cuidar de vós. Serei uma serva, nunca reclamarei nada, só quero ficar perto e cuidar de vocês e fazer tudo o que deixei de fazer.

Foram momentos dramáticos e emocionantes. No silêncio do coração continuei a orar.
De repente o homem levantou a mulher e perguntou:
- Já não bebes?
- Não. Há meses que Cristo me ajudou a deixar a bebida.
- É inacreditável! - completou o marido emocionado. - Quando o pastor me disse que já não bebias, eu não acreditei, quis verificar com os meus próprios olhos. Dizes que foi Cristo que te ajudou? Então eu quero conhecer o Cristo que foi capaz de fazer esse milagre.

Nesta altura, dei meia-volta e, escondendo duas lágrimas, retirei-me.
Meses depois tive a alegria de ver baptizados aquele homem, a sua mulher e o filho mais velho de 12 anos.

Eu não contaria esta história se não fosse porque, meses depois, durante um piquenique, eu estava sentado sozinho na margem de um rio, quando senti alguém atrás de mim. Virei-me e vi aquela mulher com um gelado na mão. "Pastor" - disse ela - "procurei-o por todo o lado. Há uns minutos deitada à sombra das árvores, comtemplava o meu marido e os meus filhos a jogarem à bola." Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas e, com voz entrecortada pela emoção, continuou: "Entende, pastor? O meu marido e os meus filhos. Ah, Pastor! Eu não tinha nada na vida! Eu tinha arruinado tudo, eu tinha atirado fora tudo para ir atrás da bebida. E agora estou aqui com o meu marido e os meus filhos. Deus achou-me perdida, chamou-me, perdoou-me, transformou-me e devolveu-me o marido e os filhos. Eu nunca poderei agradecer o suficiente a Deus, pastor! E de repente, tive vontade de gritar: Sou Feliz! Ah, como sou feliz! Então, lembrei-me do senhor e comprei este gelado. Não tenho muitos recursos, não tenho um presente melhor, mas aceite este gelado com o meu muito obrigada, porque um dia Deus enviou uns cães atrás de si para entrar na minha casa."

Meu amigo, tenho saboreado vários gelados na minha vida, mas nunca um como este. Aquele era o gelado da gratidão, do amor, do perdão de uma mulher que um dia viveu trémula, angustiada e vazia, escondida no seu vício, ... com a sua miséria, e Deus enxugou as suas lágrimas, perdoou-lhe, transformou-a e deu sentido à sua vida.

Alejandro Bullón in A Crise Existencial - Publicadora SerVir


O iceberg da doença física, mental, social, espiritual. Da desgraça!

NÃO SE DEIXE ENGANAR! Não vá nessa onda... coloque os pés em terra firme.



A dependência das drogas é também uma doença da alma. «O remédio não está apenas nas mãos de um psicólogo ou psiquiatra, porque não é só uma alteração da mente. É uma ferida do espírito que precisa do médico divino.»

«POSSO TODAS AS COISAS N'AQUELE QUE ME FORTALECE»
- Filipenses 4:13





sexta-feira, 17 de junho de 2011

QUEM MATOU OS DINOSSAUROS?



Sem dúvida que ninguém pode provar no laboratório que a evolução de novos tipos básicos ocorreu ou esteja a ocorrer, assim como os adeptos do relato bíblico acerca da origem das espécies não poderão dizer que aconteceu desta ou daquela maneira. Contudo, as evidências parecem vir mais em apoio da teoria do livro do Génesis.

Tomemos o caso da ordem das camadas fósseis na superfície terrestre, pela qual os evolucionistas afirmam que os animais complexos (os mamíferos), situados nas camadas superiores, evoluíram através de longas eras dos animais mais simples, situados nas camadas inferiores (os braquiópodes e os trilobitas).

Será que um dilúvio universal, tal como está escrito na Bíblia (Génesis 6 a 8), não poderia ter feito também aquela ordem num mundo em que todas as espécies de animais estavam vivas ao mesmo tempo? Não numa súbita inundação esmagadora, mas subindo gradualmente durante um período de seis semanas até atingir uns 6 metros acima do mais alto monte antediluviano?

É fácil aceitar-se que, se as águas subiam cada vez mais alto, animais como os trilobitas, que não puderam fugir, serem os primeiros a ser subterrados. Mas os mais complexos, que puderam subir para terrenos mais altos, ficarem em camadas acima da dos trilobitas.

E os mais ágeis escaparem das águas para os altos montes, chegando aí também a sua vez de ficarem sepultados, ou de serem deixados mortos à superfície quando terminou o dilúvio.
Teria sido a coisa menos natural e mais estranha se um dos brontossauros se tivesse deixado sepultar com os trilobitas nalgum baixio, à primeira enchente das águas diluvianas. Não é isso o que faz prever quando encontramos nas colinas fósseis de dinossauros?

Se a teoria evolucionista fosse certa, e se o dilúvio não tivesse existido, muitos anos teriam que passar antes que a carcaça do mamute da Sibéria, encontrada subterrada numa série de camadas de terra e gelo (ainda com a carne e o pelo intactos, e com o estômago cheio de erva não digerida) fosse coberta por essas camadas. Por que não se decompôs a sua carne ou não foi devorada pelos lobos? Note-se que o mamute nem sequer era um animal de climas gelados! Isso significa que as regiões polares seriam, antes do dilúvio, com temperaturas deleitosas e que foi o clima extremo, provocado por essa catástrofe universal, que o congelou abruptamente, assim como a muitos outros animais, que aí deram lugar ao maior jazigo fóssil do mundo.

Assim, poder-se-ia dizer que a ordem dos fósseis não é provocada pela acção do tempo geológico apenas. E, realmente, que provas há de que enormes cataclismos do passado remoto não tenham podido alterar por completo a crosta terrestre, assim como o princípio da uniformidade do chamado período geológico, o padrão da radioactividade e a qualidade do método de datação do carbono14?

Sabe-se que, ainda hoje, há determinadas tendências nos corpos que os paleontólogos não sabem explicar, o que não permite calcular com segurança a sua idade, quer antes quer depois do dilúvio, há 4350 anos.

A propósito dos efeitos causados pelo dilúvio, uma escritora americana, Ellen G. White, escrevia: «A terra apresentava-se com um aspecto de confusão e desolação impossíveis de descrever. As montanhas, que eram tão belas na sua perfeita simetria, ficaram despedaçadas e irregulares. Pedras, recifes, rochas ficaram espalhadas pela superfície da terra. Em muitos lugares, colinas e montanhas desapareceram, não deixando vestígios do lugar em que se achavam. Planícies haviam dado lugar a cadeias de montanhas.»

A profundidade dos fósseis pode pois contar-nos quão profundo aquela catástrofe universal escavou a superfície da terra e impeliu para cima os picos das montanhas! De Ararat, onde a arca de Noé aportou, pode-se ver o estado caótico em que a terra ficou, com uma região inóspita - a do chamado «Crescente fértil», entre a Mesopotâmia e o Egipto - um autêntico areal! Foi a partir daquele monte que os descendentes de Noé se espalharam pela planície entre o Tigre e o Eufrates. Mais tarde, os seus netos e bisnetos, da geração do seu filho Jafet, espalharam-se para o norte, indo até à Europa.

E, segundo o cientista escritor Frank Lewis Marsh, é possível que o homem de Neanderthal e o de Cro-Magnon (que os evolucionistas acreditam ser o ancestral do homem moderno), há dezenas de milhares de anos, não tenham mais de 4000 anos e que, depois do dilúvio, vieram habitar cavernas, por não terem lares, então completamente destruídos.

Não foram eles os autores de quadros de mamutes lanosos, rangíferes, cavalos e bisões? A construção, mais tarde, da torre de Babel, pelos descendentes do segundo filho de Noé, Cao, mostra bem a carência de casas que se faziam sentir. Já Sem, o terceiro filho do patriarca, deixou-se ficar pela região montanhosa, dando origem aos árabes e judeus. Não é isto credível?

Evolução ou catastrofismo? Não se referem as tradições dos povos pagãos mais antigos ao dilúvio? Não lhe fez Cristo - todo omnisciente e presente - referência? (Mateus 24:38).

Não existindo ele, quem matou os dinossauros todos ao mesmo tempo? Diz-se que foi um meteorito, como se eles estivessem todos dentro de um campo de futebol! E por que não matou ele também os outros animais?

Daniel da Fonseca Simões da Silva - Pastor da Igreja Adventista do 7º Dia, licenciado em Teologia, História e Direito

Faleceu a 27 de Fevereiro de 2006 em Coimbra. «Durante o longo período de doença, nunca lhe ouvimos uma palavra de revolta ou de queixa. Havia, sim, palavras de grande confiança no seu Salvador, revelando uma grande paz interior, só possível a quem tem tudo acertado com o Mestre.» Pr José Eduardo Teixeira

Desejo muito abraçar este meu apreciado e saudoso primo - irmão (mães e pais irmãos) no dia em que Jesus Cristo voltar, para vivermos para sempre com Ele, nossos queridos e amigos, no Lar Eterno! Edite da Fonseca Simões da Silva Esteves  (clique na imagem para aumentar)


O  Mundo  da  Natureza,  o  Mundo  do  Homem,  o  Mundo  de  Deus:  todos  eles  se  encaixam. - Johannes Kepler (1571-1630)

O  facto  mais  incompreensível  a respeito  do  Universo  é  que  ele  é  compreensível! - Albert Einstein (1879-1955)

Criacionistas  e  evolucionistas  possuem  exactamente  os  mesmos  dados.  A  realidade  é  a  mesma  para  eles.  Contudo,  a  percepção  dos  dados  pode  ser  notavelmente  diferente  para  ambos,  dependendo  da  perspectiva  do  indivíduo,  das  suas  pressuposições,  cosmovisão  e  até  mesmo  das  suas  tendências. - Dr. Henry Morris (1918-2006)


quarta-feira, 1 de junho de 2011

A SOCIEDADE DAS SURPRESAS



- Eu gostava de ser pirata - disse o Beto. Às vezes estou tão aborrecido que gostava de fazer qualquer coisa importante, para chamar a atenção.
- Tens toda a razão - disse Rosita, a irmã mais nova. Eu também gostava muito de ter algo de grande para fazer.
Esta conversa teve lugar durante as férias. Ainda faltava um mês para a escola abrir e os dois irmãos já estavam cansados sempre das mesmas brincadeiras. Queriam qualquer coisa nova, diferente, emocionante.
- Mas, não podemos ser piratas - disse Rosita - pois seríamos presos. E ainda mais, o porto mais próximo está quase a 200 quilómetros de distância. Como chegaríamos até lá?

- Não é bem assim - explicou o Beto - eu estava a falar em ser pirata de brincadeira. Mas então o que sugeres que façamos para nos divertirmos?
- Vamos pensar. Talvez nos ocorra alguma coisa.
Assim, os dois puseram-se a pensar. Durante alguns minutos ficaram em silêncio.
Então, o Beto, pôs-se em pé de um salto.
- Já sei! Vamos formar a  SOCIEDADE  DAS  SURPRESAS.
Eu sou o presidente e tu, Rosita... bem, podes ser a minha secretária.
- És um génio, Beto! - exclamou a menina - Qual é a finalidade da Sociedade das Surpresas e o que vamos fazer?
- Ora, Rosita, vamos fazer surpresas às pessoas.
- Ah, sim! Compreendo. Mas que tipo de surpresas?

- Boas surpresas, claro. Vamos saber entre os nossos vizinhos e conhecidos quais necessitam de auxílio e depois ajudá-los sem eles saberem quem os ajudou.
Assim já não nos vamos aborrecer mais.
- Concordo! - disse a Rosita. - Que tal começarmos já?
- Vou pôr numa lista as coisas que poderemos fazer e depois vamos escolher as pessoas.

O Beto correu ao seu quarto para ir buscar um caderno e um lápis para fazer anotações.
Ao voltar lembrou à irmã:
- Olha, Rosita, é uma sociedade secreta, por isso temos de manter segredo.
- É claro! - concordou - se alguém souber das nossas actividades, a Sociedade das Surpresas vai ter de mudar de nome.
Naquela tarde, quando a mãe voltou da cidade, ficou estupefacta. Que teria acontecido?

Depois do almoço tinha saído à pressa, deixando a louça suja e esta tinha desaparecido! O lava-louça estava limpo, as coisas nos seus devidos lugares e a mesa posta para o jantar. Até os vidros da janela tinham sido lavados!
A casa estava em silêncio. Que boa alma teria feito aquilo?
Quando os meninos entraram em casa a mãe perguntou-lhes se a tia tinha estado lá naquela tarde. O Beto respondeu que não.
- Não percebo e continuo admirada - disse a mãe. Quem teria feito tudo isto? Hoje até posso sentar-me a descansar depois do jantar!

Mas em cima da mesa a D. Laura encontrou uma carta. Abrindo-a leu: "A Sociedade das Surpresas veio visitá-la esta tarde".
- Gostava de saber quem são - disse a mãe.
- Eu também - acrescentou o Beto.
- Olhem, o papá já chegou. Vamos jantar? - perguntou a Rosita.
E assim fizeram.



Na manhã seguinte os dois meninos dirigiram-se a casa da D. Eugénia, uma senhora doente com a qual ninguém se importava. O Beto transportava cuidadosamente um embrulho. Olhou pela janela e viu que a D. Eugénia estava a dormir. Abriu a porta devagarinho e entrou com a irmã. Atravessaram a sala na ponta dos pés e ele colocou o pacote que trazia sobre a mesa da cozinha. Ao saírem a Rosita estava tão nervosa que tropeçou ao fechar a porta.

- Cuidado - cochichou o Alberto.
O ruído despertou a D. Eugénia.
- Quem está aí? - perguntou?
Mas eles já se tinham afastado tão rápido quanto o permitiam as suas pernas. A senhora abriu o pacote e encontrou três ovos.
- Que bom! - murmurou - quem os terá trazido? Era mesmo o que eu precisava para o almoço.
Ao examinar o papel em que os ovos estavam embrulhados, leu: "Com um carinhoso bom dia da Sociedade das Surpresas".

Tito, um colega do Beto, estava doente, com sarampo. Claro que tinha de ficar o tempo todo no quarto e isso causava-lhe imenso tédio e tristeza. Da cama só podia ver um pedacinho de jardim, rodeado por uma cerca alta de madeira.
Uma tarde, quando olhava pela janela, viu, de repente, qualquer coisa passar por cima da cerca e cair sobre a relva. Era uma caixa de papelão presa a um cordão.

- Mãe, depressa! - chamou o Tito.
- Por favor, vá ver o que está no jardim.

A mãe, surpreendida, foi ver o que era e trouxe o pacote que o Tito abriu com muita curiosidade. Era uma caixa quadrada contendo quatro pacotinhos. Num deles estava escrito: "Abre na 2ª feira"; no segundo: "Abre na 4ª feira"; no terceiro: "Abre na 6ª feira" e no último: "Abre no domingo".
Apeteceu-lhe abrir os pacotes todos logo, mas depois, reflectindo melhor, resolveu concordar com a brincadeira.
Assim, aguardou com ansiedade a chegada da 2ª feira. Abriu o pacote.
- Uma caixa de tintas! - exclamou - há tanto tempo que eu desejava uma caixa destas! Quem será que me deu este presente?
Dentro da caixa havia um bilhetinho: "Com os votos de rápidas melhoras da Sociedade das Surpresas".
Ele ficou intrigadíssimoo, mas por mais esforço que fizesse para descobrir quem era o responsável pela tal Sociedade, não conseguiu descobrir nada. Foi uma semana bem passada!


E assim, o Beto e a Rosita continuaram a pôr em prática o seu plano, entre os vizinhos.
Como se mantinham ocupados nem se aperceberam que as férias estavam a acabar. A mãe também andava intrigada com o comportamento estranho dos filhos. "O que será que se passa com aqueles dois?" pensava ela. "Antes estavam sempre a brigar, agora até parecem dois 'anjinhos'!"
- Rosita - disse um dia o Beto - creio que está na hora de voltarmos a casa da D. Eugénia para lhe fazermos uma nova surpresa. Que achas?
- Boa ideia. Vamos levar ovos e algumas flores do nosso jardim.


Era a segunda vez que a Sociedade das Surpresas visitava a velhinha. O Beto e a irmã agiram como da primeira vez: entraram pela porta sem fazer barulho para que a dona da casa não os pressentisse. Colocaram os presentes em cima da mesa e saíram devagar. Como estavam muito preocupados em não fazer barulho, não notaram a presença de um senhor sentado - era o médico, que observou tudo. A princípio pensou que se tratava dos netos da D. Eugénia, mas depois lembrou-se que ela não tinha qualquer família. Ficou bastante intrigado com o facto. Foi até à mesa e viu o cartão - já conhecido da vizinhança - com os dizeres: "Com todo o carinho da Sociedade das Surpresas".

Estava desvendado o mistério da Sociedade das Surpresas!
- Agora já percebo o que a senhora me contou na última visita que lhe fiz - disse o Dr. Almeida à sua doente - e também explica o caso que me relatou ontem o Tito Costa.
Alguns dias depois, o Beto e a Rosita receberam em casa uma carta, dirigida à Sociedade das Surpresas, contendo um convite para passarem uma tarde em casa do Dr. Almeida.


- Como será que nos descobriram? - perguntou a Rosita curiosa e acrescentando: - cumpri a minha palavra. Não contei a ninguém o nosso segredo.
Agora era a vez deles de estarem intrigados.
No dia marcado, foram a casa do médico. Que tarde formidável ali passaram! Piscina, lanche, jogos, tudo à sua disposição! No fim do dia uma última surpresa: dois pacotes muito bem embrulhados, com o nome de cada um dos sócios da Sociedade das Surpresas, Beto e Rosita.
- Aceitem estes presentes - disse o Dr Almeida - como recompensa pelos muitos presentes - surpresa que deram aos outros.
Claro, eles não sabiam como é que o médico os tinha descoberto e ele mesmo não quis revelar o segredo, mas o Beto e a Rosita estavam muito felizes.

Chegaram à conclusão que o que fizeram naqueles dias os divertiu muito mais
do que brincar aos piratas!



Nosso Amiguinho

(Publicadora SerVir)