sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Bíblia é um Bom Remédio Para as Crises Pessoais/Familiares


ALEGRIA  NA  PALAVRA

Principalmente  Nestes  Tempos  de  Dor,  Confusão  e  Desânimo

- Eu ouvi hoje a alegria - nos gritos de uma criança que corria atrás de bolas de sabão; no cântico cadenciado de um pardal; no jubiloso saltitar de um regato da montanha.
Eu vi hoje a alegria - nos olhos brilhantes de uma jovem noiva; no abanar da cauda de um cachorrinho a dar as boas vindas ao dono; no rosto de uma menina que saltava à corda à saída da escola.
Eu senti hoje a alegria - no calor do sol, no ritmo de um cântico de louvor, no aperto contra o peito do homem a quem eu amo.
Eu encontrei hoje a alegria - nas páginas de um velho livro; na minha hora passada com a eterna Palavra de Deus; na presença d'Aquele que é a fonte de toda a alegria.
No meu encontro desta manhã com Cristo nas Escrituras, eu encontrei "abundâncias de alegria" - calor, vivacidade, música, riso, luz do sol, rosas e um infinito de possibilidades. O meu coração cantou, os meus olhos dançaram, e a minha voz vibrou em cânticos de louvor.
Minha era a alegria, captada num momento com o Senhor, na Sua Palavra.

- Rita Armstrong é outra pessoa que encontrou a alegria na Palavra. Ela tinha vivido numa montanha russa emocional durante a maior parte da sua vida. Disfarçava a sua infelicidade, mas sentia-se muitas vezes desanimada. Então, um dia, dedicou algumas horas a meditar sobre a Palavra de Deus, o Seu poder e o Seu amor. Recordou a certeza que tivera em criança de que Jesus a amava e, depois, pensou no Céu e na alegria que havia de sentir quando estivesse finalmente na presença de Deus. Lembrou-se das palavras de Hebreus 13:8: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Jesus não pode mudar, pensou a Rita. Ele amava-me quando eu era menina, Ele vai-me amar quando eu chegar ao Céu, e Ele ama-me agora! A alegria e o amor inundaram-na. De repente, percebeu que Deus se interessava por ela - que ela era importante aos olhos de Deus! Deu um salto e dançou à volta da casa, cantando repetidamente: "Eu sou importante para Deus! Eu sou importante para Deus!"1
"Na Tua presença há abundância de alegrias." (Salmos 16:11).

- Numa certa manhã, eu acordei a sentir as tensões da vida a actuarem no meu corpo. Doíam-me as costas, a cabeça, os pés e nem sequer tinha saído ainda da cama! Pensei em tudo o que ficara por fazer na véspera, coisas que teriam agora de ser acrescentadas à minha lista do novo dia. Lamentei-me e voltei-me para o lado, mas finalmente saltei da cama. O meu coração estava apertado e o meu espírito, desanimado. Sentia-me fraca e vulnerável.
Nessa manhã, concentrei-me em Sofonias 3:17 - "O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; Ele se deleitará em ti, com alegria; calar-Se-á por Seu amor, regozijar-se-á em ti, com júbilo." Imaginei-me pequenina, a vir ter com o meu Pai celestial para Ele me tomar nos Seus braços e dizer-me: "Ouve, Dorothy, Eu tomo conta de tudo." Pude imaginar que Ele me abraçava enquanto cantava um alegre cântico de amor para me acalmar. Senti o calor do Seu abraço e a Sua alegria trouxe-me um vigor renovado.
Depois desse encontro com a Palavra de Deus, fui capaz de passar o dia com o coração aliviado. A meio da tarde tinha dado conta dos 17 assuntos inscritos na minha lista para tratar nesse dia. Chegada a casa, preparei um refresco de limão, sentei-me no jardim a desfrutar das flores e a apanhar o sol do amor de Deus. Foi um dia alegre! Que diferença conseguira a Palavra!
"A Tua palavra foi, para mim, o gozo e alegria do meu coração." (Jeremias 15:16).

- Joyce Landorf Heatherley encontrou força e alegria na Palavra depois do seu divórcio. Na altura, ela sentira-se abandonada por toda a gente, incluindo Deus. Atordoada pela dor e incapaz de se concentrar no estudo da Bíblia ou na oração, parecia incapaz de fazer as coisas mais simples.
Um dia, ao limpar o pó a uma mesinha, pegou na sua Bíblia e deixou-a escapar por entre os dedos. Ao cair, abriu-se em Romanos 8, e os seus olhos fixaram-se nos versículos no final do capítulo: "Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." (versículos 38 e 39).
Joyce pegou na Bíblia e levou-a para o piano, onde a colocou. A partir daí, todos os dias se sentava ao piano e lia, por entre lágrimas, aquelas palavras vez após vez. Meditando nelas todos os dias, recuperou a alegria e a esperança na sua vida. Sentia a amorável presença do Senhor. A alegria preenchia aqueles momentos com Deus, sentada no banco do piano, a ouvir Deus falar-lhe através da Sua Palavra.2
"A alegria do Senhor é a vossa força." (Neemias 8:10).

- Darlene Rose era missionária na Nova Guiné quando rebentou a II Guerra Mundial. Os soldados japoneses capturaram-na e ao marido e mantiveram-nos presos separadamente em campos de concentração no mato. Precisamente antes de ser milagrosamente salva soube da morte do marido.
Nessa noite, quando as luzes do campo se apagaram, ela deitou-se com o rosto na esteira, desejando um ombro amigo onde descansar a cabeça a latejar, ou alguém que a envolve-se com um braço amigo. Sentia que toda a alegria tinha desaparecido com a perda do marido e pensou que nunca mais seria capaz de sorrir. "Senhor, onde estás Tu?" Com o coração despedaçado, chorou no silêncio da noite tropical. "Vês o que eu estou a sofrer? Ligas alguma importância a isso?" Foi então que silenciosamente o Senhor lhe falou ao coração as palavras de Isaías 61:1-3: "Enviou-me a restaurar os contritos de coração... a consolar todos os tristes... A ordenar acerca dos tristes que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado."
De tal modo real lhe pareceu a presença de Cristo que ela, em silêncio, derramou ao Seu ouvido todas as suas mágoas, apercebendo-se de que Ele registava cada palavra por ela murmurada. Ela sabia que Ele compreendia o esmagador sentimento de solidão, a dor demasiado profunda para se pronunciar. Darlene sentiu que Ele chorava com ela e Se preocupava com o seu estado. Mais tarde, ela escreveu o seguinte acerca dessa noite: "Eu ia descobrindo a consolação do Espírito Santo. Durante aquelas horas negras, adormeci. A espada da dor penetrara profundamente dentro de mim, mas Ele ungira-a com óleo."
Na manhã seguinte o rosto de Darlene irradiava a alegria interior que descobrira na presença de Cristo através da Sua Palavra.3

- Eu passei, não há muito tempo atrás, por um período de trevas. Era-me impossível suportar a dor do presente, mas não conseguia descortinar uma esperança para o futuro. Por fora, tentava sorrir; por dentro, sentia-me totalmente fragilizada, com a alma a despedaçar-se. Foi então que li Isaías 9:2 e 3: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz. Tu multiplicaste este povo, a alegria lhe aumentaste: todos se alegrarão perante ti."
"Senhor, vem até mim com a luz e a alegria da Tua presença," escrevi então no meu diário. "Conduz-me das trevas para a Tua luz." "Deixa-me cuidar das sombras que te envolvem," sussurrou Ele. "As sombras na minha vida são muitas, Senhor", comecei eu. E durante vários minutos anotei as minhas preocupações com o pecado, com o fracasso, com os problemas com a saúde, com os filhos, com os netos, com compromissos profissionais e com outros projectos. Confiei ao Senhor nessa manhã nove grandes motivos de preocupação. No meu diário, escrevi: "Senhor, Tu és a minha luz, a minha alegria e o meu cântico! Vem até mim, Senhor! Aquece o meu coração, alivia o meu espírito. Por favor, Senhor, preciso de Ti, preciso tanto de Ti!"
Parecia que o sol brilhava pela primeira vez em muitas semanas! Transbordante de energia e esperança, senti-me capaz de enfrentar o dia com alegria, alegria que encontrei nos momentos que dediquei a Deus e à sua Palavra. Eu tinha descoberto a verdade das palavras de Ellen White: "O homem, criado para a comunhão com Deus, só nessa comunhão encontra a sua verdadeira vida e desenvolvimento. Criado para encontrar em Deus as suas maiores alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que tranquiliza os anseios do coraçâo e satisfaz a fome e a sede da alma. Aquele que com espírito sincero e dócil estuda a Palavra de Deus, procurando compreender as suas verdades, será levado ao contacto com o seu Autor." Educação, pp. 124, 125. E esse Autor é a fonte de toda a alegria.
"Tu multiplicaste... a alegria: todos se alegrarão em Ti." Isaías 9:3.

Já descobriu pessoalmente o segredo de uma vida cristã feliz? Dedica algum tempo todos os dias à Palavra, na presença d' Aquele que é a fonte de toda a alegria? Segundo o apóstolo João, foi para isso que a Bíblia foi escrita, para nos fazer conhecer a alegria.
"Escrevemos isto para que a nossa alegria seja perfeita." (I João 1:4, TIC).

1 - I. Howat, ed., Light in the Middle of the Tunnel (Luz a Meio do Túnel). Fern, Escócia: Christian Focus Publications, 1994, pp. 109-121.
2 - Joyce Landorf Heatherley, Unworld People (Gente que Não É do Mundo). Austin, Texas: Balcony Publishing, 1987, pp. 216-222.
3 - Darlene D. Rose, Evidence Not Seen (Evidência que se Não Vê). San Francisco: Harper Collins, 1990, pp.109-113.

Dorothy Eaton Watts é secretária associada da Divisão do Sul da Ásia em Hosur, na Índia, in Revista Adventista, A Bíblia Ainda Fala, Leituras para a Semana de Oração, Setembro 1998.

PRECIOSA  É  A  PALAVRA

ENCONTRAMOS  NA  BÍBLIA  CLAREZA  E  CONFORTO

 Walter L. Pearson
Há cerca de uns dez anos, os ladrões assaltaram uma arrecadação que tinhamos alugado temporariamente e roubaram praticamente todos os pertences da nossa família. Um pequeno pedaço de papel com a caligrafia da minha mulher foi tudo o que restou para confirmar que ali naquele lugar tinham estado todas as nossas coisas enquanto procurávamos uma casa para residir.
O prejuízo financeiro foi arrasador, mas houve perdas maiores que começaram a surgir. Entre os artigos que os ladrões pensavam que podiam vender para obter dinheiro fácil contavam-se caixas com fotografias de valor incalculável, livros e cartas pessoais. Desaparecera a nossa biblioteca, que 1evara vinte penosos anos a constituir. Ficámos sem fotografias que retratavam o desenvolvimento dos nossos filhos desde que nasceram. O mais doloroso foi que os ladrões levaram caixas com fotografias e cartas da minha mãe, que falecera quase vinte anos antes, com apenas 49 anos de idade.
A perda das recordações relacionadas com a vida da minha mãe foi arrasadora, tanto mais que eu começara a organizar papéis e fotografias na esperança de virem a ser a base de um livro a publicar. Essa esperança praticamente extinguiu-se com a perda de tanta coisa insubstituível.
Jamais esquecerei a emoção que me dominou quando, uns meses mais tarde, ao limpar uma gaveta de uma cómoda atafulhada, descobri uma carta da minha mãe. Foi uma descoberta sensacional. Embora não se tratasse de nada mais do que traços numa folha de papel, aquela carta era preciosíssima. A caligrafia dela recordava-me o que eu tinha visto nos álbuns dos velhos tempos. A sua voz tornou-se audível na minha mente, à medida que eu ia lendo, devagarinho e carinhosamente, cada uma das suas palavras.
De alguma forma, a intensidade do problema que eu atravessava diminuiu ao recordar os sábios conselhos dela e o seu grande exemplo. O poder de comunicação da minha saudosa mãe foi, naquelas circunstâncias, maior do que eu poderia imaginar. Como me trouxeram força as palavras que a minha mãe tinha escrito!
Contudo mesmo uma carta escrita por uma mãe, que tinha morrido quase duas décadas antes, reduz-se à insignificância quando comparada com o impacto da revelação de Deus encontrada na Bíblia. (A comparação com a carta da minha mãe não se enquadra perfeitamente, porque nós servimos um Salvador ressurrecto). O nosso Deus não está morto. Não nos falta comunicação do Céu, que nos chega através da oração e comunhão, mas a Bíblia representa de facto uma fonte preciosa, e em primeira mão, graças ao nosso relacionamento com o Autor, Jesus Cristo.
A minha experiência pessoal com a Palavra tem-na comprovado vez após vez como um tesouro digno de ser apreciado e partilhado, um verdadeiro motivo de alegria na minha vida. De uma forma espectacular, há alterações positivas que ocorrem na minha maneira de pensar e de viver, à medida que eu dedico tempo para ler sistematicamente a Bíblia.

UMA COLECÇÃO INCRÍVEL

A Bíblia, como carta de Alguém que nos ama muito, tem um valor incalculável, mas as suas páginas envolvem muito mais. O seu valor literário já justificava a sua leitura, mesmo que não se tivesse em conta a sua origem divina.
Que outro livro pode comprovadamente afirmar que torna mais sábios os seus leitores? É o que nos lembra o Salmo 19:8 - "Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e alumia os olhos" ou, como diz uma outra versão, "A lei do Senhor é perfeita e dá vida nova. Os mandamentos do Senhor são fiéis; dão sabedoria aos homens simples" (TIC). Eu já vi na realidade este processo em funcionamento. Já tive o privilégio, através dos anos, de conhecer muitos crentes mais velhos que nunca tinham tido oportunidade de estudar na escola. Não obstante, quase sem excepção, o seu temperamento, a sua maneira de falar, e até a sua fisionomia pareciam distintos e enobrecidos pela influência da Bíblia.
Que ninguém tenha dúvidas: este é um livro poderoso! Nenhum livro na história humana consegue ombrear com a vastidão e a profundidade desta Palavra:
"Em sua vasta série de estilos e assuntos, a Bíblia tem algo para interessar a todo o espírito e apelar a cada coração. Encontram-se nas suas páginas as mais antigas histórias, as mais fiéis biografias, princípios governamentais para orientação de Estados, para a direcção do lar, princípios estes que a sabedoria humana jamais igualou. Contém a mais profunda filosofia, a poesia mais doce e sublime, mais patética e apaixonada. Os escritos da Bíblia são de um valor incomensuravelmente acima das produções de qualquer autor humano, mesmo considerados sob este ponto de vista; mas de um escopo infinitamente maior, são eles sob o ponto de vista da sua relação para com o grandioso pensamento central." Orientação da Criança, p. 505.
Também não se pode passar por alto a importância da Escritura como um elo de fé na ligação com a história do povo de Deus e de milhares de vidas exemplares. As Escrituras ligam-nos à sabedoria e à experiência daqueles que permaneceram fiéis em tempos idos, transmitindo-nos a inspiração para as nossas próprias lutas.
"Por meio do estudo da Bíblia, mantemos uma conversação com patriarcas e profetas. A verdade é apresentada numa linguagem elevada, que exerce um poder fascinante sobre a mente; o pensamento ergue-se acima das coisas da terra e é levado a contemplar a glória da futura vida imortal. Que sabedoria humana se pode comparar com a grandiosidade da revelação de Deus?" Fundamentos da Educação Cristã, p. 130.

UM RECURSO DE SOBREVIVÊNCIA

A descrição que Ellen White faz da experiência de João, o autor do último livro da Bíblia, Apocalipse, na Ilha de Patmos, sempre me fascinou, pois ilustra a forma como as Escrituras conseguem trazer alegria nas circunstâncias mais desoladoras e ligação com Deus mesmo quando estamos tão sós.
Depois de ter sido espectacularmente liberto do caldeirão de óleo a ferver, João podia bem ser desculpado por qualquer rancor que sentisse face ao seu desterro. Só que essa experiência não se podia tornar numa punição para o último dos discípulos. A sua fé no Deus das Escrituras predispô-lo a estar aberto ao que Deus pudesse querer comunicar naquele lugar inóspito.
Ellen White sugere que quando João via as nuvens por cima dele, naquela ilha relativamente pequena e deserta, imaginava que elas eram as mesmas que tinham passado por cima do Templo em Jerusalém. Ele reparava nos cortes feitos na superfície vulcânica e regozijava-se na omnipotência de um Deus que podia tanto mandar às águas que cobrissem a terra como ordenar-lhes que recuassem ao Seu comando. Maravilhava-se por, mesmo naquela recortada ilhota escolhida como colónia penal pelo imperador de Roma, a autoridade divina poder controlar as águas com a ordem "Até aqui e não mais".
Em vez de dar lugar à ideia de que ele era o desprezado do Senhor, João tirava partido de todos os estímulos sensórios para se aperceber dos meios pelos quais Deus lhe manifestava ali a Sua presença e o Seu amor. As Escrituras, que tinham sido o padrão da sua vida, eram agora o seu recurso de sobrevivência e consolação. É claro que as esperanças de João não foram iludidas. Aquele pedaço de terra, que haveria de ser a sua última habitação, transformou-se virtualmente num centro de comunicações onde recebeu e registou uma visão espectacular do alcance da história humana.
Aquilo que poderia ter sido a punição máxima tornou-se a alegria suprema, quando João foi abençoado com a redacção do último livro da Bíblia. A Palavra que foi revelada a João ainda hoje é eficaz para os filhos de Deus que estão destinados a sobreviver sob as mais exigentes circunstâncias. É verdade que Deus continua a chegar até à humanidade mediante as várias avenidas sensórias, mas a principal fonte da Sua revelação continua a ser a Palavra Escrita de Deus, a Bíblia.
À medida que este planeta se vai tornando cada vez menos hospitaleiro para os filhos de Deus, e à medida que o Espírito Santo Se vai retirando daqui, a Palavra vai-se tornando cada vez mais o nosso recurso de sobrevivência neste ambiente hostil. Que glorioso privilégio nós temos, de podermos confiar nessa maravilhosa lista de promessas bíblicas, tão certas como o nascer do sol! O claro fracasso das estruturas da sociedade em dar resposta aos anseios humanos impele os crentes para a Palavra. Neste meio ambiente incerto e inseguro, precisamos de ter uma fonte reconhecida tanto de verdade como de consolação.

Há pessoas hoje em dia que parecem desejosas de limitar as implicações das Sagradas Escrituras na nossa vida. Sentem-se perturbadas pela atribuição de uma autoridade normativa ilimitada à Palavra de Deus, pelo que a reduzem a mais um dos "grandes livros" do mundo. Aceitar tal limitação é ficarmos condenados a um exílio sem o nosso maior recurso. A Palavra de Deus, tal como ela é, continua a ser o suporte de toda a nossa esperança. A Bíblia tem um significado muito grande para mim, porque, tal como aquela carta da minha mãe, perdida durante tanto tempo, ela é um precioso meio de comunicação de um Deus que me ama. E o Seu amor não me abandona, pois foi Ele que me buscou. As Escrituras edificam-me, aguçam o meu espírito e formam-me à imagem de Cristo. O meu compromisso não é apenas o de me familiarizar com este Livro precioso, mas o de amar tanto a verdade como o Senhor da verdade que ele revela.

Walter L. Pearson, Jr., é orador/director do ministério na televisão Breath of Life - 3ABN (ver Links 1R). Texto da mesma publicação já citada.

domingo, 3 de maio de 2015

Que  Doces  e  Maravilhosas  'Mães'!



Quando Deus Quer...
Este vídeo sempre me emociona. Pela história triste do artista e do seu irmãozinho. Mas sobretudo pelo amor impressionante daquelas mulheres - a 'mãe', a tia e a prima. Até apetecia estar lá também aos abraços e beijinhos. Pessoas que não precisavam de fazer nada disto... mas fazem-no! E me levam a perguntar a mim mesma: o que faço eu, em especial, pelos outros?
Há uns anos, em 1990, veio-me parar às mãos um livrinho com a história incrível de Jorge Muller, "O homem que ousou confiar nas promessas de Deus" (pode ver nos meus 2 blogs a 19.03.2012), e não pude ficar indiferente. E acredito também firmemente, que com Deus, sim, com Ele, conseguiremos fazer o impossível! Senti então um grande desejo de fazer algo mais, talvez também para crianças órfãs, abandonadas, abusadas. Ainda saí uma tarde com o meu marido à procura de um edifício apropriado.
Mas como sou médica, pensei melhor e achei que deveria fazer antes algo na área da Saúde, um trabalho de voluntariado e gratuito, especialmente na área da Prevenção da Doença. O trabalho de um médico não é só curar, tratar ou mesmo cuidar. É mais do que isso: Educar. "Educação Para a Saúde" - é um objetivo dos Ministérios da Saúde e da Educação. "É melhor ensinar a pescar do que dar o peixe". Há uma prevenção primária, mas também secundária, terciária, etc. Deus dá sempre outra oportunidade. Louvado seja! "Oxalá os doentes queiram!..." como me disse um dia, a Diretora do centro de saúde naquela altura, ao saber do meu projeto, e com muita razão. "Acha que as pessoas querem mudar as suas ideias e hábitos?..." Compreendo-a, mas quero acreditar que sim, depois de perceberem que é para melhor.

Só que cometi um erro... tentar formar um grupo. Queria apenas partilhar com outros as alegrias que teríamos, e não trazer-lhes deveres nem compromissos. E por ser algo de tanta responsabilidade combinei com Deus um sinal. Assim apareceram essas pessoas, escolhidas por Ele. Ainda o creio!
Infelizmente há sempre um outro lado... e um dia em Coimbra, na penúltima reunião, percebi que tinha mesmo de desistir. Mas pouco tempo passou para, mais uma vez, saber que a minha ideia não era assim tão tola pois aqui mostro abaixo um outro exemplo de algo feito noutro país, nos mesmos 'moldes' de Jorge Muller, uns anos mais tarde. Pergunto: porque não nos nossos dias? Quem sabe as pessoas estejam mesmo a precisar disso, com cada vez mais descrença no mundo, vergonha de se assumirem como cristãos, e falta de confiança em Deus...
Estive triste durante muito tempo, confesso, e até com algum peso de consciência porque incomodei muita gente para nada. Sei que tenho limitações mas também sei, pela fé e porque já tive a prova, que Deus pode capacitar, se nós quisermos.

Mas como ainda acontece em muitas histórias reais... surgiu um final feliz. O nosso Maior Amigo, que muito nos ama e aceita toda a gente, achou um dia, que era altura de intervir e me alegrar. Enviou uma pessoa (novamente a última que eu acharia possível... que interessante!) e ofereceu-me algo que eu nem sonhava que existia - BLOGS! E essa pessoa dizia até para me convencer, porque eu resistia fortemente: "Neles tu escreves o que quiseres partilhar, essas mensagens estão sempre lá, podem ser lidas por muitas pessoas, e em todo o mundo." Poderia eu desejar algo melhor? Com muito menos trabalho? Na minha própria casa? Sem incomodar ninguém? Sem preocupações? E sem prescindir de um ordenado certo?... Ainda não acredito!!!
E Deus ainda fez mais! Como sabia que eu nunca estudei informática, ofereceu-me até o Professor (essa mesma pessoa que o tem sido até hoje), com tudo bem explicadinho. Escrito, para ser melhor. E ainda enviado por mail já que não há tempo no centro, nem lugar para as lições! Não é um milagre? Isto tem preço?! Já falei dele aqui e lhe agradeci no final da mensagem de Meditação para a Saúde - 21.09.2012, mas volto a agradecer ao meu Colega, e amigo, o Médico Coordenador da Unidade de Saúde onde trabalho, que tem a paciência de me vir a ensinar este trabalho/hobby, já há alguns anos. E ainda continua a ajudar sempre que preciso. E faz mais! Motivar-me e querer que eu faça neles ainda mais funcionalidades, mas, não, não tenho tempo... (embora já cá tenha em casa as lições).
Estou assim muito feliz porque pela Net posso realizar esse sonho de ajudar as pessoas na sua Saúde Total - Físico e Mente, através das postagens, transcritas de vários autores, e dos links nos blogs. Termino perguntando: Como posso deixar de ser uma apaixonada pelo Pai Celestial, que tudo nos dá, das mais pequenas às grandes coisas, e desejar um dia o Verdadeiro Paraíso para estar para sempre junto d'Ele?... Edite Esteves.



     
(clique em cima das imagens)

IMAGINE UM MUNDO SEM CRISTIANISMO!

Imagine. "Imagine que não há Céu... ", cantava John Lennon, "e que também não há religião". A mensagem implícita de Lennon é a de que o mundo estaria melhor sem ambos.
Errado! O Cristianismo mudou o mundo de modo dramático e positivo. Por exemplo, sem o Cristianismo, seríamos lançados de volta para um mundo sem um leque amplo de liberdades individuais, sem hospitais, sociedades caritativas e avanços científicos.
Limitar o impacto do Cristianismo a uma espécie de experiência mística, pessoal e religiosa é interpretar mal os dois mil anos de História passada. A vida e os ensinos de Jesus revolucionaram o nosso modo de pensar acerca de Deus e também revolucionaram o modo como pensamos acerca do nosso mundo.
No seu livro Como o Cristianismo Mudou o Mundo, Alvin Schmidt enumera 15 mudanças que o Cristianismo trouxe ao nosso mundo. A seguir iremos abordar apenas quatro.

1. Avanços Científicos
Durante os primeiros mil e duzentos anos do Cristianismo, o progresso científico foi limitado de duas maneiras pela aceitação geral do pensamento grego de Aristóteles. Primeiro, Aristóteles ensinava que o conhecimento advinha de um processo dedutivo realizado pela mente e não através da experimentação. Segundo, ele sustentava uma mundividência panteísta, em que os supostos deuses estavam presentes na Natureza e a controlavam, bem como a todo o Universo.
O Cristianismo e o Judaísmo, por outro lado, ensinavam que existe apenas um Deus, um Ser Racional, O Qual criou seres humanos inteligentes que têm a capacidade de refletir sobre o seu mundo e realizar descobertas acerca dele. Por outras palavras, deveria ser possível aos seres humanos, criados à imagem de Deus, investigar o seu mundo através de um processo racional.
Isto levou, no século XIII, o bispo franciscano e primeiro Chanceler da Universidade de Oxford, Robert Grosseteste, a propor um método indutivo e experimental para a investigação científica.
Este não foi imediatamente aceite nessa data, porque, embora os Cristãos pretendessem que Deus era o Criador e que Ele existia separado da Sua Criação, a maioria via-O envolvido com a Natureza de um modo virtualmente panteísta.
Cerca de três séculos mais tarde, quando Francis Bacon começou a registar os resultados das suas experiências, a metodologia científica começou a ser mais amplamente aceite. Bacon era um cristão devoto, que dedicou tempo à teologia e escreveu sobre os Salmos e sobre a oração.
Durante este período, os maiores cientistas da Europa Ocidental explicavam a sua motivação para a realização de investigação científica em termos religiosos.
Foi apenas durante o século dezoito que a Ciência começou a trabalhar sem o pressuposto de Deus.

2. Liberdade Para as Mulheres

No tempo de Jesus, as mulheres tinham poucos direitos. A mulher comum ateniense tinha o estatuto social de um escravo. As mulheres romanas tinham mais liberdade, mas, ainda assim, não tinham nenhum dos direitos dos seus maridos. Às mulheres judias não era permitido falar em público ou participar plenamente na sinagoga ou nos serviços do Templo.
Embora nem Jesus, nem os apóstolos, tenham promovido um movimento feminista, a mensagem que eles apresentaram teve efeitos revolucionários. Os Cristãos primitivos deram às mulheres um lugar na vida da Igreja e, por sua vez, elas tornaram-se evangelistas ardentes em favor da causa. Um bispo chamado Crisóstomo, do século quarto, escreveu: "As mulheres naqueles dias (da Igreja Primitiva) possuíam mais espírito do que os homens."
Isto durou cerca de duzentos anos, até que práticas anteriores se infiltraram de novo na Igreja. Apesar disto, o Cristianismo trouxe um número de mudanças duradouras e significativas. Meio século após a legalização do Cristianismo no Império Romano (313 d.C.), o Imperador Valentiniano I anulou uma lei com mil anos, designada patria potestas (poder paterno), que dava aos maridos e aos pais o poder de vida e de morte sobre as suas mulheres e famílias.
As mulheres cristãs também se casavam mais tarde do que as mulheres romanas (as quais podiam ser casadas com 11 ou 12 anos) e dava-se-lhes a liberdade de escolher o seu próprio marido - uma liberdade que é, agora, uma parte aceite da nossa cultura Ocidental.

3. Liberdade Para os Escravos

A abolição da escravatura no Império Britânico, em 1833, fez soar o toque de finados da escravatura no mundo ocidental. O líder deste movimento abolicionista, William Wilberforce, era também o líder de um grupo de parlamentares cristãos que persuadiram o Parlamento britânico a abolir a escravatura. E ele deu graças a Deus por esta vitória. Em África, o missionário cristão e explorador David Livingstone trabalhou incansavelmente para pôr fim ao tráfico de escravos por parte de todas as nações.
O que é menos conhecido é que, para a Grã-Bretanha, a escravatura tenha tido um reavivamento no século dezassete, depois de ter sido ilegalizada por um concílio da Igreja, em Londres, em 1102.
Os primeiros Cristãos não tinham dúvidas acerca da escravatura. Afinal, o apóstolo Paulo declarou que, para aqueles que estão em Cristo, não há judeu nem grego, escravo ou livre (Gálatas 3:28). Os Cristãos interagiam com os escravos, tal como com aqueles que eram livres. Os escravos cristãos e os senhores cristãos celebravam a Ceia do Senhor na mesma mesa de Comunhão.
Isto acontecia numa época em que 75% da população ateniense e mais de metade da população romana era constituída por escravos. Os Romanos desprezavam os escravos e o filósofo grego Aristóteles descrevia um escravo como "uma ferramenta viva; tal como uma ferramenta é um escravo inanimado".
Em muitos casos, os primeiros Cristãos libertavam escravos, às vezes na presença de um bispo. Não se sabe quantos foram assim libertados, mas existem registos de mais de oito mil escravos a quem foi dada a liberdade, uma ação que nem sempre era legal e que, por vezes, implicava um risco de morte. Crisóstomo pregou a ideia de que, quando Jesus veio, Ele anulou a escravatura.
Infelizmente, o Cristianismo nem sempre permaneceu firme nesta convicção, voltando à prática da escravatura. Assim, indivíduos como Wilberforce deram início ao movimento moderno contra o mal (e a vergonha! E.E.) que era a escravatura.

4. Cuidados Médicos de Saúde

A compaixão humana, especialmente pelos doentes e moribundos, era rara entre os Gregos e os Romanos do primeiro século. "O velho mundo romano era um mundo sem caridade", nota o historiador Philip Schaff. Pouco havia que se assemelhasse a um hospital e, certamente, nada havia que servisse a população geral em termos de cuidados de saúde.
Entram então em cena os Cristãos, motivados pelos ensinos de Jesus para cuidarem dos doentes. Eles até prometiam uma vida após a morte num lugar chamado Céu! Dionísio, um bispo do terceiro século, descreve uma peste em Alexandria, em que os pagãos punham os doentes de parte nas estradas públicas, meio mortos, e deixavam-nos por sepultar quando morriam.
Em contraste com isto, ele conta como os Cristãos visitavam os doentes, os tratavam e, mesmo, como alguns Cristãos, morriam "plenos de alegria" neste serviço beneficente.
Este era um trabalho perigoso, mas nem sempre devido à ameaça da doença. Benignus de Dijon (segundo século) foi executado, porque ousava ajudar todos os que tinham doenças físicas. Ele cuidava de aleijados e crianças deformadas e salvava os bebés que, após abortos falhados, eram deixados do lado de fora da porta para morrerem por exposição ao clima inclemente.
A perseguição frequente aos Cristãos, durante os primeiros três séculos, limitou a ajuda que eles podiam dar aos doentes. No entanto, passados poucos anos da aceitação oficial do Cristianismo no Império Romano, os líderes da Igreja, reunidos no Concílio de Niceia (325 d.C.), decidiram que todas as cidades com uma catedral deveriam estabelecer um hospício. O primeiro verdadeiro hospital foi construído em Cesareia da Capadócia (hoje, na Turquia) em 369 d.C. Os muçulmanos árabes construíram os primeiros hospitais não-Cristãos quatrocentos anos depois.


Duas questões:
1ª - Teriam estes quatro tipos de coisas sido desenvolvidos através da descoberta, por mentes inquisitivas e reflexivas, de novos conceitos e pela implementação de políticas humanitárias? Talvez, mas eles não se tinham desenvolvido no período anterior à chegada em cena do Cristianismo. O Cristianismo forneceu a filosofia e a força motivadora que levaram ao florescimento destes avanços científicos e humanitários.

2ª - Não tem tido o Cristianismo, também, um impacto negativo? Infelizmente, ele tem-no tido frequentemente. E cada um desses incidentes ilustra o que acontece quando os seguidores de Cristo falham em segui-l'O em atitude e ação - ou em ambas... Isso é trágico. No entanto, isto não nega o irresistível bem que o Cristianismo trouxe ao nosso mundo. "Imagina que não há Céu... e que também não há religião", canta Lennon. Se ele tivesse o seu desejo realizado e o Cristianismo nunca tivesse surgido, o nosso mundo seria um lugar bem sombrio.    Apenas imagine!

Bruce Manners, escritor australiano e editor, recebeu o seu 6º prémio, em 2002, Prémio Ponte para a Comunicação, um prémio que reconhece elevados padrões profissionais entre os comunicadores adventistas do sétimo dia, in Sinais dos Tempos nº 124, 2013.

Haveria  Nesse  Mundo  Sombrio  Este  Doce  Amor?



A Música do Mundo Melhor, Mas Sem Paraíso

Um repórter americano embarca de volta para os EUA quando o regime sanguinário do ditador Pol Pot passa a perseguir e matar todos os opositores. Seu amigo cambojano é preso e forçado a entrar no sistema de reeducação do novo governo.
Esse é o enredo do filme Os Gritos do Silêncio (1984), no qual há uma cena que comoveu meio mundo. É quando o filme quer passar a mensagem de que a insanidade bélica pode ser curada por meio da fraternidade entre as pessoas. Parece um sonho, mas se todos se unirem, o mundo poderá viver sem divisões, como se fosse realmente um. Eu também gostaria que fosse assim. E o John Lennon também. É dele a bonita canção que o filme faz tocar: "Imagine".
Só há um problema. Não com a tocante melodia da música. Não com as boas intenções do filme ou do compositor. A questão é outra e talvez tenha passado despercebida para o diretor do filme, para o responsável pela trilha sonora e para nós espectadores.
A letra de Lennon almeja um mundo sem ambição, cobiça, egoísmo. Sem o imperialismo assassino, sem os motivos torpes para matar e também sem motivos pelos quais morrer (nothing to kill or die for, diz a letra).
"Imagine que não exista nenhum paraíso, é fácil se você tentar; imagine que não há inferno e que acima de nós exista só o céu (o espacial)". John Lennon devia ter em mente a intolerância e a violência de sistemas religiosos que mataram em nome de Deus e de Alá, pois mais à frente a letra da canção diz: "Imagine que não há mais religião".
Nos anos 70, o Lennon vivia uma fase família (sua canção "Woman" é uma linda declaração de amor à mulher) pacífica e pacifista. Mas ele imaginava um mundo sem religião alguma, ou sem um certo tipo de religioso? Não sei dizer ao certo.
Quanto ao filme, percebo que seu diretor, pretendendo usar a canção "Imagine" por seu simbolismo de paz, acaba se contradizendo, já que ao denunciar o sistema antirreligião de Pol Pot, usa uma música que imagina um mundo de paz, mas também sem religião. E o regime de terror de Pol Pot preconizava um mundo sem Deus e sem religião. E que matava em nome de Deus nenhum.
As cenas de "reeducação" dos prisioneiros do governo cambojano no filme mostram a tentativa de extirpar da mente das pessoas a ideia de qualquer religião. O comunismo soviético agiu da mesma forma. Quiseram sair da religião para entrar na história. Mas entraram na história da violência, do campo de concentração, da repressão facínora.
A canção de Lennon é querida por muita gente e tem uma legítima intenção pacifista. Porém, escritores ateus como Sam Harris e Richard Dawkins também imaginam um mundo sem religião. Ao criticar as religiões como um mal ao mundo, eles poderiam ser lembrados de que os regimes políticos que almejaram um mundo sem religião e sem religiosos, não só lhes tiraram a liberdade de culto (e de ideologia política) como também lhes tiraram a vida.
O cristianismo prediz um paraíso no céu e não na terra. Até porque, por aqui, ele é muitas vezes tratado como balcão de negócios, como tribunal de censura, como cartola para mágicos da fé. E, francamente, isso não é culpa de nenhum crente. Já o comunismo lutava para ver a classe operária chegando ao paraíso das conquistas sociais. O capitalismo se contenta em ver todas as classes chegando ao paraíso das compras. O ateísmo gostaria de chegar a um paraíso sem Paraíso.

Extraído do blog nota na pauta, de Joêzer Mendonça, doutorado em Musicologia pela Unesp, Brasil, postado a 22 de junho 2012.


PRÍNCIPES  E  PRINCESAS  DE  UM  OUTRO  REINO

"O próprio Espírito testifica... que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo." Romanos 8:16, 17

Conta-se que há muitos anos, num determinado país, vivia uma família real. Tudo corria bem até ao dia em que houve uma revolução e o rei e a rainha foram condenados à morte. Antes de serem presos, os pais tiveram a oportunidade de dar um último conselho ao filho, que era ainda muito pequeno: "Meu filho, nunca te esqueças que és filho de um rei!"
O rapazinho acabou por ser adoptado por uma família cristã. Apesar de incógnito, nunca esqueceu a sua origem real. Era obediente, simpático e respeitava as pessoas. Todos admiravam o seu porte elegante e a sua boa educação.
Um dia, a professora chamou-o à parte e elogiou-o pelo seu bom comportamento. Pedindo segredo absoluto, ele disse: "Professora, eu sou filho de um rei!"
Nós também somos filhos e filhas de um Rei - o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Apocalipse 19:16). Quando penso nisso estremeço perante a grandeza deste facto!

Como Mãe, será que reconheço a importância da minha responsabilidade de educar e preparar os meus filhos, "os príncipes" herdeiros do Reino Celestial?
Ou será que os deveres e as preocupações de cada dia me fazem perder de vista aquilo que realmente importa - o Céu?
"Os filhos são postos ao nosso cuidado para serem ensinados, não como herdeiros do trono de um reino terrestre, mas como reis para Deus, a fim de reinarem pelos séculos intermináveis." - Ellen White, O Lar Adventista, pág. 238.
"É provável que o mundo em geral nunca aprecie devidamente o esforço efectuado para desempenhar a paternidade e maternidade com responsabilidade. Mas, no Juízo Final, o trabalho aparecerá na forma como Deus o vê, e Ele recompensará em público os pais que prepararam os seus filhos para o Reino dos Céus."
- Nancy van Pelt, psicóloga e escritora cristã.

Quanta atenção e cuidado devemos dispensar na preparação dos nossos príncipes e das nossas princesas! Felizmente, não estamos sozinhos neste trabalho: "Porque Eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita, e te digo: 'Não temas, que Eu te ajudo'" (Isaías 41:13).
"Cristo deixou as cortes reais ... para nos ensinar, com o Seu exemplo, a maneira como podemos ser elevados à posição de filhos e filhas da família real, filhos do Rei Celeste." - Ellen White, Fundamentos da Educação Cristã, pp. 140-142.
Que maravilha! O próprio Rei do Universo está disposto a ajudar-nos!
Que em breve possamos exclamar, felizes, diante do trono de Deus: "Eis-nos aqui, Senhor, com os filhos que Tu nos deste"
(Isaías 8:18).


Débora Ferreira in Meditações Matinais - Nós, A Igreja, (Igreja Adventista do 7º Dia), Publicadora SerVir, Portugal, 2010.

Para as Mães, O MELHOR Presente: JESUS!


MEU PÃO, MINHA LUZ

Ao entrar no Teu Santo Lugar, me espanto que me posso aproximar
Para ver Tua glória e Tua beleza, e adorar-Te em intimidade.
Em confiança eu posso me aproximar, da Tua mesa quero participar,
Tudo o que posso fazer é prostrar-me, e com meus lábios proclamar:

Meu Pão, minha Luz, minha Oração, és Tu, Jesus!
Meu Deus, meu Amor e minha Canção, és Tu Jesus, SÓ TU!


ME  CUIDAS,  ME  ABRAÇAS,  ME  ENCANTAS,  ME  AMAS.
Tu és meu Pão, minha adoração sempre serás Tu Senhor, sempre o serás.
AMÉN!

Quão mais bonita é esta música e a sua letra!!! Ela eleva-nos ao Céu, ao Paraíso. Enquanto a letra da outra afunda-nos ainda mais.
Mas tenho pena de John Lennon porque ele não procurou a Verdade, a única que nos Liberta e traz Alegria e Paz!
E "conhecerão a Verdade e ela vos tornará homens livres." João 8:32.
Jesus é o Melhor Presente que podemos dar a alguém para se sentir - 'A Pessoa Mais Feliz do Mundo'.
Por exemplo: à sua Mãe! E.E.