sábado, 21 de setembro de 2013

OS NOSSOS PORQUÊS e...

A Guerra entre O Bem e O Mal


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"Este livro é dedicado carinhosamente a Você que, em algum momento na vida, apresentou seus 'porquês' a Deus
e ainda aguarda uma resposta."

Você poderá pensar que é muita presunção alguém querer falar sobre os "porquês" da vida. Na verdade, pensará desta maneira se achar que pretendemos responder a todos os "porquês". Queremos deixar bem claro que não é isso que pretendo. Porque ninguém, exceto Deus, teria condições de fazê-lo.
Por isso, o que de fato quero é tão somente analisar o assunto à luz da Palavra de Deus. Na minha maneira de ver as coisas, sendo a Bíblia a Palavra de Deus, precisamos de encontrar nela explicações convincentes ou pelo menos confortadoras. Caso contrário, a Bíblia perderia a sua credibilidade e não cumpriria a sua finalidade como Palavra de Deus. Entretanto, uma coisa deve estar bem clara quando estudamos a respeito desse assunto: não pretendemos dar uma explicação para a existência do mal. Na verdade, o nosso objetivo é mostrar, de acordo com a Bíblia e considerações pessoais, porque coisas ruins acontecem a pessoas boas. Ou, então, porque o mal nos atinge indistintamente.

POTÊNCIAS  ESPIRITUAIS  EM  GUERRA

Já que a nossa proposta é estudar o assunto à luz das Sagradas Escrituras, vamos examiná-las imediatamente:
"Houve peleja no Céu. Miguel e os Seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles" (Apocalipse 12:7 e 8).
Sempre imaginei o Céu como um lugar de paz. Se não fosse assim, jamais o desejaria. Mas de acordo com a Bíblia, ainda que por um momento, houve guerra no Céu.
"Houve peleja no Céu", diz a Bíblia. Algumas traduções dizem: "Houve guerra no Céu". É inadmissível que nesta guerra celestial tenha sido utilizado qualquer tipo de arma convencional. Embora seja uma guerra, tanto as armas quanto as estratégias são diferentes das que se utilizam em outras guerras.
Felizmente, o verbo está no passado. "Houve" é o passado do verbo haver. Por isso, continuo desejando ardentemente ir para o Céu. Pois creio sinceramente que o Céu não é um lugar de guerra.
Ainda que o verbo esteja no passado, o que demonstra não haver mais guerra no Céu, a Bíblia não atesta a sua inexistência. Não diz que a guerra tenha cessado. O que de fato a Bíblia diz é que não se achou no Céu o lugar do mentor da guerra, bem como de seus aliados. Portanto, eles não estão mais no Céu. Se não estão lá, para onde foram?
Para esta pergunta, a Bíblia dá a seguinte resposta: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo; sim, foi atirado para a Terra, e, com ele, os seus anjos" (Apocalipse 12:9).
Onde se encontram então os mentores e promotores da guerra? Para onde foram expulsos? Foram expulsos para a Terra. Logo, os seres humanos não são os únicos habitantes deste planeta. Há outros habitantes, milhares e milhões, os quais, mesmo sendo invisíveis aos nossos olhos, são tão reais como nós. Eles nos veem e interferem em nossa vida.

A  GUERRA  CONTINUA

Ao serem expulsos do Céu, os rebeldes ou dissidentes não mudaram de caráter, nem de opinião, e muito menos de atitude. O espírito de rebelião, maldade e insubordinação permanece inalterado. A guerra simplesmente mudou de endereço. Começou no Céu e continua aqui. Tanto é verdade que os habitantes deste planeta são advertidos ou postos em alerta com as seguintes palavras: "Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta" (Apocalipse 12:12).
A advertência, que mais parece um grito de lamento, é dirigida a todos os habitantes da Terra indistintamente. Isso deixa claro que nesta guerra todos, bons e maus, correm o risco de serem atingidos.
Ora, se o inimigo de Deus não pode atingi-Lo, a Deus, diretamente, é de se esperar que tentará fazê-Lo por meio de Seus filhos. De modo que, nessa guerra cósmica, espiritual e milenar, todos poderão ser atingidos independentemente de serem bons ou maus.
Conforta-nos saber que nessa luta entre o bem e o mal, ainda que Deus não possa ser atingido diretamente - se bem que o foi por ocasião da cruz do Calvário -, é atingido por tabela cada vez que um dos Seus filhos sofre na mão do inimigo. Assim, o filho de Deus nunca padece sozinho. Creio que esse assunto ficará mais claro quando estudarmos a respeito da aliança.
O próprio Deus admite a possibilidade de Seus filhos serem atingidos, quando os consola com a seguinte promessa: "Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram" (Apocalipse 21:3 e 4).
Uma vez que Deus prometeu enxugar as lágrimas, estava admitindo a existência delas. De contrário, não haveria essa promessa na Bíblia. Portanto, se você tem chorado, não se esqueça: as lágrimas não serão para sempre. Aliás, a única coisa que existirá para sempre é o bem. O mal e suas consequências, por mais que persistam, não existirão eternamente.

COMO  SE  ESTABELECEU  ESTA  GUERRA?

Via de regra, para que haja uma guerra, alguns elementos e condições são imprescindíveis.
Em primeiro lugar, para que aconteça um conflito, são necessários dois lados com identidades opostas desejando conquistar o mesmo espaço. Como ilustração cito a Guerra do Golfo, ocorrida em janeiro de 1991, quando o Iraque e os Estados Unidos disputaram o mesmo espaço: o Kuwait.
É preciso também que os dois lados sejam competentes. Guerra é algo planejado estrategicamente. E isso só é possível com inteligência. Os animais, embora briguem, são incapazes de fazer guerras porque agem por instinto e não de forma racional.
Outro detalhe interessante para que haja uma guerra é que as duas partes em oposição tenham liberdade de escolha. Sem essa liberdade, como escolheriam ou decidiriam guerrear entre si?
Mais um detalhe que também deve ser levado em consideração: cada uma das forças deve ter poder, força de combate própria. Quem não tem nenhum poder não tem a menor condição de guerrear contra quem quer que seja.
Por último, deve haver a razão pela qual guerreiam. Creio que ninguém inteligente guerrearia por nada. Tem que haver algo, e algo de valor, pelo qual valha a pena a batalha.


(Lamento, mas não consegui uma imagem melhor... é claro que o diabo não tem chifres, só os terá se os quiser pôr, pois como diz a Bíblia, em II Coríntios 11:14 - "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz". Ele pode aparecer, se lhe convier - e Deus deixar! - com a forma que quiser, até imitando as pessoas que já faleceram. E. Esteves)

PLANETA  TERRA:  PALCO  PERFEITO  PARA  A  GUERRA

Levando em consideração tudo o que foi mencionado acima e colocando essa guerra dentro de um contexto espiritual, chegamos à conclusão de que a Terra preenche perfeitamente todas as condições como campo de batalha, inclusive com muitos detalhes. Ela é perfeita para ser a continuidade daquilo que começou no Céu, onde está o trono de Deus.
Dissemos que é praticamente impossível haver uma guerra sem que haja dois seres ou poderes em oposição. Não é preciso falar muito para convencer até mesmo os mais céticos de que no nosso planeta existem dois poderes antagónicos que se opõem um ao outro: o bem e o mal.
Ao falarmos do bem estamo-nos referindo a Deus; ao falarmos do mal estamo-nos referindo ao inimigo de Deus, isto é, Satanás. Esses dois seres são, inegavelmente, inteligentes; na verdade, falta uma palavra adequada para expressar todo o poder envolvido nessa luta e todos os recursos que possuem para investir nela. Além disso, tiveram a oportunidade de escolher lutar ou não lutar entre si, e exerceram a liberdade de escolha.

EXERCENDO  A  LIBERDADE  DE  ESCOLHA

A Palavra de Deus descreve um poderoso querubim que resolveu, mesmo sendo originalmente criado para ser perfeito e só fazer o bem, colocar-se acima do seu Criador: "Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniquidade em ti" (Ezequiel 28: 14 e 15).
Perfeito eras "desde o dia em que foste criado". Naturalmente, foi perfeito até quando quis.
Portanto, por escolha, um anjo deixou de ser perfeito para ser imperfeito; deixou de amar para odiar; deixou de obedecer para desobedecer. Por escolha, deixou de ser amigo de Deus para ser inimigo. Deixou de ser bom para ser mau. Por escolha, Satanás é o que é. Ele tornou-se, por escolha, a própria personificação do mal. Ele não apenas pratica o mal; ele é o próprio mal. Referindo-se a ele, disse Jesus: "Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8:44).
"Nele não há verdade". Ele é a personificação da mentira. No sentido bíblico, quer dizer que é a personificação do mal. E isso por sua própria e voluntária escolha.

Enquanto o diabo escolheu ser o mal, Deus escolheu continuar sendo como sempre foi. Ele é a personificação do amor. Deus não apenas ama; Ele é o próprio amor. "Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor" (I João 4:8).
Deus não apenas faz o bem; Ele é o próprio bem. Portanto, os dois seres em oposição possuem não só poder e inteligência, mas também liberdade de escolha. E não só a possuem, mas fizeram e continuam fazendo uso dela. Não podemos nos esquecer, porém, que no que diz respeito aos seres criados, quer sejam humanos ou anjos, essa liberdade tem limites. Por exemplo, não adianta alguém escolher ser Deus porque nunca conseguirá.
As limitações, ainda que tenham a ver com determinados tipos de escolhas, têm que ver também com o fator tempo. Um bom exemplo é que não adianta aos anjos caídos escolherem voltar atrás, porque isso é impossível. Eles foram longe demais.

De igual modo, o ser humano deve fazer as suas escolhas enquanto é tempo, pois ao ir para a sepultura não lhe restará nenhuma escolha mais a fazer. A Bíblia nos revela exatamente essa posição quando diz: "Tudo o que a tua mão possa fazer, fá-lo com todas as tuas faculdades, pois na região dos mortos para onde irás, não há trabalho nem inteligência, não há ciência nem sabedoria." (Eclesiastes 9:10), Nova Bíblia dos Capuchinhos, Difusora Bíblica.


Por último, dissemos que para se estabelecer uma guerra seria necessário um terceiro elemento: o objetivo da guerra. Você já descobriu o que vem a ser o objeto-causa desta guerra cósmica e milenar? Certamente não é um pedaço de terra. Também não pode ser o domínio de um espaço aéreo. Não é pelo petróleo e muito menos por todas as preciosidades do subsolo. Não é por nada cujo valor seja meramente material. Na verdade, em todo o planeta só existe um motivo em torno do qual se trava esta guerra: a conquista do ser humano, incluindo você e eu. Somos, pois, o objeto de conquista de uma guerra cósmica e milenar.
Mesmo assim, há muita gente pensando que não tem muito valor. Muitas pessoas vivem deprimidas com problemas de auto-estima. Nada de pensar desta maneira! Os dois maiores poderes do Universo estão guerreando por você! Você pode até não ter muito valor para algumas pessoas, mas para Deus você é de um valor inestimável. Por isso, Ele deu a vida por você e continua em guerra por sua causa.
Somos o objeto - se é que posso dizer assim - dessa guerra. Queiramos ou não, mesmo que não admitamos, conscientes ou inconscientes, vivemos em meio a um "fogo cruzado".
De um lado, Deus já fez a Sua escolha; do outro, Satanás também se posicionou. Eu e você ficamos no meio de tudo isso para dizer de que lado estamos. Todavia, não podemos esquecer de que o tempo é um elemento limitador à nossa liberdade de escolha. Devemos tomar nossa posição o mais depressa possível. "Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hebreus 4:7).

O  MOMENTO  É  AGORA
Li a história de um senhor cego, surdo e mudo, mas que não faltava a nenhuma reunião da igreja. Certo dia, alguém intrigado com a sua assiduidade à igreja, sendo que não podia ver as pessoas nem falar com elas e muito menos ouvir o pregador, perguntou-lhe, por meio de um código, por que era tão assíduo àquelas reuniões. Sua resposta foi: "Para mostrar de que lado eu estou."
De igual modo, eu e você estamos envolvidos num conflito. E mesmo que não vejamos os elementos, mesmo que não ouçamos barulho de guerra, mesmo que não entendamos tudo, precisamos mostrar de que lado estamos.
Somos convidados por Deus para uma aliança. Em contrapartida, Satanás tenta persuadir e nos enganar para permanecer com ele. Enquanto Deus quer nos dar uma eternidade livre de toda a dor e sofrimento, Satanás quer dividir com tantos quantos puder o fogo que está preparado para ele e seus anjos. "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mateus 25:41).
Como se pode ver, o fogo foi preparado para o diabo e seus anjos e não para seres humanos. No entanto, é intento dele dividir esse fogo com o maior número de pessoas que conseguir. Uma vez que o objetivo de Satanás é enganar e persuadir, usará de qualquer expediente para alcançar os seus intentos.



NESTA  GUERRA  QUEM  DECIDE?

A diferença básica no cenário desta guerra e de outras é que o objeto pelo qual guerreiam - o ser humano - também é inteligente e tem liberdade de escolha. Isso não acontece na maioria das outras guerras. A bem da verdade, neste planeta, só existem 3 inteligências:

Primeira Inteligência: Deus. Por Deus, refiro-me a todas as forças do bem. A Trindade nas pessoas do Pai, Filho e Espírito Santo. Na inteligência do bem estão incluídos também os anjos que, embora não sejam parte da Trindade e muito menos deuses, servem como agentes do bem, como auxiliares do Todo-Poderoso.
Segunda Inteligência: Satanás. Por Satanás, refiro-me a todas as forças do mal, isto é, ele e os demais anjos caídos.
Terceira Inteligência: O Ser Humano.
Somente estes três grupos - Deus, Satanás e o Ser Humano - são inteligentes a ponto de terem discernimento entre o que é certo e o que é errado. Somente estes três possuem liberdade de escolha. Somente os três possuem poder.
Falando em poder, quando este é atribuído a Deus e a Satanás, parece não haver dúvida de que de fato são poderosos. No entanto, quando se refere a nós, muitos acham que não temos nenhum poder.
Pois bem, entre as criaturas da Terra, o ser humano é a única que está sempre ultrapassando os próprios limites. Se sente frio, ele aquece o ar; se sente calor, ele o refrigera. Quando quer se locomover com mais rapidez, ele cria os meios de transporte mais velozes do mundo. Se deseja encurtar ainda mais as distâncias, cria sofisticados meios de comunicação. É inegável que o homem tem poder, ainda que limitado. Tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus, nem poderia ser diferente.

Sendo dotado de poder, inteligência, sensibilidade e discernimento moral, sendo ele o único capaz de discernir racionalmente entre o certo e o errado, entre o que é bom e o que é mau; possuindo também liberdade de escolha, somente o homem e ninguém mais poderá determinar quem vencerá essa guerra em sua esfera. Na verdade, só ele poderá decidir quem reinará sobre a sua vida. Pois as guerras, mesmo essa cósmica e espiritual entre o bem e o mal, têm apenas um objetivo: estabelecer domínio. Enquanto Deus quer nos dirigir ou nos guiar, Satanás quer nos dominar. No entanto, para que isso aconteça, quer de um lado quer do outro, é necessário que tomemos a nossa decisão, que façamos a nossa escolha.
Na batalha da vida cujo prémio somos nós, a situação é a de um impasse. Deus decidiu pela nossa salvação; Satanás, pela nossa perdição. A decisão de cada um de nós é que determinará a vitória de um lado ou do outro.
Isso é um poder, uma participação tremenda! Deveríamos pensar mais nisso, deveríamos pensar mais, antes de nos precipitarmos em nossos pensamentos, palavras e atos. Na verdade, nossa vida deveria ser de profunda reflexão, pois a decisão está em nossas mãos.

José Pereira in Por Que, Senhor?, Casa Publicadora Brasileira.






A MENSAGEM FLORIDA DE JESUS

"Destruirá a morte para sempre. O Soberano, o Senhor, enxugará as lágrimas de todo o rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo. Foi o Senhor quem o disse!" Isaías 25:8

         Durante muitos dias, na primavera e no verão de 2009, o meu coração esteve triste, enquanto eu lamentava a perda do meu irmão e da minha cunhada. Em meados de fevereiro, eles e outros companheiros de viagem desapareceram na selva venezuelana, quando caiu o avião missionário pilotado por meu irmão, Bob Norton. Semanas de buscas se transformaram em meses; o verão deu lugar ao outono, e nada ainda. Meu coração, com frequência, andava pesaroso com o luto e a falta de respostas. Eu não entendia como algum bem poderia resultar de uma perda tão trágica. A população nativa, servida pelo aeroplano, agora não tinha ninguém que socorresse os seus doentes e feridos. As minhas lágrimas eram pela perda deles, bem como pela minha.

         Certa manhã, enquanto eu regava a hera que cultivamos nas nossas estufas, notei que o meu pé de azaleia ainda florescia. Olhando para as flores vermelhas, lembrei-me de que as primeiras flores haviam aparecido em fevereiro, e desde então ele continuava em flor. Geralmente, o arbusto floresce duas ou até três vezes por ano, mas nunca de maneira contínua.
         Jesus sussurrou: "Estas flores são de Mim para você. Servem como lembrete de vida. Nesse momento do seu pesar, estas flores são o Meu presente para você."
         Agora é setembro, e o pé de azaleia continua produzindo botõezinhos. Essas graciosas flores são para mim um lembrete constante da vida eterna que desfrutarei com os meus queridos que amam a Jesus. Embora o que aconteceu com a avioneta e os seus passageiros permaneça um mistério, tenho a certeza de me reunir com Bob e Neiba quando Jesus voltar.
         Neste mundo de pecado ocorrem tragédias. A morte arranca de nós os entes queridos. A tristeza é o nosso quinhão. Temos mais perguntas que respostas. Há silêncio e trevas. Mas, amiga(o), posso testemunhar que, em meio ao sofrimento e à dor, Deus está presente! Durante a minha difícil experiência, apeguei-me à Sua promessa: "Não te deixarei, nunca te abandonarei" (Josué 1:5). Tenho clamado ao meu Pai celestial, e Ele sussurra mensagens de amor e conforto ao meu coração dolorido.
         Hoje removi as flores secas e mortas do pé de azaleia e me maravilhei ao ver minúsculos botões se formando em seus ramos.

A mensagem de Jesus é clara: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em Mim, ainda que morra, viverá." (João 11:25)

Bárbara Ann Kay
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