sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Bíblia é um Bom Remédio Para as Crises Pessoais/Familiares


ALEGRIA  NA  PALAVRA

Principalmente  Nestes  Tempos  de  Dor,  Confusão  e  Desânimo

- Eu ouvi hoje a alegria - nos gritos de uma criança que corria atrás de bolas de sabão; no cântico cadenciado de um pardal; no jubiloso saltitar de um regato da montanha.
Eu vi hoje a alegria - nos olhos brilhantes de uma jovem noiva; no abanar da cauda de um cachorrinho a dar as boas vindas ao dono; no rosto de uma menina que saltava à corda à saída da escola.
Eu senti hoje a alegria - no calor do sol, no ritmo de um cântico de louvor, no aperto contra o peito do homem a quem eu amo.
Eu encontrei hoje a alegria - nas páginas de um velho livro; na minha hora passada com a eterna Palavra de Deus; na presença d'Aquele que é a fonte de toda a alegria.
No meu encontro desta manhã com Cristo nas Escrituras, eu encontrei "abundâncias de alegria" - calor, vivacidade, música, riso, luz do sol, rosas e um infinito de possibilidades. O meu coração cantou, os meus olhos dançaram, e a minha voz vibrou em cânticos de louvor.
Minha era a alegria, captada num momento com o Senhor, na Sua Palavra.

- Rita Armstrong é outra pessoa que encontrou a alegria na Palavra. Ela tinha vivido numa montanha russa emocional durante a maior parte da sua vida. Disfarçava a sua infelicidade, mas sentia-se muitas vezes desanimada. Então, um dia, dedicou algumas horas a meditar sobre a Palavra de Deus, o Seu poder e o Seu amor. Recordou a certeza que tivera em criança de que Jesus a amava e, depois, pensou no Céu e na alegria que havia de sentir quando estivesse finalmente na presença de Deus. Lembrou-se das palavras de Hebreus 13:8: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Jesus não pode mudar, pensou a Rita. Ele amava-me quando eu era menina, Ele vai-me amar quando eu chegar ao Céu, e Ele ama-me agora! A alegria e o amor inundaram-na. De repente, percebeu que Deus se interessava por ela - que ela era importante aos olhos de Deus! Deu um salto e dançou à volta da casa, cantando repetidamente: "Eu sou importante para Deus! Eu sou importante para Deus!"1
"Na Tua presença há abundância de alegrias." (Salmos 16:11).

- Numa certa manhã, eu acordei a sentir as tensões da vida a actuarem no meu corpo. Doíam-me as costas, a cabeça, os pés e nem sequer tinha saído ainda da cama! Pensei em tudo o que ficara por fazer na véspera, coisas que teriam agora de ser acrescentadas à minha lista do novo dia. Lamentei-me e voltei-me para o lado, mas finalmente saltei da cama. O meu coração estava apertado e o meu espírito, desanimado. Sentia-me fraca e vulnerável.
Nessa manhã, concentrei-me em Sofonias 3:17 - "O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; Ele se deleitará em ti, com alegria; calar-Se-á por Seu amor, regozijar-se-á em ti, com júbilo." Imaginei-me pequenina, a vir ter com o meu Pai celestial para Ele me tomar nos Seus braços e dizer-me: "Ouve, Dorothy, Eu tomo conta de tudo." Pude imaginar que Ele me abraçava enquanto cantava um alegre cântico de amor para me acalmar. Senti o calor do Seu abraço e a Sua alegria trouxe-me um vigor renovado.
Depois desse encontro com a Palavra de Deus, fui capaz de passar o dia com o coração aliviado. A meio da tarde tinha dado conta dos 17 assuntos inscritos na minha lista para tratar nesse dia. Chegada a casa, preparei um refresco de limão, sentei-me no jardim a desfrutar das flores e a apanhar o sol do amor de Deus. Foi um dia alegre! Que diferença conseguira a Palavra!
"A Tua palavra foi, para mim, o gozo e alegria do meu coração." (Jeremias 15:16).

- Joyce Landorf Heatherley encontrou força e alegria na Palavra depois do seu divórcio. Na altura, ela sentira-se abandonada por toda a gente, incluindo Deus. Atordoada pela dor e incapaz de se concentrar no estudo da Bíblia ou na oração, parecia incapaz de fazer as coisas mais simples.
Um dia, ao limpar o pó a uma mesinha, pegou na sua Bíblia e deixou-a escapar por entre os dedos. Ao cair, abriu-se em Romanos 8, e os seus olhos fixaram-se nos versículos no final do capítulo: "Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." (versículos 38 e 39).
Joyce pegou na Bíblia e levou-a para o piano, onde a colocou. A partir daí, todos os dias se sentava ao piano e lia, por entre lágrimas, aquelas palavras vez após vez. Meditando nelas todos os dias, recuperou a alegria e a esperança na sua vida. Sentia a amorável presença do Senhor. A alegria preenchia aqueles momentos com Deus, sentada no banco do piano, a ouvir Deus falar-lhe através da Sua Palavra.2
"A alegria do Senhor é a vossa força." (Neemias 8:10).

- Darlene Rose era missionária na Nova Guiné quando rebentou a II Guerra Mundial. Os soldados japoneses capturaram-na e ao marido e mantiveram-nos presos separadamente em campos de concentração no mato. Precisamente antes de ser milagrosamente salva soube da morte do marido.
Nessa noite, quando as luzes do campo se apagaram, ela deitou-se com o rosto na esteira, desejando um ombro amigo onde descansar a cabeça a latejar, ou alguém que a envolve-se com um braço amigo. Sentia que toda a alegria tinha desaparecido com a perda do marido e pensou que nunca mais seria capaz de sorrir. "Senhor, onde estás Tu?" Com o coração despedaçado, chorou no silêncio da noite tropical. "Vês o que eu estou a sofrer? Ligas alguma importância a isso?" Foi então que silenciosamente o Senhor lhe falou ao coração as palavras de Isaías 61:1-3: "Enviou-me a restaurar os contritos de coração... a consolar todos os tristes... A ordenar acerca dos tristes que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado."
De tal modo real lhe pareceu a presença de Cristo que ela, em silêncio, derramou ao Seu ouvido todas as suas mágoas, apercebendo-se de que Ele registava cada palavra por ela murmurada. Ela sabia que Ele compreendia o esmagador sentimento de solidão, a dor demasiado profunda para se pronunciar. Darlene sentiu que Ele chorava com ela e Se preocupava com o seu estado. Mais tarde, ela escreveu o seguinte acerca dessa noite: "Eu ia descobrindo a consolação do Espírito Santo. Durante aquelas horas negras, adormeci. A espada da dor penetrara profundamente dentro de mim, mas Ele ungira-a com óleo."
Na manhã seguinte o rosto de Darlene irradiava a alegria interior que descobrira na presença de Cristo através da Sua Palavra.3

- Eu passei, não há muito tempo atrás, por um período de trevas. Era-me impossível suportar a dor do presente, mas não conseguia descortinar uma esperança para o futuro. Por fora, tentava sorrir; por dentro, sentia-me totalmente fragilizada, com a alma a despedaçar-se. Foi então que li Isaías 9:2 e 3: "O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz. Tu multiplicaste este povo, a alegria lhe aumentaste: todos se alegrarão perante ti."
"Senhor, vem até mim com a luz e a alegria da Tua presença," escrevi então no meu diário. "Conduz-me das trevas para a Tua luz." "Deixa-me cuidar das sombras que te envolvem," sussurrou Ele. "As sombras na minha vida são muitas, Senhor", comecei eu. E durante vários minutos anotei as minhas preocupações com o pecado, com o fracasso, com os problemas com a saúde, com os filhos, com os netos, com compromissos profissionais e com outros projectos. Confiei ao Senhor nessa manhã nove grandes motivos de preocupação. No meu diário, escrevi: "Senhor, Tu és a minha luz, a minha alegria e o meu cântico! Vem até mim, Senhor! Aquece o meu coração, alivia o meu espírito. Por favor, Senhor, preciso de Ti, preciso tanto de Ti!"
Parecia que o sol brilhava pela primeira vez em muitas semanas! Transbordante de energia e esperança, senti-me capaz de enfrentar o dia com alegria, alegria que encontrei nos momentos que dediquei a Deus e à sua Palavra. Eu tinha descoberto a verdade das palavras de Ellen White: "O homem, criado para a comunhão com Deus, só nessa comunhão encontra a sua verdadeira vida e desenvolvimento. Criado para encontrar em Deus as suas maiores alegrias, em nada mais poderá achar aquilo que tranquiliza os anseios do coraçâo e satisfaz a fome e a sede da alma. Aquele que com espírito sincero e dócil estuda a Palavra de Deus, procurando compreender as suas verdades, será levado ao contacto com o seu Autor." Educação, pp. 124, 125. E esse Autor é a fonte de toda a alegria.
"Tu multiplicaste... a alegria: todos se alegrarão em Ti." Isaías 9:3.

Já descobriu pessoalmente o segredo de uma vida cristã feliz? Dedica algum tempo todos os dias à Palavra, na presença d' Aquele que é a fonte de toda a alegria? Segundo o apóstolo João, foi para isso que a Bíblia foi escrita, para nos fazer conhecer a alegria.
"Escrevemos isto para que a nossa alegria seja perfeita." (I João 1:4, TIC).

1 - I. Howat, ed., Light in the Middle of the Tunnel (Luz a Meio do Túnel). Fern, Escócia: Christian Focus Publications, 1994, pp. 109-121.
2 - Joyce Landorf Heatherley, Unworld People (Gente que Não É do Mundo). Austin, Texas: Balcony Publishing, 1987, pp. 216-222.
3 - Darlene D. Rose, Evidence Not Seen (Evidência que se Não Vê). San Francisco: Harper Collins, 1990, pp.109-113.

Dorothy Eaton Watts é secretária associada da Divisão do Sul da Ásia em Hosur, na Índia, in Revista Adventista, A Bíblia Ainda Fala, Leituras para a Semana de Oração, Setembro 1998.

PRECIOSA  É  A  PALAVRA

ENCONTRAMOS  NA  BÍBLIA  CLAREZA  E  CONFORTO

 Walter L. Pearson
Há cerca de uns dez anos, os ladrões assaltaram uma arrecadação que tinhamos alugado temporariamente e roubaram praticamente todos os pertences da nossa família. Um pequeno pedaço de papel com a caligrafia da minha mulher foi tudo o que restou para confirmar que ali naquele lugar tinham estado todas as nossas coisas enquanto procurávamos uma casa para residir.
O prejuízo financeiro foi arrasador, mas houve perdas maiores que começaram a surgir. Entre os artigos que os ladrões pensavam que podiam vender para obter dinheiro fácil contavam-se caixas com fotografias de valor incalculável, livros e cartas pessoais. Desaparecera a nossa biblioteca, que 1evara vinte penosos anos a constituir. Ficámos sem fotografias que retratavam o desenvolvimento dos nossos filhos desde que nasceram. O mais doloroso foi que os ladrões levaram caixas com fotografias e cartas da minha mãe, que falecera quase vinte anos antes, com apenas 49 anos de idade.
A perda das recordações relacionadas com a vida da minha mãe foi arrasadora, tanto mais que eu começara a organizar papéis e fotografias na esperança de virem a ser a base de um livro a publicar. Essa esperança praticamente extinguiu-se com a perda de tanta coisa insubstituível.
Jamais esquecerei a emoção que me dominou quando, uns meses mais tarde, ao limpar uma gaveta de uma cómoda atafulhada, descobri uma carta da minha mãe. Foi uma descoberta sensacional. Embora não se tratasse de nada mais do que traços numa folha de papel, aquela carta era preciosíssima. A caligrafia dela recordava-me o que eu tinha visto nos álbuns dos velhos tempos. A sua voz tornou-se audível na minha mente, à medida que eu ia lendo, devagarinho e carinhosamente, cada uma das suas palavras.
De alguma forma, a intensidade do problema que eu atravessava diminuiu ao recordar os sábios conselhos dela e o seu grande exemplo. O poder de comunicação da minha saudosa mãe foi, naquelas circunstâncias, maior do que eu poderia imaginar. Como me trouxeram força as palavras que a minha mãe tinha escrito!
Contudo mesmo uma carta escrita por uma mãe, que tinha morrido quase duas décadas antes, reduz-se à insignificância quando comparada com o impacto da revelação de Deus encontrada na Bíblia. (A comparação com a carta da minha mãe não se enquadra perfeitamente, porque nós servimos um Salvador ressurrecto). O nosso Deus não está morto. Não nos falta comunicação do Céu, que nos chega através da oração e comunhão, mas a Bíblia representa de facto uma fonte preciosa, e em primeira mão, graças ao nosso relacionamento com o Autor, Jesus Cristo.
A minha experiência pessoal com a Palavra tem-na comprovado vez após vez como um tesouro digno de ser apreciado e partilhado, um verdadeiro motivo de alegria na minha vida. De uma forma espectacular, há alterações positivas que ocorrem na minha maneira de pensar e de viver, à medida que eu dedico tempo para ler sistematicamente a Bíblia.

UMA COLECÇÃO INCRÍVEL

A Bíblia, como carta de Alguém que nos ama muito, tem um valor incalculável, mas as suas páginas envolvem muito mais. O seu valor literário já justificava a sua leitura, mesmo que não se tivesse em conta a sua origem divina.
Que outro livro pode comprovadamente afirmar que torna mais sábios os seus leitores? É o que nos lembra o Salmo 19:8 - "Os preceitos do Senhor são rectos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e alumia os olhos" ou, como diz uma outra versão, "A lei do Senhor é perfeita e dá vida nova. Os mandamentos do Senhor são fiéis; dão sabedoria aos homens simples" (TIC). Eu já vi na realidade este processo em funcionamento. Já tive o privilégio, através dos anos, de conhecer muitos crentes mais velhos que nunca tinham tido oportunidade de estudar na escola. Não obstante, quase sem excepção, o seu temperamento, a sua maneira de falar, e até a sua fisionomia pareciam distintos e enobrecidos pela influência da Bíblia.
Que ninguém tenha dúvidas: este é um livro poderoso! Nenhum livro na história humana consegue ombrear com a vastidão e a profundidade desta Palavra:
"Em sua vasta série de estilos e assuntos, a Bíblia tem algo para interessar a todo o espírito e apelar a cada coração. Encontram-se nas suas páginas as mais antigas histórias, as mais fiéis biografias, princípios governamentais para orientação de Estados, para a direcção do lar, princípios estes que a sabedoria humana jamais igualou. Contém a mais profunda filosofia, a poesia mais doce e sublime, mais patética e apaixonada. Os escritos da Bíblia são de um valor incomensuravelmente acima das produções de qualquer autor humano, mesmo considerados sob este ponto de vista; mas de um escopo infinitamente maior, são eles sob o ponto de vista da sua relação para com o grandioso pensamento central." Orientação da Criança, p. 505.
Também não se pode passar por alto a importância da Escritura como um elo de fé na ligação com a história do povo de Deus e de milhares de vidas exemplares. As Escrituras ligam-nos à sabedoria e à experiência daqueles que permaneceram fiéis em tempos idos, transmitindo-nos a inspiração para as nossas próprias lutas.
"Por meio do estudo da Bíblia, mantemos uma conversação com patriarcas e profetas. A verdade é apresentada numa linguagem elevada, que exerce um poder fascinante sobre a mente; o pensamento ergue-se acima das coisas da terra e é levado a contemplar a glória da futura vida imortal. Que sabedoria humana se pode comparar com a grandiosidade da revelação de Deus?" Fundamentos da Educação Cristã, p. 130.

UM RECURSO DE SOBREVIVÊNCIA

A descrição que Ellen White faz da experiência de João, o autor do último livro da Bíblia, Apocalipse, na Ilha de Patmos, sempre me fascinou, pois ilustra a forma como as Escrituras conseguem trazer alegria nas circunstâncias mais desoladoras e ligação com Deus mesmo quando estamos tão sós.
Depois de ter sido espectacularmente liberto do caldeirão de óleo a ferver, João podia bem ser desculpado por qualquer rancor que sentisse face ao seu desterro. Só que essa experiência não se podia tornar numa punição para o último dos discípulos. A sua fé no Deus das Escrituras predispô-lo a estar aberto ao que Deus pudesse querer comunicar naquele lugar inóspito.
Ellen White sugere que quando João via as nuvens por cima dele, naquela ilha relativamente pequena e deserta, imaginava que elas eram as mesmas que tinham passado por cima do Templo em Jerusalém. Ele reparava nos cortes feitos na superfície vulcânica e regozijava-se na omnipotência de um Deus que podia tanto mandar às águas que cobrissem a terra como ordenar-lhes que recuassem ao Seu comando. Maravilhava-se por, mesmo naquela recortada ilhota escolhida como colónia penal pelo imperador de Roma, a autoridade divina poder controlar as águas com a ordem "Até aqui e não mais".
Em vez de dar lugar à ideia de que ele era o desprezado do Senhor, João tirava partido de todos os estímulos sensórios para se aperceber dos meios pelos quais Deus lhe manifestava ali a Sua presença e o Seu amor. As Escrituras, que tinham sido o padrão da sua vida, eram agora o seu recurso de sobrevivência e consolação. É claro que as esperanças de João não foram iludidas. Aquele pedaço de terra, que haveria de ser a sua última habitação, transformou-se virtualmente num centro de comunicações onde recebeu e registou uma visão espectacular do alcance da história humana.
Aquilo que poderia ter sido a punição máxima tornou-se a alegria suprema, quando João foi abençoado com a redacção do último livro da Bíblia. A Palavra que foi revelada a João ainda hoje é eficaz para os filhos de Deus que estão destinados a sobreviver sob as mais exigentes circunstâncias. É verdade que Deus continua a chegar até à humanidade mediante as várias avenidas sensórias, mas a principal fonte da Sua revelação continua a ser a Palavra Escrita de Deus, a Bíblia.
À medida que este planeta se vai tornando cada vez menos hospitaleiro para os filhos de Deus, e à medida que o Espírito Santo Se vai retirando daqui, a Palavra vai-se tornando cada vez mais o nosso recurso de sobrevivência neste ambiente hostil. Que glorioso privilégio nós temos, de podermos confiar nessa maravilhosa lista de promessas bíblicas, tão certas como o nascer do sol! O claro fracasso das estruturas da sociedade em dar resposta aos anseios humanos impele os crentes para a Palavra. Neste meio ambiente incerto e inseguro, precisamos de ter uma fonte reconhecida tanto de verdade como de consolação.

Há pessoas hoje em dia que parecem desejosas de limitar as implicações das Sagradas Escrituras na nossa vida. Sentem-se perturbadas pela atribuição de uma autoridade normativa ilimitada à Palavra de Deus, pelo que a reduzem a mais um dos "grandes livros" do mundo. Aceitar tal limitação é ficarmos condenados a um exílio sem o nosso maior recurso. A Palavra de Deus, tal como ela é, continua a ser o suporte de toda a nossa esperança. A Bíblia tem um significado muito grande para mim, porque, tal como aquela carta da minha mãe, perdida durante tanto tempo, ela é um precioso meio de comunicação de um Deus que me ama. E o Seu amor não me abandona, pois foi Ele que me buscou. As Escrituras edificam-me, aguçam o meu espírito e formam-me à imagem de Cristo. O meu compromisso não é apenas o de me familiarizar com este Livro precioso, mas o de amar tanto a verdade como o Senhor da verdade que ele revela.

Walter L. Pearson, Jr., é orador/director do ministério na televisão Breath of Life - 3ABN (ver Links 1R). Texto da mesma publicação já citada.