sábado, 8 de março de 2014

Ultrapassar a DEPRESSÃO?... É Possivel!
"Não Tenho Tempo Para Estar Deprimida." S.E.



Já alguma vez pensou na depressão como sendo boa? Até há pouco tempo, eu considerava-a uma daquelas emoções más que simplesmente acontecem às outras pessoas. Pensava que como nós, cristãos, temos o poder de Deus à nossa disposição, conseguiríamos endireitar-nos puxando pelos cordões das nossas próprias botas. Se nos sentíssemos deprimidos, podíamos subir os degraus a, b e c - pensar positivamente, sair, ser agradecidos - e ficar de novo felizes.
Se esta fórmula não dava resultado, então naturalmente a nossa depressão resultava de algum pecado que não estávamos dispostos a abandonar. Deus continuaria a premir o botão da depressão até suplicarmos "Socorro!" Com base no que tinha lido, essa depressão sempre se desenvolvia a partir duma ira reprimida ou congelada. A solução para essa crise era pedir perdão e acabar com a ira.
Alguns casos de depressão podem ajustar-se a esta fórmula, mas muitos não. Insistindo nessas duas soluções para a depressão, nós garantimos que muitas pessoas continuarão a sofrer e que muitos cristãos irão para lugares errados em busca doutras soluções, ou pelo menos de alívio para a sua dor.
A palavra depressão significa diferentes coisas para diferentes pessoas. Os psicólogos e médicos empregam definições que incluem sintomas observáveis. Falam de depressão clínica em que os sentimentos se tornaram tão intensos que os sintomas fisiológicos se tornam evidentes. Muitos concordam, contudo, que a depressão pode ser bastante complicada. A pessoa pode estar deprimida e não apresentar qualquer sintoma típico. Eu emprego o termo com o seu significado normal, como sentimento que vai além dum desânimo temporário.
A dor emocional resulta em sintomas fisiológicos. Podem estar envolvidos sentimentos de ira, culpa ou pesar, mas é principalmente um senso de inutilidade e abandono que subjuga a pessoa. Quando as feridas são profundas e a depressão se tornou um meio de vida, são necessárias algumas das belas verdades bíblicas para a cura e controlo da depressão.
Primeiro que tudo, precisamos de reconhecer o facto de que a depressão é uma via normal das nossas emoções enfrentarem os traumas das nossas vidas. Estar deprimido não é pecado. Talvez isto seja um pensamento novo para si. Compare a depressão com a ira a esta luz. Lembre-se de que Jesus Se irou, mas não pecou. Ele reagiu a certos eventos com ira. A Sua ira dava-Lhe energia para responder de modo adequado a esses acontecimentos. Tal como a ira, a depressão torna-se pecado, apenas quando nós respondemos de modo errado, ao nos sentirmos deprimidos por razões erradas. De acordo com Cohen e Gans, no seu livro The Other Generation Gap (O Outro Abismo das Gerações),1 a depressão pode constituir a reacção mais lógica e apropriada que a pessoa experimenta numa perda. Pode servir um propósito positivo e saudável em pessoas que se confrontam com problemas imediatos.

Deixe-me ilustrar: Uma mulher de 35 anos acorda com medo desse dia. Ao longo dos anos tem sido dinâmica, confiante e produtiva. Agora, tem uma terrível dor de cabeça que não desaparece com aspirinas. Teme o dia, porque tem a certeza de que não lhe acontecerá nada de bom. Teme a noite, com as suas longas e solitárias horas, perguntando a si mesma se o sono chegará, enfim, para aliviar os seus dolorosos pensamentos. As semanas são cheias de choro incontrolável. Ela tem medo das suas anteriores actividades. E se começa a chorar numa loja ou no meio de amigos? Não pode compreender nem explicar o que está a acontecer. Assim, isola-se.
Esta mulher ilustra os principais sintomas da depressão. De acordo com Ministh e Meier, estes sintomas são designados por:

1. Melancolia (ou tristeza).
2. Pensamento doloroso (pensamentos negativos acerca do seu eu, falta de motivação, indecisão).
3. Sintomas físicos de insónia e falta de apetite.
4. Ansiedade que resulta em irritabilidade.
5. Pensamento ilusório, ou estar fora da realidade (págs. 23-28).


Na vida dos cristãos verificam-se de facto eventos traumatizantes. A depressão que daí resulta devia ser primeiramente rotulada de normal e não de pecado. Por vezes, a depressão que se verifica nessas ocasiões é branda. Podemos ter experimentado os sintomas de depressão em virtude da perda de um emprego, uma queda séria no ordenado, ou a morte dum amigo ou parente. Tenho amigas que atravessaram divórcio, paralisia por acidente e a perda do cônjuge após um casamento longo, agradável a Deus e sólido. Todas essas mulheres experimentaram mais que uma depressão leve.
Muitos de nós enfrentamos a depressão em certas ocasiões - mesmo sem experiências tão traumatizantes. Eu sou a mulher descrita acima e que tinha medo do dia à sua frente. É irrealista dizer que os crentes nunca devem experimentar depressão. Eles experimentaram-na no tempo de Elias e Moisés, e continuam a experimentá-la no nosso tempo.
Philip Yancey faz uma aplicação no seu livro Where Is God When It Hurts? (Onde Está Deus Quando se Sofre?)2 A dor física tem um propósito bom. Avisa-nos de algum ferimento ou doença. Se a pessoa não sente dor, está com problemas. Se, por exemplo, devido a lepra, alguém fica sem sensibilidade nos pés, pode usar sapatos que o magoem ao ponto de lhe caírem parte dos pés. Isso podia evitar-se se se tivesse retirado a pressão dessa parte frágil do corpo - se tivesse sido protegida. Em vez disso, o dano torna-se irreparável.
A depressão avisa-nos de que temos uma pressão ou sofrimento em qualquer lado. Às vezes, isso expressa-se por meio de respostas óbvias, como profundo pesar. Quando Jeanne Good perdeu o marido, ficou profundamente acabrunhada. A depressão que se seguiu era compreensível. Contudo, a depressão pode levar a sentimentos e acções que nos desconcertam. Podem ser tão complexos que nos sentimos incomodados, ou mesmo perturbados, tentando descobrir o como e o porquê do que nos está a acontecer.

Na minha própria experiência, a minha mente e emoções lutavam por se restabelecer. As minhas emoções tinham sido prejudicadas por experiências da infância, embora eu não estivesse consciente desse sofrimento durante anos. Nesse período de depressão, a minha mente trouxe à superfície dolorosas recordações que há muito haviam sido esquecidas. Senti ira, ódio e culpa. Eu não sabia que a minha mente tinha de reconhecer o mal para então poder começar o processo de cura.
As nossas mentes procuram sanar os sofrimentos, exactamente como os nossos corpos tentam recuperar duma doença. Às vezes podemos identificar o acontecimento que provocou a nossa depressão. Noutras ocasiões é impossível. Às vezes, um incidente aparentemente insignificante provoca uma depressão profunda e absolutamente imprevista. Se nos temos considerado como equilibrados e emocionalmente fortes (como acontecia comigo), isto é particularmente desconcertante.
A cura física é trabalhosa. O corpo tem de se recompor e pode exigir alguma ajuda para esse fim: vitaminas, minerais, proteínas, descanso e talvez mesmo medicamentos. O organismo precisa de tempo para assimilar tudo isso. A cura emocional e mental através da depressão é igualmente trabalhosa. Talvez seja por isso que é tão difícil viver com essa emoção e controlá-la. Nós queremos respostas rápidas e fáceis para tudo. As raízes da depressão desenvolvem-se ao longo de muitos anos. Os resultados imediatos são negativos. O fruto positivo aparece, só após um longo período de tempo.
Ao escrever estas palavras, estou a ver uma encantadora cerejeira de Jerusalém junto à minha secretária. O fruto carnudo e vermelho contrasta com as folhas verdes e abundantes. Há um mês, esta bela árvore estava coberta de botões de aspecto miserável. Eu não podia evitar o cheiro acre nem apreciar a beleza da folhagem. A planta tinha um aspecto feio, e o cheiro era ainda pior. Contudo, ela não teria agora qualquer encanto se não tivesse antes atravessado essa fase.
A depressão é assim mesmo. O período depressivo da minha vida foi horrível, mas eu tive de o experimentar para que a cura se pudesse verificar. Teria eu pedido os acontecimentos que conduziram à minha depressão? De maneira nenhuma! Tive prazer nos sentimentos desses meses? Claro que não. Mas agora alegro-me e sinto-me grata por esta experiência - e o meu marido também! O resultado da depressão foi bom. O trabalho da cura emocional e mental foi produtivo.

Há certas ferramentas que nos podem ajudar no processo da cura da depressão. Antes porém de pegarmos nessas ferramentas, preciso dar uma palavra de cautela: Não leve muito a sério todos os conselhos das amigas. Lembre-se da experiência de Job. Já dissemos que a depressão é complexa. As suas raízes são profundas. Talvez ninguém entenda de facto o seu caso. Eis três chamadas de alerta que recebi de amigas: "Estás a negligenciar o teu marido"; "Estás a negligenciar os teus filhos"; "Estás a negligenciar-te a ti própria." O facto de ouvir todas essas chamadas de alerta ainda me deixaram mais deprimida! Cuidado. Nem todos os que se interessam por nós podem ajudar.


FERRAMENTAS PARA A CURA DA DEPRESSÃO

Ferramenta Nº1: Uma Auto-Imagem Positiva


Muita da dor emocional que experimentamos durante a depressão resulta duma falta de valor próprio. O Dr. David D. Burns, autor de Feeling Good: The New Mood Therapy, afirma que só o nosso próprio senso de valor pessoal determina a maneira como nos sentimos.3 Eu tenho o direito e obrigação de me ver positivamente, como Deus nos vê. Eu posso adoptar a Sua imagem de mim, como minha mesmo, ou então destruir-me, utilizando qualquer outra base para a avaliação do meu valor próprio.

Era uma vez um homem que tinha tudo a seu favor. As pessoas olhavam duas vezes para a sua altura e bom aspecto físico quando ele passava. Na juventude, Deus chamou-o para ser um líder. Talvez porque ele era forte e muito trabalhador. Talvez até porque não era vaidoso. Qualquer que fosse a razão, a verdade é que Deus viu o seu potencial e deu-lhe a mais elevada posição política de liderança no país, tornando-o rei de Israel.
Deus nunca nos dá uma responsabilidade sem que nos capacite para a realizarmos; isto verificou-se bem no caso deste jovem. De facto, esse homem ouviu palavras especiais de apoio e segurança. "Faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo" (I Samuel 10:7).
O mundo começou a girar. Os habitantes da sua cidade ficaram com ciúmes dele. (Quando adquirimos influência de repente, ela divide muitas vezes os nossos amigos e multiplica o número de pessoas das nossas relações). Em breve as ameaças militares foram seguidas por vitórias. A sua estatura política e militar cresceu. Ele não acumulou mulheres como muitos homens faziam, à medida que adquiriam popularidade. Tinha uma esposa e cinco filhos. Pelo menos um desses filhos tornou-se um homem íntegro e de grande capacidade.
Após alguns anos, nuvens de depressão imobilizaram esse líder. Não conseguia dormir. Projectou matar um homem que o tinha servido fielmente. No meio da sua ira, tentou mesmo matar o próprio filho. Passou os últimos anos de vida cheio de ódio e perseguiu amargamente um homem que tinha feito o voto de nunca o prejudicar.
Porque é que o nosso Deus omnisciente incluíu a história de Saul na Bíblia? Há uma bela sabedoria acerca da depressão na sua experiência. Quando lemos a respeito dos princípios de Saul, reparamos que era um homem humilde. Ficou surpreendido por ser ungido rei, pois provinha duma família pequena - a tribo de Benjamim. Quando chegou ao momento de ser publicamente eleito, escondeu-se. Isto não descreve, certamente, um indivíduo interessado em honras, ou orgulhoso da sua ascendência. Depois de ter assumido a sua função de rei, ainda encontramos Saul a trabalhar nos campos, como antes fazia. A humildade de Saul era uma característica que Deus desejava utilizar.
No princípio do reinado de Saul, vemos que ele tinha outra preciosa característica: não guardava rancor. Nessa época, o novo rei recebia presentes. Alguns dos perturbadores da sua cidade natal responderam à sua nomeação para rei, dizendo: "É este o que nos há-de livrar?" (I Samuel 10:27). Desprezaram-no e não lhe deram quaisquer presentes. Saul, porém, manteve-se em silêncio. Já tinha um círculo de homens valentes. Podia ter exigido presentes ou ter criado problemas àqueles perturbadores, de variadas maneiras. Contudo, não o fez. Podemos conhecer a estatura de alguém pelas pessoas que ignora.
Depois da primeira grande vitória militar de Saul, no frenesim das celebrações e zelo pelo êxito, as pessoas queriam matar todos os que se tinham oposto à nomeação de Saul como rei. Teria sido politicamente aceite que Saul desse o seu assentimento a tal desejo, mas não o deu.
Saul tinha ainda outra característica que Deus pretendia usar; era um pacificador. Saul tornou-se rei dum grupo de pessoas independentes entre si. Estavam divididas por clãs e não tinham inclinação natural para trabalharem juntas. Saul uniu-as. O povo disperso, que podia ser dominado por qualquer inimigo, tornou-se uma nação de poder militar.
Estes mesmos pontos fortes, as características que Deus muito desejava usar, acabaram por ser deformadas e corrompidas, tornando-se confusas e mal aplicadas. A depressão foi sendo tecida nas emoções de Saul. Ele não conseguiu vencê-la. Consentiu que ela se tornasse uma emoção negativa e asfixiante que alterou o seu pensar, o seu viver, os seus padrões de conduta.
Que aconteceu à humildade de Saul, à sua natureza perdoadora e à sua capacidade de unir as pessoas? Ele sucumbiu a uma crise de identidade. Foi especial no princípio por uma razão vinda de Deus. O Senhor tinha-o criado e tinha-lhe entregue uma tarefa para ele realizar. Saul podia ter-se sentido bem em relação a si mesmo se tivesse aceite a aprovação de Deus. O problema é que ele começou a preocupar-se antes em conseguir a aprovação dos homens.
Isto vê-se muito nitidamente na forma como Saul reagiu à vitória. Quando era humilde, disse: "... hoje tem obrado o Senhar um livramento em Israel" (I Samuel 11:13). Quando procurava mais, atribuiu a glória da vitória a si próprio. Negou ao seu próprio filho o crédito do ataque a uma guarnição dos filisteus. Quando outros soldados conquistavam honra em combate, Saul ficava ciumento. "... Saul feriu os seus milhares, porém David os seus dez milhares" (I Samuel 18:7). Saul observou atentamente David dali em diante e a pungente atmosfera de depressão envolveu-o, afectando toda a nação.

Saul é o exemplo clássico da pessoa que podia ter tido um positivo conceito de si próprio. O problema é que quando o seu tempo de crise chegou, ele procurou a aprovação das pessoas, e isso nunca é suficiente para dar a alguém uma auto-imagem positiva. Um equilíbrio emocional saudável não pode coexistir com uma conduta egocêntrica, orientada pelo pensamento "Tenho de parecer o maior". Quando levamos a nossa necessidade de aprovação a Deus, Ele aceita-nos, ama-nos e apoia-nos. Quando levamos a nossa necessidade de apoio aos outros, eles não nos podem amar o suficiente, nem mostrar-nos aceitação, ou dar-nos uma base para o nosso valor próprio. Ficamos então intimamente irritados e podemos mesmo alimentar ressentimentos contra aqueles que não nos satisfizeram. As pessoas simplesmente não podem fazer o que Deus pode fazer. Não podem dar uma aceitação não qualificada.
Saul começou a cometer erros; como numa reacção em cadeia, eles amarraram-no com um crescente e íntimo sentimento de culpa. Ele recusou-se a mudar o seu comportamento, de modo que a culpa revelou-se em destruição. Loucamente comprometeu os seus soldados num voto de jejum, quando precisavam de energia. Talvez tenha ficado radiante com a leal obediência dos seus homens na altura, mas mais tarde teve de lutar para encarar o pecado dali resultante. Apanhou o seu próprio filho na rede. Ele não obedeceu completamente a Deus destruindo a nação que havia derrotado. Em vez disso, poupou tudo o que lhe parecia bom. Os bens terrenos tornaram-se importantes para ele. Perdeu a capacidade de perdoar os danos e ofensas. As pessoas contavam mais para ele do que o próprio Deus. Repare numa das confissões de Saul: "Pequei, porquanto tenho traspassado o dito do Senhor e as tuas palavras; porque temi ao povo, e dei ouvidos à sua voz" (I Samuel 15:24).
Samuel disse a Saul que seria escolhido um novo rei por ele ter rejeitado o Senhor. Saul devia ter-se ajoelhado e chorado pelo seu grande fracasso. Como é que ele reagiu? "Pequei: Honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo e diante de Israel" (I Samuel 15:30). Os ressentimentos alimentados pela auto-imagem deformada de Saul resultaram em acções irresponsáveis. E a culpa devida a esses actos aumentou ainda mais o peso da sua depressão.

Já se examinou a si própria para ver se a sua depressão não é curada em virtude duma auto-imagem deformada? Às vezes sentimo-nos tão indignos, tão confusos e tão descontentes connosco, ou com o nosso pecado, que achamos que não somos ninguém. Lembre-se disto: Foi criada e é amada como um ser especial em que Deus tem prazer. A própria fraqueza que descobriu ao analisar a sua depressão pode ser aquilo que Deus deseja usar para Sua glória.


Ferramenta Nº2: Um Corpo Saudável

Já dissemos que a depressão é muitas vezes provocada por um acontecimento traumatizante na nossa vida. A depressão que se segue geralmente ao nascimento dum filho é chamada por vezes 'a melancolia do pós-parto'. Os nossos corpos exerceram o máximo esforço no mínimo período de tempo nas nossas vidas. Muitas vezes sentimos o conflito devido ao aumento doutro ser dependente.
Livros recentes sobre a crise da meia-idade salientam que a depressão acompanha o reconhecimento de que as nossas vidas já vão a meio e que ainda temos sonhos por realizar. Verificamos que os nossos corpos já não conseguem manter o ritmo anterior. A nossa aparência ou forma pode estar a mudar e não nos agrada muito o que vemos. Mas queremos trabalhar mais e também fazer exercício.
A depressão acompanha a insuficiência de açúcar no sangue, quer esta seja contínua, ou nos momentos temporários de fome antes das refeições. Pode seguir-se a um período em que estivemos particularmente ocupados.
Qual é o denominador comum de todas estas situações? Que os nossos corpos estão esgotados por um acontecimento traumatizante, por esgotamento físico ou por ambos. Elias exemplificou isto. Ele havia experimentado uma tremenda vitória. O clímax emocional da vitória, embora estimulante para a mente e para as emoções, é exigente em relação ao corpo. Elias foi ameaçado e fugiu. A sua fuga resultou em exaustão acompanhada de depressão. Deus não lhe agarrou nos ombros para o repreender pela sua emoção pecaminosa. Alimentou-o. Deixou-o descansar. Depois pôde ensinar-lhe outra lição. Mas primeiramente o corpo de Elias precisava de recuperar as forças.

Uma jovem mãe pode ser particularmente susceptível de cair em depressão. Há razões válidas para isso. A gravidez, amamentação e cuidado do filho exigem muito do organismo. Na nossa cultura de "pele e osso", ela está provavelmente a diminuir o peso à custa do estado geral da sua saúde. O seu padrão de sono é perturbado pelas exigências do seu bebé. Se tem outros filhos pequenos, acha particularmente difícil conseguir descansar o suficiente. Debate-se talvez ao mesmo tempo com a sua identidade, uma vez que o movimento feminista tem depreciado bastante a maternidade. Hábitos de alimentação que a sustinham antes do casamento e da maternidade não são agora adequados. Hábitos de sono, que a mantinham quando não havia um esgotamento emocional constante devido aos filhos pequenos, já não são possíveis nem suficientes. Como as exigências ao seu tempo aumentaram, ela talvez opte por tomar um pouco de açúcar para reagir e uma chávena de café em vez de se dispor a comer uma peça de fruta.
É bom lembrar que Deus dá valor aos corpos que nos deu. Como templos do Seu Espírito Santo, eles são importantes. Como Suas criativas obras-primas, eles são muito importantes. O cuidado com os nossos corpos faz parte da nossa mordomia ou boa administração. Não conseguimos melhor quilometragem dos nossos carros se andarmos com eles sem atentarmos nas suas necessidades de reparação. Eu cheguei à conclusão de que tratava o meu corpo como uma máquina. Enquanto ele andasse, ia a toda a velocidade. O colapso era inevitável.
Felizmente, Deus pôs a senhora Opal Fasig na minha vida. Aos 75 anos, a sua pele estava mais lisa que a minha. Era activa e vibrante. Explicou-me o valor das diferentes vitaminas e disse-me onde podia comprar o melhor alimento pelo mínimo preço. Ela era um exemplo de sábios hábitos alimentares, da boa mordomia do seu corpo.

No seu livro Men In Mid-Life Crisis (Os Homens na Crise da Meia-Idade), Jim Conway salienta que o exercício e a vida ao ar livre o ajudaram a atravessar o seu período de depressão.4 Quando nos sentimos deprimidos não é prudente planear um programa de exercício rigoroso para conseguirmos pôr de novo em forma o corpo alquebrado. Implementar o programa seria provavelmente impossível. Talvez seja razoável começar por dar uns passeios. Eu descobri que andar de bicicleta tinha uma acção terapêutica. Ir até um parque florestal era repousante e, ao mesmo tempo, um bom exercício. O rio acalmava o sofrimento da minha mente e lançava-o por água abaixo. O cheiro da vegetação acabava com as tensões. Outros poderão ver o rio Des Plaines como moribundo e poluído, mas é o único rio que eu tenho. Ele tem sido um porto para os patos e para algum meu pensamento confuso.
A depressão pode apresentar alguns bons resultados - alteração de hábitos que beneficiam o nosso corpo. Agora eu faço viagens de bicicleta para os parques florestais porque me apetece e não por desespero. O exercício continua a ser bom; a terapia é barata; e o resultado satisfaz.


Ferramenta Nº3: Controlo de Pensamentos Automáticos

Talvez pense que tem uma mente dum só trilho. Ninguém a tem. Podemos não estar conscientes do que acontece nas nossas mentes, mas há muitos sulcos.
Por exemplo: Alguém lhe faz um elogio: "Está muito linda esta noite." Sussurra então que mal teve tempo de se vestir. Pediu a saia emprestada à sua filha e não lhe serve bem. "Parabéns. Fez um trabalho muito bom." Responde então que foi apenas sorte. Qualquer outra pessoa podia ter feito melhor. Num sulco atrás na sua mente sussura uma mensagem: "Eu sou estúpida e feia. Eu sou estúpida e feia. Os elogios não podem ser verdadeiros. Eu sou estúpida e feia."
Embora não estejamos realmente conscientes deste tipo de pensamento, ele exerce grande poder sobre nós. Tudo o que vemos e ouvimos é reinterpretado por meio destes pensamentos automáticos.
Em tempos de depressão, estes pensamentos são mais audíveis e mais numerosos que noutras épocas. Os pensamentos automáticos mais frequentes nas pessoas deprimidas são os seguintes: "Eu não valho nada." "Fui tão estúpida em fazer isto. Ninguém vai gostar de mim." "As pessoas não me tratam bem." Durante a depressão estes pensamentos automáticos podem monopolizar as nossas mentes mesmo que não cheguemos a ter consciência do facto. Contudo, os pensamentos afectam os sentimentos e nós apercebemo-nos perfeitamente dos sentimentos. Achamos que somos uma verdadeira nulidade. Sentimo-nos culpados. Sentimo-nos em conflito.
Que poderemos fazer em relação a esses pensamentos? Primeiro, apreendemo-los e identificamo-los. Depois, controlamo-los. Corrigimo-los se estão errados e lançamo-los fora se são inúteis.

A Patrícia sentia-se inútil, mas na medida em que ia realizando alguma coisa conseguia viver com tal sentimento. Frequentou a escola, arranjou um bom emprego, casou e teve seis filhos. Quando o seu último filho tinha três anos, a vida dela mergulhou em depressão. As amigas lembravam-lhe os êxitos da sua vida: "Repara nestas crianças lindas e saudáveis. O teu marido ganha bem e gosta de ti. Lembra-te dos teus cursos." A Patrícia sentiu-se então culpada por estar deprimida.
Perguntou a si própria: "Porque é que me sinto inútil?" Pensou na sua infância. A mãe morrera quando ela tinha sete anos. O pai era indiferente. Ela conseguira sempre atrair a atenção da madrasta e do pai com as suas realizações. Tornou-se vital para o seu senso de valor próprio estar sempre a realizar algo. Quando aquilo que fazia não era de molde a medir-se, sentia-se inútil.
A Patrícia agarrou o pensamento automático "Eu não sou ninguém se não estiver a realizar algo mensurável." Controlou então esse pensamento. "Eu sinto-me uma nulidade por causa do meu passado. Eu sou alguém para Deus, porque Ele me criou e tem um plano para a minha vida. Ele aceita-me, quer eu realize coisas mensuráveis, ou não." Os seus sentimentos a respeito de si própria baseavam-se agora em factos e começaram a mudar.

Estas vitórias não acontecem instantaneamente. Por vezes é necessária ajuda profissional para captar esses pensamentos subconscientes e automáticos. Mas vale a pena o esforço, pois os sentimentos não poderão mudar enquanto não os basearmos em factos correctos.
Durante a depressão acontece normalmente que os nossos pensamentos íntimos se tornam irracionais. Cometemos um erro. Exageramo-lo. Depois dum acidente com o carro, concluo que sou a pior condutora do mundo. Entorno qualquer coisa, mesmo água simples, e condeno-me por falta de cuidado. Um investimento desvaloriza, e eu classifico-me logo como falhada. É importante que interpretemos estes pensamentos e os classifiquemos com precisão. Nós cometemos erros: todos cometem. Isso faz parte da vida e da aprendizagem. Talvez ajude o facto de escrever os seus pensamentos. O controlo pode ser mais fácil no papel. Filipenses 4:8 dá-nos as directrizes para o controlo desses pensamentos. Serão eles verdadeiros, honestos e justos? Serão puros, amáveis e de boa fama? Haverá alguma virtude que resulte de manter tais pensamentos? Se não, lance-os fora!
A Bíblia ensina-nos que aquilo que um homem ou uma mulher pensa no coração é que o caracterizará (Provérbios 23:7). Também nos ensina que aquilo que nós pensamos no coração é que guiará a nossa língua (Lucas 8:45). Se não apanharmos e controlarmos os pensamentos errados, eles irão moldar-nos e afectar todos os nossos relacionamentos. Se durante um certo período pensarmos que somos estúpidos e feios, com o tempo começaremos a agir em harmonia com isso. Se pensamos que as pessoas nos tratam mal, acabaremos por as fazer tratar-nos dessa maneira. Então não haverá qualquer fruto positivo desse período de depressão. Pode permanecer como um hábito emocional mau que leva com ele a infelicidade.


Ferramenta Nº4: Um Amigo Compreensivo

"A mulher que tem muitas amigas pode congratular-se, mas há amiga mais chegada que uma irmã" (Provérbios 18:24). Os amigos podem intensificar a dor da depressão. Como já disse, nem todos os que se interessam por nós nos podem ajudar. Muitas vezes os amigos não compreendem. Há ocasiões em que o nível do seu interesse por nós é superficial. Contudo, podemos descobrir uma verdadeira gema entre as nossas amizades durante uma crise de depressão.

Uma boa amiga sentirá consigo enquanto gentilmente a ajuda a erguer-se em vez de a acompanhar na descida. Este tipo de amizade é verdadeiramente rara.
Por favor, simpatize com a sua própria amiga. Se o caso dela é semelhante ao meu, lembre-se de que a dor que ela sofre é real e geralmente justificada. Uma senhora foi para o seu círculo de oração em sofrimento. Tinha estado a debater-se com a depressão durante semanas e sentia-se à beira do abismo. Disse às amigas que estava a sofrer. Elas não acreditaram. Como é que ela podia estar a sofrer com uma cara tão linda? Achavam que ela tinha a família perfeita. Recusaram-se pois a atender o seu pedido de ajuda.
Aquela senhora achou alívio para a sua dor numa garrafa de álcool. Não precisava de continuar a explicar e a convencer ninguém para sentir calor e entorpecimento. A garrafa era um alívio garantido e sempre à mão.
Que fazemos quando uma amiga adoece? Dizemos que temos pena. Se é internada, levamos-lhe perfume ou chocolates, ou lilases do nosso jardim. Isso é mostrar simpatia.
Quando a minha amiga Gail ficou paralisada da cintura para baixo em consequência dum acidente, recebeu cartas que diziam que se ela tivesse mais fé podia levantar-se e andar. Outra carta dizia que se ela sondasse o pecado que havia na sua vida e se arrependesse seria curada. Isso não é mostrar simpatia nem amizade.
Um indivíduo da Bíblia teve o mesmo problema que Gail, embora a sua deficiência física fosse de género diferente. Era cego de nascença. As pessoas perguntaram a Jesus: "Quem pecou, este ou seus pais?" (João 9:2).
Jesus respondeu, efectivamente: "Nem ele pecou, nem os pais. Isto aconteceu assim para que eu vos pudesse ensinar uma lição a vós, homens insensíveis e críticos." A lição que Jesus ensinou pela Sua acção foi que Ele veio à terra para ajudar as pessoas que sofriam e lhes dar cura. Ele veio enfrentar a deficiência que os afligia, em vez de negar que ela existia ou que tivessem um sofrimento legítimo. Só então se poderia verificar a cura.

A depressão é um sofrimento tão real como uma úlcera no estômago. Será errado dizer: "Lamento que esteja a sofrer", "Os seus pais não o deviam ter tratado desse modo", ou "Deve realmente sentir a falta dele à noite"? Simpatia significa ampararmo-nos uns aos outros e chorarmos pelas coisas humanas que acontecem. É amar uma pessoa despedaçada e dar-lhe espaço para cair, ficando lá a juntar os bocados, quer o consiga, quer não.
Este tipo de amizade é raro? Se o tiver, talvez não precise da ferramenta a seguir.

Ferramenta Nº5: Ajuda Profissional Cristã

Nem toda a gente precisa de ajuda profissional cristã em tempos de depressão, mas há ocasiões em que se torna necessária. Temos ouvido crentes dizer que um cristão nunca deve recorrer a um psiquiatra. No entanto, essas mesmas pessoas correm ao médico em busca dum antibiótico, se tiverem uma infecção. Põem gesso num braço partido para auxiliar a cura. Não vou discutir esse ponto aqui, em pormenor. Penso, todavia, que precisamos de reconhecer que as nossas mentes e emoções são complexas. Às vezes somos incapazes de desemaranhar os dolorosos enredos, sozinhas. Frequentemente os nossos amigos não conseguem ser bastante objectivos para nos ajudarem. Em certas ocasiões são mesmo parte do problema.
A minha opinião é que a ajuda dum profissional não-cristão é extremamente limitada. O psiquiatra não-cristão é seriamente deficiente em nos ajudar a estabelecer sentimentos de valor próprio. A nossa base absoluta para o sentimento de auto-estima tem origem em Deus. Ele fez-nos únicos à Sua imagem e aceita-nos como somos. Se apagarmos Deus do quadro, tornamo-nos seres que apareceram por acaso. Não temos qualquer propósito na vida, a não ser os alvos que estabelecemos para nós próprios. Estes serão, no melhor dos casos, egoístas, mas o mais provável é que sejam destrutivos para nós e para os outros. Sem Deus como fundamento, como é que se pode estabelecer qualquer senso de auto-estima? Jesus é o nosso exemplo vivo, em carne e osso, de Deus. A Sua morte por nós prova o nosso valor para Ele e Seu Pai. Agora temos uma evidência histórica do nosso valor. Não vejo como é que uma auto-imagem saudável se possa estabelecer ou reafirmar sem tal base bíblica.

Métodos usados em aconselhamento secular têm-se entrelaçado com a filosofia humanística secular. Têm-se tornado profissionalmente aceites práticas que violam princípios bíblicos. Um psiquiatra cristão falou de colegas não-cristãos que tinham relações sexuais com as suas clientes para as libertar da sua 'tendência' para pertencerem a um só homem. Tenho uma amiga cuja filha adolescente foi hospitalizada e dirigida para um quarto com rapazes e raparigas. Foi estimulada a estabelecer relações íntimas com todos para se sentir aceite. Seis meses e 24 000 dólares depois, foi mandada embora com a informação: "Não se notaram melhoras acentuadas."
Felizmente, temos hoje profissionais bem qualificados que são cristãos. Há profissionais que usam o termo 'cristão' para atrair um número maior de doentes, mas as suas práticas não são bíblicas. Procure informar-se não só das credenciais, mas também da prática, antes de confiar as suas emaranhadas emoções a alguém, com vista a pô-las em ordem.
Ferramenta Nº6: Gratidão

Referimo-nos a este instrumento com tanta fluência que parece pouco importante. Mas ele nem é de baixo custo nem de baixo valor, antes algo de precioso no tratamento positivo da depressão. Como esta segue muitas vezes eventos traumatizantes, talvez queiramos acusar Deus em vez de Lhe agradecer pelo que aconteceu. Podemos lamentar que o acontecimento se tenha verificado e podemos visualizar ou sonhar com o que seria se as circunstâncias tivessem sido diferentes.
A seu tempo, se estamos interessados em deixar que a depressão actue positivamente, temos de aplicar o princípio de Romanos 8:28. Deus é suficientemente grande e suficientemente poderoso para fazer resultar bem de qualquer coisa. Foi este facto que permitiu a Corrie Tem Boom agradecer a Deus os anos que passou num campo de concentração. Foi este facto que habilitou Paulo a escrever uma carta positiva de louvor aos filipenses. Foi este facto que habilitou a Patrícia a agradecer a Deus o pai e a madrasta. Eu tenho conseguido agradecer a Deus as experiências da minha infância. Gratidão significa agir sobre o facto antes que os nossos sentimentos tenham mudado. Em devido tempo sentir-nos-emos gratos.
A Bíblia sempre nos tem exortado a sermos gratos. Como devemos dar sempre graças, devemos desenvolver o hábito da gratidão. É interessante ver que as investigações seculares estão precisamente agora a 'provar' isso. No seu livro Cognitive Therapy and the Emotional Disorders, o Dr. Aaron T. Beck afirma que a nossa disposição não dita os nossos pensamentos; são estes que governam a nossa disposição.5 Se pensarmos correctamente, sentiremos correctamente.

Quer sentir-se grata? Então pense grata. Faça uma lista dos motivos que tem para estar grata. Reveja essas coisas na sua mente. Agradeça a Deus em voz alta por elas. Imagine diferentes coisas boas que poderão resultar de alguma das suas dolorosas experiências de crescimento. Agradeça a Deus os infindáveis potenciais positivos.


PASSOS A DAR:
1. Escreva a base para uma auto-imagem positiva. Escreva o que Deus pensa de si. Efésios 1:2-8 pode ajudá-la.
2. Que mudanças realistas podia operar nos seus hábitos alimentares? Que actividade se ajustaria à sua vida para gozo e melhor saúde? O seu corpo merece o investimento de planeamento e tempo.
3. Pratique o controlo dos seus pensamentos subconscientes e automáticos. Decore Filipenses 4:8. Uma avaliação honesta de si própria (Romanos 12:3) inclui os seus pontos fortes. Que qualidades tem que estejam à disposição para uso de Deus?
4. Seja uma amiga simpática. Se tiver uma amiga assim, saiba reconhecer-lhe o valor.
5. Que bem poderá resultar deste tempo de crescimento? Comece por agradecer a Deus o potencial que talvez lhe não seja evidente na altura. É natural que outra pessoa consiga destacá-lo, ou poderá mesmo vir a descobri-lo sozinha. Comece a agradecer a Deus, mesmo antes de ver os resultados.


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Senhor, ouve a minha oração, E chegue a Ti o meu clamor.
Não escondas de mim o Teu rosto no dia da minha angústia;
Inclina para mim os Teus ouvidos; No dia em que eu clamar, ouve-me depressa.
Porque os meus dias se consomem como fumo, E os meus ossos ardem como lenha.
O meu coração está ferido e seco como a erva, Pelo que até me esqueço de comer o meu pão. - Salmo 102:1-4


Bendize, ó minha alma, ao Senhor, E tudo o que há em mim bendiga o Seu santo nome.
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, E não te esqueças de nenhum dos Seus benefícios.
É ele que perdoa todas as tuas iniquidades, E sara todas as tuas enfermidades.
Quem redime a tua vida da perdição, E te coroa de benignidade e de misericórdia;
Quem enche a tua boca de bens, De sorte que a tua mocidade se renova como a águia. - Salmo 103:1-5


"Deus não nos concedeu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de bom senso." 2 Timóteo 1:7

Miriam Neff, "tem um curso de Aconselhamento da Northwestern University. É professora de Bíblia e uma escritora independente de Park Ridge, Illinois", in As Mulheres e as suas EMOÇÕES, editado por Núcleo, Centro de Publicações Cristãs, Lda, 1985.

Referências:
1. - Steven Cohen e Bruce Gans, The Other Generation Gap: You and your Aging Parents (New York.: Warner Books, 1980).
2. - Philip Yancey, Where is God When It Hurts? (Grand Rapids: Zondervan, 1977).
3. - David D. Burns, Feeling Good: New Mood Therapy (New York, N. Y.: Morrow, 1980).
4. - Jim Conway, Men in Mid-Life Crisis (Elgin, III.: David C. Cook, 1978).
5. - Aaron T. Beck, Cognitive Therapy and the Emotional Disorders (New York, N. Y.: New American Library, 1979).