sábado, 19 de março de 2016

É  P'RA  RIR  OU  P'RA  CHORAR?...
E  COMO  É  QUE  A  CRIANCINHA  PODE  DORMIR?!!!

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L I V R O S
"A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA" não é só um bom (e longo) título, é um sucesso francês carregado de humor.

ROMAIN PUÉRTOLAS - O Escritor dos sete ofícios (Escreveu um bestseller num mês, mas já foi DJ e inspector da polícia).

Diana Garrido:
Romain Puértolas fala sem pressas e num tom baixo. Nada na sua expressão corporal deixa adivinhar a permanente insatisfação e curiosidade que o move.
Diz que lê dez livros ao mesmo tempo, cujas histórias se esquece passado pouco tempo. Escreve cinco obras em simultâneo sem nunca baralhar as personagens. Já foi DJ, professor de espanhol e francês, tradutor e intérprete, trabalhou no aeroporto de Barcelona no balcão de uma companhia aérea, controlador aéreo e finalmente inspector da polícia. "Aborreço-me com facilidade. Gosto muito de aprender e quando já sei tudo, quero mudar", explica o francês dos sete ofícios à TENTAÇÕES.
Além de todo este desassossego, fala cinco línguas (francês, espanhol, inglês, um pouco de alemão e russo) e agora também é escritor. "A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA" foi vendido para 40 países e já tem um filme à vista. O livro, diz Romain, foi escrito em apenas um mês. "Escrevo muito depressa. O próximo que vai ser editado demorou duas semanas e meia. Não estou a tentar bater o recorde do mundo nem nada, mas é a minha maneira de escrever. Acho que tem a ver com o facto de me aborrecer. Tenho tantas ideias que quero passar rapidamente à próxima, que é sempre a melhor."
Este livro foi escrito entre as notas do telemóvel e alguns guardanapos de papel. Até numa camisa branca, garante Romain, que se oferece para a mostrar. Não acreditamos: Para quê estragar uma camisa se há papel em todo o lado? Confessa depois que é apenas uma metáfora para essa capacidade de criar uma obra em qualquer lugar.
Aos seis anos já escrevia pequenos contos e até poemas. Mais tarde dedicou-se aos policiais, mas hoje já não se interessa muito por este estilo. "Gosto de histórias de crime quando não há polícia envolvida. Um polícia a investigar um crime não é original, é a realidade."
É que Romain não gosta de ler sobre aquilo que faz desde há cinco anos: investigação policial. "Era o meu sonho quando era miúdo. Queria ser uma mistura de Colombo e Starsky e Hutch. Mas depois estudei línguas na faculdade e esqueci-me disso. Há cinco anos pensei: 'O que é que vou ser a seguir?'"
A experiência como investigador dedicado a desmantelar redes de tráfico de imigrantes ilegais, ajudou às histórias com as quais Ajatashatru - o protagonista do livro - se vai cruzando. "Em buscas a camiões chegámos a encontrar 12 pessoas escondidas no tejadilho, de fraldas para aguentarem as muitas horas de viagem. Aquilo parece uma campa."
A ideia para o faquir - um vigarista que engana todos com truques baratos - também tem uma explicação. É que Romain, além de tudo o que já fez, teve uma série de programas no YouTube chamado "Trickbusters", em que se divertia a desvendar todos os truques de magia da história.
"Quando ia de férias para Espanha, para casa dos meus avós, costumava ver aqueles vigaristas a tentar enganar os turistas com o jogo das taças viradas ao contrário e da bolinha escondida. Eu percebia logo como aquilo era um truque e ficava mesmo chateado de ver os estrangeiros a perder dinheiro. Como é que os adultos caíam naquilo? Então decidi desmascarar os mágicos para proteger as pessoas."
Romain Puértolas mudou de casa 31 vezes em 38 anos. A mãe era militar e tinha de mudar muitas vezes. Essas mudanças aliadas ao facto de ser filho único, deram-lhe a prodigiosa imaginação que faz com que as ideias lhe surjam a toda a hora. "São tantas que não conseguiria escrever um romance para cada uma delas. Tenho uma série de coisas escritas que são inúteis."
Para conseguir aproveitar mais ideias, Romain tem uma técnica: escrever um outro livro dentro do livro, como é o caso deste.
O sucesso e o dinheiro que de repente entrou na vida deste autor francês não o mudou, garante: "Primeiro porque eu já sou meio louco e por outro lado, quando se tem a minha idade (38), uma mulher e filhos pequenos, temos de ser a mesma pessoa. Tenho as mesmas preocupações de sempre, por exemplo, o meu filho não dorme à noite, e essa é uma preocupação. Mas claro que é incrível porque esta é a minha paixão, escrever livros é o que quero fazer só que nunca ninguém os lia."
Além dos cinco livros que está a escrever, também está a trabalhar na adaptação deste livro para o cinema (uma produção francesa, com actores internacionais e falada em inglês).
Pelo sim pelo não perguntamos se os argumentos para cinema serão a próxima profissão do escritor. Parece que não, mas nunca se sabe. "Gosto de frases bonitas e um argumento não tem isso, é frustrante. Mas não sei, eu nunca sei o que vou fazer a seguir, essa é que é a surpresa."

Texto extraído das págs 30 e 31, secção Livros, do suplemento Tentações de uma revista Sábado.

(Que bom seria se o Senhor Romain Puértolas ouvisse este cântico!
Poderia já viver aqui o Céu e terminar com todo o seu "desassossego"... que tão mal faz ao sono do seu filhinho!!! E.E.)



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A RESPOSTA DE ARTHUR BERRY

Arthur Berry foi um famoso ladrão de jóias na década de 1920. Era um ladrão diferente, porque roubava somente dos muito ricos. Na verdade, não escolhia os que eram apenas ricos, mas sim os membros da nata mais refinada da época. A história conta que Arthur rejeitou muitas jóias, levando somente as mais finas e preciosas. Ele era um ladrão perito em artes. Como Arthur Berry roubava só a elite, ser alvo dele era motivo de status social. Esse tipo de popularidade causou sérios problemas para a polícia.
Bem, certa vez, durante um assalto, Arthur foi baleado e apanhado pela polícia. Em meio a dores por causa do ferimento, Arthur prometeu a si mesmo que nunca mais voltaria a roubar. Isso já era um começo. Mas acontecimentos estranhos fizeram Arthur fugir da prisão, e ele passou três anos foragido. Sua recaptura aconteceu quando uma mulher, com ciúme doentio, denunciou-o à polícia. Ele passou os 18 anos seguintes atrás das grades. Enquanto estava na prisão, Arthur convenceu-se de que o crime não compensa e decidiu que nunca mais voltaria a roubar.
Assim que deixou a prisão, Arthur foi morar numa pequena cidade em Nova Inglaterra. Ali, as pessoas nem suspeitavam de que ele tivesse sido um famoso ladrão de jóias. Com muito esforço e trabalho social ativo, logo se tornou um dos cidadãos mais respeitados da cidade.
Tudo ia muito bem com Arthur até que alguém veio visitar a cidade e reconheceu-o como o famoso ladrão de jóias. A notícia espalhou-se, e repórteres de grandes jornais correram até lá para entrevistar o ex-criminoso. Um jovem repórter fez a seguinte pergunta a Arthur:
- Sabemos que o senhor já roubou as pessoas mais ricas do mundo. Lembra-se de quem roubou a maior quantia?
Sem hesitar, Arthur respondeu:
- A pessoa de quem mais roubei foi Arthur Berry. Poderia ter contribuído para a sociedade sendo um negociador de ações da Bolsa de Valores, um professor ou um empresário bem-sucedido. Certamente teria sido capaz de fazer qualquer dessas coisas, mas, em vez disso, passei dois terços da minha vida adulta na prisão roubando a mim mesmo.

Dale Galloway in Histórias para o Coração do Homem, Editora Hagnos, São Paulo, Brasil.

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Integridade ética é uma das qualidades que instituições e empresas buscam naqueles que hão de compor o quadro dos seus funcionários. O quotidiano tem demonstrado que vivemos numa sociedade em que os postulados da ética têm sido cada vez mais raros nas pessoas e, por causa disso, relacionamentos profissionais e de amizade são quebrados por falta de valores éticos.
Adolfo Vasquez escreveu: "Ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é a ciência de uma forma específica de comportamento humano." Ainda nesse contexto, George Knight, educador cristão norte-americano, acrescenta: "A ética é o estudo dos valores morais e da conduta. Preocupa-se em prover valores corretos como base para atitudes corretas."
A ética é um elemento da integridade do caráter da pessoa humana. Walter B. Clark, numa palestra para universitários nos Estados Unidos, afirmou: "O caráter é aquilo que você é no escuro e também o que você é de dia, quando acha que ninguém está a ver."
De facto, o caráter é a marca registada da pessoa. Em geral, faz-se referência a determinado produto através da sua marca. Uma marca diz bem ou mal do produto a que se refere e, consequentemente, do seu valor. Por falar nisso, qual é, e quanto vale a sua marca? A educadora cristã Ellen White escreveu: "A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus. Mas um tal caráter não é obra do acaso."
Entre as crises que atingem a sociedade moderna nos seus diversos segmentos, a crise de caráter manifesta-se de forma muito acentuada. William Shakespeare, o dramaturgo inglês, afirmou: "O homem que perdeu o dinheiro não perdeu nada; o homem que perdeu a saúde perdeu alguma coisa; mas o homem que perdeu o caráter perdeu tudo." O cenário social moderno é marcado por suborno, assédios moral e sexual, astúcia, engano, violência, perseguição no ambiente de trabalho* e outros. Todos estes elementos constituem fortes evidências de que vivemos numa sociedade enferma pela falta de princípios éticos, morais e espirituais nos seus vários segmentos. Júlio Schwantes afirmou: "Moralmente falando, a nossa época presencia uma rutura em larga escala com as normas do passado. A moral tradicional, herdada de um passado cristão, está a ser gradualmente carcomida pela incredulidade que se generaliza."
Como seres humanos, estamos inseridos num convívio social em que, constantemente, a interação de uns com os outros é uma necessidade imperativa. Isso é feito mediante conceitos e ideias que formamos ao longo da vida. Essa realidade sociológica é parte integrante do nosso contexto diário. Há cerca de dois mil anos, Jesus Cristo, o mestre por excelência, fez referência a um princípio básico no convívio social: "Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós."
O desenvolvimento de atitudes marcadas pela ética na família, na empresa, no lazer, na religião, contribui para um convívio social mais saudável. Comece agora!

*(Não! No meu trabalho não há nada disso. Pelo contrário! Lá é um pedacinho do Céu na Terra. Não só a Equipa da Coordenação nos apoia em tudo e o melhor que pode, como todos entre nós nos ajudamos, valorizamos e respeitamos muito. Até os utentes são uns queridos, compreensivos e simpáticos. É mesmo um prazer trabalhar ali! Desejo lá poder continuar por muitos mais anos... E.E.)

Nerivan Silva, Editor associado da nossa congénere brasileira Vida e Saúde.
Texto da revista portuguesa de saúde e família, Saúde e Lar, Julho de 2012, pág. 34, Publicadora SerVir.


           


Certamente que é a Revista sobre Saúde e Família MAIS ANTIGA de Portugal - 74 anos!!! - mas a MAIS JOVEM, com assuntos sempre muito modernos, interessantes e importantes!!! E como diz a OMS (Organização Mundial de Saúde) ela ensina baseada numa perspetiva de Saúde Total!
Como assinante desta revista há muitos anos, tenho muito gosto e forte convicção para a recomendar vivamente!
O seu diretor principal (médico da foto), Dr Samuel Ribeiro, é um Pediatra de longa e grande experiência, e com muitos conhecimentos importantes em variados assuntos de saúde (ver mais em M.p.S. 14.11.2012). Também pertencem ao seu quadro de colaboradores, muitas outras personalidades do nosso e de outros países, com larga formação e experiência.
Não hesite! "Sinta-se bem!" Assine-a já!!!