quarta-feira, 24 de junho de 2015

Jesus Cristo é a Rocha
e
A Bíblia a Sua Palavra Autenticada



QUAL É O FUNDAMENTO DA IGREJA?

A recente visita do Papa aos Estados Unidos em Outubro de 1979 entrará para a História como um dos acontecimentos culminantes da última década. A nação inteira parou como que hipnotizada ante a figura simpática e atraente do Pontífice romano, que exerceu uma influência envolvente sobre milhões de pessoas que ouviram a sua palavra dita com bondosa autoridade, ou que simplesmente captaram um vislumbre da sua carismática figura.

Agiganta-se o Prestígio do Papa

A primeira dama da nação deu-lhe cordialíssimas boas-vindas em nome do seu esposo. Poucos dias depois o Papa chegava à capital do país para entrar triunfalmente na Casa Branca, onde foi recebido pelo presidente Jimmy Carter. No jardim da mansão presidencial falou a milhares de dignitários dando-lhes a bênção papal. Pouco depois teve lugar uma recepção oficial no jardim norte da sede do governo.
Norte-americanos de todas as procedências expressaram a sua admiração pelo ilustre visitante que fala sete idiomas e empolga as massas com o seu cálido sorriso. Até Billy Graham declarou: "O Papa é o dirigente religioso mais respeitado no mundo de hoje". E acrescentou: "A visita do Papa João Paulo II aos Estados Unidos é um dos acontecimentos mais importantes entre aqueles que produzirão o despertamento religioso do nosso povo".
Esta viagem aos E.U.A. seguiu-se às visitas que o chefe supremo do catolicismo fez à Polónia, à República Dominicana, ao México e à Irlanda, e seguramente tem sido e será seguida por outras viagens programadas. Tudo isto em pouco mais de dois anos de pontificado.
É evidente que com esta série de giros por diversos países do mundo, e particularmente com esta memorável visita aos Estados Unidos, a figura do Papa tem-se agigantado e despertado mais simpatia e mais esperanças do que nunca.

É São Pedro o Fundamento da Igreja?

Muitos veem o Papa como o dirigente indiscutível do mundo religioso de hoje. Além disso muitos o veem como o fundamento da Igreja de Cristo. Para tanto baseiam-se não somente na sua popularidade, mas também na tradicional afirmação de que São Pedro foi constituído como pedra fundamental da Igreja pela declaração de Cristo.
É oportuno lembrar, entretanto, que esta premissa não corresponde à realidade nem pode ser provada pela Palavra de Deus.
Vejamos em primeiro lugar a declaração de Cristo. Vamos transcrevê-la literalmente: "Mas vós, continuou Ele (Jesus), quem dizeis que Eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então Jesus afirmou-lhe: Bem aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas Meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (São Mateus 16:15-18).
Aqueles que declaram ser Pedro o fundamento da Igreja usam como argumento a declaração de Jesus: "Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja", e sustentam que a palavra "pedra" neste caso se refere a São Pedro.
É interessante lembrar, em primeiro lugar, que a maior parte dos pais da Igreja, reverenciados pelo catolicismo, estão em completo desacordo com a ideia de que a rocha à qual Jesus Se referiu seja Pedro. Para alguns essa rocha é o próprio Jesus. Para outros é a declaração feita por São Pedro: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", o que, afinal de contas, equivale à mesma coisa.
Esta exegese dos Pais da Igreja está de acordo com as Escrituras, e desautoriza os teólogos que querem fazer de São Pedro o fundamento da Igreja. Mas o mais importante é investigar na própria Bíblia qual é a interpretação a ser dada às palavras do Senhor, pois a Bíblia é sua própria exegeta e intérprete e nunca se contradiz a si mesma.
Para provar que a rocha sobre a qual está edificada a Igreja é Cristo, ou a fé expressa por São Pedro de que Cristo é o Filho do Deus vivo, o que é a mesma coisa, vejamos o que dizem a respeito disso outras passagens das Escrituras.
Comecemos por assinalar o facto de que quando Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja", usou duas palavras, totalmente diferentes, cujo significado estabelece um contraste notável e permite entender a ideia do Mestre, mesmo que não tivéssemos outros textos para interpretar esta passagem. Na primeira parte da frase Cristo usou a palavra Pedro, em grego Pétros, que significa pedra pequena ou seixo. Na segunda parte da frase de Cristo, pedra é traduzida do grego pétra, que significa rocha, uma rocha grande que não pode ser movida. Deste modo, pelo estudo semântico e linguístico da passagem não se pode interpretar que Cristo se tenha referido a Pedro, quando disse: "Sobre esta rocha". Parafraseando o que Cristo expressou, diríamos: "Tu és Pedro, uma pedrinha rolante. Mas sobre esta rocha inamovível - a declaração que tu fizeste de que Eu sou o Filho de Deus - edificarei a Minha igreja".

Mas  Vejamos  o  Que  a  Própria  Bíblia  Ensina:
1 - O próprio apóstolo São Pedro indica claramente que a pedra viva, a rocha eterna, é o Senhor Jesus Cristo. Falando acerca do Salvador, na sua primeira epístola, declarou: "Chegando-vos para Ele (Cristo), a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa". E acrescenta: "A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular (certamente falando de Cristo)" (I São Pedro 2:4, 7).
2 - São Paulo ensina a mesma coisa na sua epístola aos Efésios 2:20: "Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular". E se o espaço permitisse poderíamos comentar outras passagens bíblicas que falam do Senhor como a pedra fundamental da Igreja.

3 - Tão-pouco a declaração de que São Pedro constituiu a sua sede em Roma e aí desempenhou o primado da igreja primitiva, pode ser demonstrada, tanto pela Bíblia como pela História. O relato das Escrituras não nos permite inferir que Pedro tenha passado mais que uns poucos anos em Roma por ocasião do seu martírio, tão-pouco permite concluir que tenha então ocorrido o seu primado. Pelo contrário, no grande concílio de Jerusalém, reunido por volta do ano 49 A.D. para considerar a conduta dos cristãos procedentes do paganismo, no que dizia respeito às cerimónias judaicas, a decisão final não foi tomada por indicação de um dirigente que fosse o primeiro ou que se chamasse vigário de Deus. A passagem relata: "Então pareceu bem aos apóstolos e aos presbíteros, com toda a igreja..." (Atos 15:22). E a mensagem enviada às igrejas começava assim: "Os irmãos, tanto os apóstolos como os presbíteros, aos irmãos de entre os gentios..." (versículo 23).
4 - Por outro lado, é evidente que o concílio de Jerusalém foi presidido por Tiago e não por Pedro (versículos 13-19).
5 - Em nenhum lugar da Bíblia se ensina que tenha sido plano de Deus converter um ser humano em supremo reitor dos destinos da Igreja ou seu governante máximo e sua voz infalível, particularmente em matéria de ensino e doutrina. A única Cabeça suprema da Igreja é Cristo, e o único magistério infalível é o do Espírito Santo, que foi enviado por Jesus quando subiu ao Céu (São João 16:13).

A Suprema Norma da Verdade

6 - Cabe também assinalar que a posição de que a Igreja deve basear-se na tradição, além da Bíblia, está em total desacordo com as Escrituras e com os ensinos de Cristo e dos apóstolos. Seria inconsequente da parte de Deus confiar a transmissão da verdade a uma tradição incerta, errante e nebulosa, particularmente quando esta muitas vezes se afasta da Bíblia. Pelo contrário, o Senhor deu um código escrito o qual tem sido aceite providencialmente por todas as igrejas cristãs. Esse código contém a revelação única e suficiente da vontade de Deus e é constituído pelas Sagradas Escrituras.
7 - Por isso Jesus, na sua oração sacerdotal disse: "A Tua Palavra é a verdade" (S. João 17:17).
8 - Além disso acrescentou: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de Mim (São João 5:39).

9 - Por outro lado, Jesus nunca Se referiu à tradição como base ou fonte da verdade. Ele chegou até a dizer aos dirigentes religiosos da Sua época: "Porque transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?" (São Mateus 15:3).
A Bíblia mostra que o instrumento escrito é não somente inspirado, mas único e suficiente. São Paulo escreveu na sua carta a Timóteo: "E que desde a infância sabes as Sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus". E acrescenta, para destacar o valor único, a inspiração absoluta e o carácter infalível da Bíblia: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correcção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra." (II Timóteo 3:15-17).
Quanta confiança nos proporciona o facto de que Deus providenciou para nós um instrumento escrito e inspirado pelo Espírito Santo (II São Pedro 1:19-21), que é infalível, perfeito e completo, como base da nossa esperança e âncora segura da nossa fé!

10 - Quanta segurança e consolo deve trazer-nos o facto de que o fundamento da igreja de Cristo não é um ser humano, imperfeito, mas o próprio Jesus, nosso amado Salvador, que nos ofereceu como garantia do Seu amor inefável, uma vida humana perfeita, e Seu próprio sangue expiatório!

Que esta Confiança e esta Segurança do Amor de Cristo nos Levem a Aceitá-l'O como Nosso Salvador e a Receber os Seus Princípios como Norma da Nossa Vida. Ele nos Fará Felizes nesta Vida e nos Dará, além disso, a Vida Eterna.

Fernando Chaij, Licenciado em Filosofia e História pela Universidade Nacional de Buenos Aires, foi Diretor e Professor de História da Universidade Adventista del Plata da Argentina, in Sinais dos Tempos, nº 3, 1981.

O SENHOR É MINHA ROCHA



Quando paro pra pensar em Teu grande amor, Penso: "Pode Deus amar a mim, pecador?"
Ao sentir o Teu poder manifesto em mim, Eu não consigo compreender porque me amas tanto assim.

CORO
Pois o Senhor é minha rocha, Meu refúgio é o Senhor. Não temerei, mas forte serei, Quando o mal sobre mim vier.
Pois o Senhor é minha fortaleza, E meu protetor. Se em provação me ajudas, Grande é o amor que tens por mim!

Quando olho para o céu, Obra de Tuas mãos, Vejo quanto és grande ó Deus, Por Tua criação.
Ó meu Pai, Senhor da luz, Sou um pecador. Mas sei que o sangue de Jesus, Faz de mim um vencedor!

Por isso peço, ó Pai, Comigo sê nesta luta aqui. Louvor então hei de render, Em gratidão a Ti.
A Ti, ó Pai de amor! Pai de amor!
Senhor! Tu És A Minha Rocha!


   

A IGREJA, EDIFICADA SOBRE A ROCHA: CRISTO

TRANSFORMADORES DO MUNDO
"Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo."
Filipenses 2:15.
Discursando para líderes do partido comunista, Karl Marx afirmou com entusiasmo: "O propósito da filosofia é interpretar o mundo. O propósito do comunismo é transformar o mundo." Durante 70 anos, a igreja e o comunismo confrontaram-se exactamente neste ponto: Ambos se propuseram mudar o mundo, mas com métodos diametralmente opostos.
Não se engane: O propósito da igreja é mudar radicalmente o mundo. O seu objectivo não é condescender nem conformar-se com o mundo; é transformá-lo. O seu alvo não é partilhar das perversões do mundo, mas trabalhar pela sua conversão. A igreja é a arena da graça de Deus. Os seus membros devem brilhar "no meio de uma geração pervertida e corrupta". Filip. 2:15. "A igreja é o instrumento indicado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e a sua missão é levar o evangelho ao mundo. ... A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo; e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos 'principados e potestades nos Céus' (Efés. 3:10), a final e ampla demonstração do amor de Deus." - Ellen White in Actos dos Apóstolos, pág. 9.
A igreja não é apenas uma instituição corporativa, embora seja organizada para cumprir uma missão. Ela não é uma estrutura burocrática: é um grupo de cristãos transformados pela graça, dedicados a fazer a vontade de Cristo no mundo. É o povo de Deus redimido para servir, suprindo necessidades em toda a parte, em nome de Jesus. São administradores, pastores, adultos, jovens, crianças, você e eu proclamando o Seu amor e a Sua verdade a todos, em todos os lugares. A igreja, somos nós.
Ela nunca será o que Deus quer que ela seja até que eu me torne o que Deus quer que eu seja. Um evangelista disse: "O mundo ainda está para ver o que Deus pode fazer através do homem que Lhe é totalmente consagrado. Pela Sua graça, eu serei esse homem."
Seja você também esse homem ou mulher, esse jovem, menino ou menina. Pela graça de Deus é possível.
Mark Finley in Meditações Matinais SOBRE A ROCHA, Publicadora SerVir, 02.06.2007.

O CERTO E O ERRADO
"Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte."
Provérbios 14:12.
Abraão Lincoln enfrentava uma grave crise. Durante décadas, e escravidão era discutida na América. A Constituinte fora aprovada à tangente. O Compromisso de Missouri, de 1820, preservara algum equilíbrio entre Estados livres e esclavagistas, mas o assunto não podia continuar a ser ignorado indefinidamente. Os Estados do sul pareciam estar prontos para se separarem. Argumentavam que a sua economia e o seu estilo de vida dependiam da mão-de-obra escrava.
E Lincoln desejava preservar a nação. Ele era um conciliador. Fez tudo para evitar que o país se dividisse. O lema da Revolução Americana, "Unidos, ficamos em pé; divididos, caímos." era também o de Lincoln. Porém, ele via outro princípio em jogo, a que chamou a "monstruosa injustiça da escravidão." Certa vez disse: "Se a escravidão não for um erro, nada mais é errado. Nunca pensei ou senti de outra forma." Para Lincoln, não estava certo que seres humanos se apossassem de outros seres humanos. Apesar dos muitos opositores, da ligação da economia ao trabalho escravo, ou das ameaças feitas, a escravidão estava errada.
No dia 1 de Janeiro de 1863, Abraão Lincoln, finalmente, proclamou a emancipação, numa declaração simbólica que preparou o caminho para a liberdade. Lincoln enfrentou a crise e tomou uma posição. E a nação norte-americana deu um passo para se tornar a terra da liberdade.
Muitas pessoas acreditam que não existe 'certo' nem 'errado'. Definem essa questão como sendo relativa, de preferência pessoal, o que torna o nosso tempo bem semelhante aos dias dos juízes, quando "cada um fazia o que achava mais correcto". Juí. 21:25. Mas Salomão fala com relevância cada vez maior a esta geração: "Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte." Prov. 14:12.
Fazer o que é certo ou errado não é uma questão de preferência pessoal; mas de fazer ou não a vontade de Deus. Ele convida-nos a que firmemos a nossa postura intelectual, moral e espiritual no fundamento da Sua Palavra.
Idem, 10.06.2007.

QUANDO A CONSCIÊNCIA MERECE CONFIANÇA
"Por isso também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens."
Actos 24:16.
Recentemente, um estudante universitário e eu conversávamos sobre questões morais. O seu ponto de vista era igual a outros que eu já ouvira. Quando lhe pedi para definir a diferença entre o bem e o mal, ele respondeu: "Sigo a minha consciência. Se não acho que algo é errado, vou em frente. Ouço as minhas convicções." Concordo, em parte, com essa declaração. É certo que o Espírito de Deus nos convence do que é certo ou errado. Se vivemos em comunhão com Deus, a voz suave do Espírito guia-nos. Porém, é a consciência um guia seguro?
O que é a consciência? É a voz interior que nos imprime a sensação do bem e do mal. Deus no-la deu como uma espécie de radar moral. Mas ela não funciona no vazio. Recebe influências. O ambiente, as nossas escolhas e as sugestões alheias contribuem para a sua formação. A Bíblia fala sobre a "boa consciência" (Actos 23:1; I Tim. 1:5), a "consciência limpa" (I Tim. 3:9) e a consciência purificada pelo sangue de Cristo "de obras mortas para que sirvais ao Deus vivo" (Heb. 9:14). Mostra, também, como a consciência é contaminada (I Cor. 8:7), e então qualifica-a como débil (I Cor. 8:12), cauterizada (I Tim. 4:2) e má (Heb. 10:22).
Isto leva-nos à pergunta inicial: É a consciência um guia seguro?
Sim e não. Se ela é moldada pela Palavra de Deus, se é sensível à direcção do Espírito Santo, se é preparada para fazer escolhas correctas e estiver aberta à influência de bons conselhos, merece confiança.
Mas, se for manchada pela desobediência, endurecida pelo pecado, influenciada por cristãos transigentes e habituados a escolhas erradas, não é de confiança.
A Palavra de Deus está acima da consciência, sendo o agente de formação desta. Enchamos a mente com a Palavra de Deus, para que a nossa consciência seja santificada dia a dia.
Idem, 11.06.2007.

A FORÇA DE UM TESTEMUNHO
"Bem-aventurado o homem cuja força está em Ti. ... (Eles) vão indo de força em força."
Salmo 84:5, 7.
O Pastor Mikhail Azaroz foi preso num campo na Sibéria, por causa da sua fé. E entre os encarcerados estava um gigante sanguinário chamado Yura. Juntamente com o seu gangue, ele passava o tempo a aterrorizar outros prisioneiros. Eles nunca tocaram no pastor Mikhail, mas os gritos e gemidos das vítimas eram de partir o coração.
Enquanto o pastor orava sobre isso, veio à sua mente um versículo bíblico: "Eis aí vos dei autoridade para pisardes ... sobre todo o poder do inimigo." Luc. 10:19. Mikhail sentiu que Deus o dirigia para fazer alguma coisa. Certa noite, quando Yura gritou a sua ordem habitual: "Quero ver sangue!", o pastor segurou o seu braço e disse: "Yura, as Escrituras dizem, não faça aos outros o que não quer que eles lhe façam a si." Diante dos olhares admirados, Yura desenvencilhou-se e respondeu: "Não quero magoá-lo, meu velho. Volte para o seu beliche."
Mas o pastor insistiu: "Vamos fazer um acordo. Você dá-me apenas uma hora para conversarmos, e eu conto-lhe o meu passado." Yura pensou um pouco e, virando-se para o seu grupo, perguntou: "Deixamos que ele fale?" Diante do sinal de indiferença, Yura disse: "Então, vamos lá!"
O pastor contou-lhe sobre a sua fé e a perseguição enfrentada pelos crentes. Passaram-se três horas e os guardas já tinham apagado as luzes. Surpreendentemente, Yura queria ouvir mais. Mikhail prometeu continuar, e, noite após noite, falava-lhes sobre Jesus. A selvajaria da cela terminou.
Deus é mais forte do que a brutalidade; maior do que a maldade de corações empedernidos. Ele transformou o ambiente daquela prisão através do testemunho de um indivíduo. Isso não é surpresa. Ele já mudou o curso da História através de Moisés, mudou Babilónia através de Daniel, mudou a Pérsia através de Ester, mudou Roma através de Paulo. Pode mudar a sua família, o seu local de trabalho, a sua escola, a sua vizinhança, através de si.
Idem, 19.06.2007.

TEMPO DE DESPERTAR
"Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra."
Colossenses 3:2.
O filósofo e economista escocês Adam Smith ficava, às vezes, tão perdido nos seus pensamentos que chegava a esquecer-se de onde estava. Num domingo de manhã, andava pelo seu jardim vestindo apenas um pijama. Em pouco tempo, ficou tão absorvido com a solução de um complexo problema teórico, que saiu do quintal para a rua. De facto, andou cerca de 15 quilómetros até uma povoação vizinha, totalmente alheio ao que o rodeava.
Mas o forte repicar de sinos penetrou em algum nível da sua consciência, e entrou na igreja ainda a pensar no problema. Os fiéis admiraram-se de ver o filósofo ali, vestido apenas com o seu pijama. Smith estava tão absorto nos seus pensamentos que perdeu o contacto com a realidade.
Embora achemos engraçado o distraído filósofo ter entrado de pijama na igreja, será possível que nós também fiquemos tão preocupados com a vida que percamos de vista as realidades eternas? Paulo declara: "Conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos." Rom. 13:11.
Uma vez que "Satanás está a disputar a nossa salvação no jogo da vida" (Testemunhos Para a Igreja, vol. 6, pág. 148), ele tenta distrair a nossa mente com as coisas deste mundo. Tendo em vista a eternidade, agora é o momento de acordar para os seus enganos. A estratégia de Satanás é ocupar-nos com as coisas presentes, de modo que a eternidade tenha pouco espaço no nosso pensamento. Ele quer encher a nossa mente com o que é terreno de modo que não haja espaço para o celestial. Mas a resposta de Deus é: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da Terra." Col. 3:2.
A batalha entre Cristo e Satanás está a ser travada na nossa mente. Hoje, convide Jesus para controlar os seus pensamentos. Convide-O para que reine, supremo, na sua mente. Dedique tempo para permitir que o Seu Espírito molde os seus pensamentos, e seja um vencedor!
Idem, 21.06.2007.

A NOSSA ESCOLHA DETERMINA O NOSSO DESTINO
"Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência."
Deuteronómio 30:19.
Robert Ingersoll, um dos incrédulos mais conhecidos do século passado, nasceu no lar de um Pastor. Depois de ouvir o pai pregar sobre o fogo do inferno, Ingersoll concluiu que um Deus que atormentasse as pessoas por milhões de anos não poderia ser um Deus de amor. Mais do que isso, decidiu que um Deus assim não podia realmente existir.
E Ingersoll estava certo. Um Deus vingador, que Se deleita em infligir tamanho sofrimento, não existe.
A minha mente nunca poderia adorar um Deus que atormentasse as pessoas no inferno por milhões e milhões de anos. Consegue imaginar um Céu no qual os remidos ficassem a olhar para as pessoas a sofrerem no inferno? Um popular escritor religioso disse que se o fogo do inferno fosse extinto e os perdidos parassem de sofrer, um dos maiores prazeres dos redimidos acabaria. Por outras palavras, ele afirmou que uma das alegrias do Céu é ficar a olhar para os perversos a sofrer. Que retrato mais distorcido de Deus!!!
O retrato bíblico de Deus é completamente diferente. O amor de Deus não permite que Ele atormente os pecadores pelas eras intermináveis da eternidade. A Sua justiça não permitirá que Ele passe por alto o seu pecado. Mas o pecado (preso ao pecador), é um material inflamável na presença de um Deus Santo. Deus deixa os pecadores fazerem as suas próprias escolhas. E desprovidos da Sua amorosa protecção, eles serão destruídos nas chamas da Sua santidade.
A agonia mais profunda do inferno é a tortura mental de saber que estão banidos para sempre da presença de Deus (quando poderiam ter-se salvo). Deus oferece vida. Eles escolheram a morte. As palavras do antigo profeta ressoam através dos séculos: "Os Céus e a Terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência." Deut. 30:19.
A salvação é uma escolha. A perdição eterna é uma escolha. Cada um de nós, afinal, terá aquilo que escolher. Hoje, o Deus do Céu apela para que cada um de nós escolha a vida.
Idem, 10.07.2007.

UMA VIDA EDIFICADA SOBRE A PALAVRA
"Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha."
Mateus 7:24.
Satanás reservou as maiores tentações especialmente para a geração que vive no tempo do fim. Isto não precisa de nos perturbar, pois o maior derramamento do poder celestial para sustentar o povo de Deus virá também no fim.
Mateus 7:24-27 descreve dois grupos de pessoas. Um grupo consegue atravessar o tempo da tribulação. O outro grupo cai. Duas casas - uma construída sobre a areia e a outra, sobre a rocha. Duas casas passam pela mesma tormenta, mas uma sobrevive e a outra cai. Ellen White escreveu: "O próprio eu não passa de areia movediça. Se edificar sobre teorias e invenções humanas a sua casa ruirá. Será varrida pelos ventos da tentação, pelas tempestades das provas. Mas estes princípios que (Jesus lhe deu) permanecerão. Receba(O); edifique sobre (as Suas) palavras." - O Desejado de Todas as Nações, pág.314.
Nos últimos dias, Satanás soltará os ferozes ventos da tentação. Qualquer tentativa de edificar a espiritualidade sobre o formalismo ou sobre rituais religiosos terminará em desastre. Qualquer vida espiritual centrada em tentativas humanas de vencer a tentação ruirá como uma casa construída sobre a areia.
A casa espiritual que sobreviverá é a que for construída sobre a rocha firme, Jesus Cristo. Na nossa passagem para hoje, Jesus diz: "Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente." Mat. 7:24. Edificar uma vida espiritual em Cristo é edificar uma vida de confiança na Sua Palavra. Uma vida edificada sobre a Palavra de Deus sobreviverá aos ventos da tentação. Ao abrirmos a Palavra de Deus, o mesmo Espírito Santo que inspirou a Palavra aplicará os seus princípios ao nosso coração.
Encontrar tempo para a Palavra de Deus é o grande desafio da nossa apressada sociedade. Qualquer vida que não esteja edificada sobre a Palavra será varrida quando as tormentas da tentação vierem. A Palavra solidifica a nossa fé. A Palavra é a nossa rocha, o nosso alicerce, a âncora da nossa fé. Hoje, tome a decisão de passar tempo com Deus através da Sua Palavra, e edifique sobre a rocha firme.
Idem, 08.08.2007.

DESCOBRINDO AS NOSSAS RAÍZES
"Porque todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas."
Apocalipse 4:11.
Alex Haley passou mais de uma década à procura das suas raízes nos três continentes. Juntou os retalhos da história da sua família através dos séculos, a qual foi passada de boca em boca e por meio de registos do censo e de testamentos da família.
Com o tempo, descobriu que no ano de 1767, um seu antepassado tinha sido sequestrado no rio Gâmbia, na África, e transportado para Annapolis, Maryland, num navio britânico de transporte de escravos e, em 1768, vendido para John Waller, de Richmond, Virgínia. A história dessa busca iniciada por Alex Haley fez com que milhões de outras pessoas passassem a procurar a sua própria identidade. Estudos genealógicos tornaram-se muito populares.
Quais são as minhas raízes? Quais são as suas? Até as raízes de Haley vão mais fundo do que a sua pesquisa revelou. Através de Jesus, o falecido Sr. Haley não foi apenas um descendente de escravos - ele foi um filho de Deus. A nossa identidade tem as suas raízes na origem da vida. O Apocalipse revela uma cena celestial maravilhosa. Seres celestiais estão a louvar a Deus na sala do trono do Universo. Os seus cânticos ecoam pelos Céus: "Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas Tu criaste, sim, por causa da Tua vontade vieram a existir e foram criadas." Apoc. 4:11.
Não somos um acidente genético. Nem um capricho da Natureza. Somos filhos de Deus, formados por um amoroso Criador. "Pois n'Ele vivemos, e nos movemos, e existimos." Actos 17:28.
A vida é uma dádiva de Deus. Cada respiração, cada batimento do coração, cada segundo de vida flui do coração de um Pai de amor. Não nos criámos a nós mesmos. Não determinámos a nossa existência. Existimos pela vontade de Deus, que tem um plano para a nossa vida.
Hoje, podemos louvá-l'O pelo dom da vida. Podemos louvá-l'O como nosso amoroso Criador e bondoso Pai. Não somos órfãos sem lar nem escravos acorrentados. Somos filhos de Deus, e ninguém neste mundo nos pode tirar isso.
Idem, 13.10.2007.

A CASA QUE DEUS CONSTRUIU
"Sobre esta pedra edificarei a Minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela."
Mateus 16:18.
Em 1850, o arquitecto Joseph Patton apresentou o seu projecto para o edifício que acolheria a Grande Exposição de Londres de 1851. Paxton concebeu um edifício de dimensões gigantescas que não teria nada de muito pesado ou desajeitado. Ele imaginou uma estrutura que produzisse um efeito de leveza ou mesmo de ausência de peso.
O problema era que, naquele tempo, não havia maneira de construir um edifício com essas características. Grandes estruturas exigiam paredes imensas para as sustentar. Parecia não haver condições de criar o edifício gracioso e airoso que Paxton tinha em mente.
Entretanto lembrou-se de uma certa planta com a qual tinha trabalhado quando fora jardineiro, o lírio-d'água-real. As folhas suspensas desse lírio são enormes, com cerca de dois metros de diâmetro, e muito finas. Apesar disso, elas são bastante estáveis. Conseguem essa estabilidade mediante um complicado suporte na lateral inferior. Possui alguns veios que saem do centro da folha para fora, e que se dividem em muitas ramificações.
O lírio-d'água-real deu a Paxton a chave para realizar o seu sonho arquitectónico. O resultado: o Palácio de Cristal, um tremendo sucesso. Ele foi um ponto de viragem para a arquitectura.
O Senhor construiu outro magnífico edifício, a Sua igreja. "A Sabedoria edificou a sua casa, lavrou as suas sete colunas." Prov. 9:1. A sabedoria divina edificou a igreja de Deus sobre sete ensinos básicos. Estas doutrinas escriturísticas são as vigas que dão suporte à estrutura da verdade que Deus estabeleceu. Elas são verdades divinas e eternas:

1. As Escrituras (João 17:17)
2. A Salvação (João 3:16)
3. A Segunda Vinda (João 14:1-3)
4. O Sábado (João 14:15)
5. O Estado dos Mortos (João 11:11-26)
6. O Santuário (João 17:4, 11 e 24)
7. O Espírito Santo e o Espírito de Profecia (João 14:15-17)

Cristo está presente em todos esses pilares. Estas são as verdades eternas do Céu, e nem todos os poderes do inferno as podem destruir.
Idem, 07.12.2007.

DEFENDENDO AS SUAS CONVICÇÕES
"Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder."
Efésios 6:10.
Martinho Lutero cresceu num mundo religioso onde havia um verdadeiro pavor de Deus. Os cristãos temiam particularmente o purgatório, onde, pensava-se, as almas deviam passar anos até serem purificadas de cada pecado antes de entrar no Céu.
Lutero aprendeu que se podia comprar indulgências para que a alma ficasse menos tempo no purgatório. A compra e venda de indulgências tornou-se num verdadeiro comércio. Mas Martinho Lutero começou a estudar a Bíblia sozinho. A carta de Paulo aos Romanos impressionou-o bastante. Ele aprendeu sobre a graça de Deus, a qual justifica os pecadores gratuitamente. Chegou à conclusão de que a misericórdia de Deus não pode ser comprada nem vendida. Ele regozijava-se de que, embora todos pecassem e carecessem da glória de Deus, são "justificados gratuitamente, por Sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus". Rom. 3:23, 24.
Lutero poderia ter seguido a multidão e vivido uma vida bastante tranquila como monge. Mas a sua consciência não o deixou ficar inerte, vendo a graça de Deus ser distorcida. Tinha que tomar uma posição. E assim fez. Pôs-se de pé diante de Carlos, o imperador romano, e também de príncipes, de senhores, e de poderosos oficiais da igreja na Dieta de Worms. Esses homens exigiram que ele se retratasse publicamente dos seus ensinos.
Mas Lutero replicou corajosamente: "A menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio... não posso submeter a minha fé quer ao papa quer aos concílios. A menos que assim submetam a minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; assim Deus me ajude. Amém."
Estas palavras garantiram o sucesso da Reforma. Um homem comprometido com as suas convicções foi capaz de abalar o mundo. Deus mudou uma geração inteira mediante a coragem deste homem. Deus pode mudar o seu mundo se você estiver disposto a erguer-se pelos princípios contidos na Sua Palavra.
Idem, 21.12.2007. Pode assistir a Conferências muito interessantes deste grande Comunicador, em Links 1R - Como Encontrar Paz de Espírito. E a muiiitas mais 'navegando' na Net.

QUERO  SER  FIEL  A  TODA  A  PROVA