domingo, 8 de março de 2015

Felicidade  e  Tranquilidade
é
Crer,  Confiar  e  Amar  o  Deus  Criador!


       

CAROLINE HERSCHEL

Caroline Lucretia Herschel foi uma notável cristã que se tornou famosa pelas suas contribuições no campo da Astronomia. Ela nasceu em Hanover, Alemanha, no dia 16 de março de 1750.
Seu pai, Isaac Herschel era um músico pobre (tocava oboé) que dividia o tempo entre os concertos da Sinfónica e como jardineiro de ricas mansões, pois o salário da orquestra não era suficiente para sustentar toda a família.
Sua mãe, Anna Isle Moritzen Herschel, era dona de casa e tinha a tremenda obrigação de cuidar de Caroline e de seus cinco irmãos (quatro meninos e uma menina). A família, apesar de pobre, era muito feliz. Isaac Herschel era um pai dedicado e queria ver seus filhos bem encaminhados na vida adulta, por isso insistia para que todos tivessem uma boa cultura. Seu desejo era fazer deles verdadeiros músicos profissionais, que não precisassem viver de outra coisa senão da música, então encorajava-os a estudar matemática, francês e, é claro, música erudita.
Dona Anna concordou com a ideia de seu marido, mas não achava necessário incluir as duas meninas no programa de estudos. O pai, no entanto, queria todos estudando. Caroline era a que mais demonstrava sede de conhecimento. Só que havia um pequeno problema: ela não queria aprender música, queria ser astrónoma.
As chances de Caroline se tornar uma cientista eram quase nulas. Primeiro por ser pobre, segundo por ser mulher e, terceiro, por uma tragédia que lhe aconteceu quando tinha apenas dez anos de idade. Com os poucos recursos da medicina as doenças se propagavam com muita rapidez e Caroline contraiu tifo. Essa enfermidade comprometeu seu crescimento, e ela já não se sentia bela o suficiente para se casar com alguém. Como dizem os seus biógrafos, essa doença fez com que Caroline se tornasse uma pessoa com muitos problemas de auto-estima.
De fato, ela jamais se casou, nem sequer foi pedida em namoro por ninguém, mas não deixou que seu complexo de inferioridade fosse maior que sua vontade de ser feliz. Caroline nunca se sentiu solitária, pois era uma pessoa tão agradável que viveu cercada de amigos e, ao morrer, deixou um número enorme de admiradores, inclusive dentro do ambiente universitário no qual, posteriormente, viveu.

Saindo de Casa
A oportunidade para Caroline estudar surgiu quando o seu irmão William saiu de casa para se tornar músico em Bath - Inglaterra. Ele foi bem sucedido por lá e acabou convidando a irmã para ir morar com ele. Dona Ana, que era mais protetora, evidentemente foi contra a ideia. Mas Caroline já tinha 22 anos e seu pai não se opôs em dar à filha essa oportunidade de se desenvolver noutro país.
Assim, ela partiu para a Inglaterra em 1771, para começar uma vida totalmente nova, cheia de expectativas e temores.
No início, William limitou-se a ensiná-la a falar o inglês e insistir com seu aprimoramento, como fazia seu pai na Alemanha. Depois deu-lhe algumas aulas de canto e conseguiu que ela fosse contratada pelo Coral Municipal de Bath para cantar no naipe de sopranos.
Caroline teve uma grande surpresa, quando descobriu que seu irmão era também um apaixonado pela Astronomia. E mais, ele tinha um salário muito bom na orquestra de Bath, o que lhe permitia o privilégio de dedicar uma parte do tempo ao estudo dos astros. Juntos, Caroline e William, começaram a se envolver cada vez mais no campo astronómico, a ponto de ambos abandonarem a carreira de músicos.

Trabalhando Como Assistente
O pai de Caroline não ficou muito satisfeito ao ver seus dois filhos mais promissores abandonarem a carreira musical. No entanto, jamais deixou de incentivá-los a realizarem seus sonhos, e isso foi muito bom.
William tornou-se um destacado construtor de telescópios, que passou a ser a fonte de seu sustento. Caroline trabalhava como auxiliadora e aprendiz. Na verdade, por ser mulher, ela acabava escondida na sombra de William. Seu trabalho era discreto, tedioso e apagado. Muitas vezes o que fazia era limpar o laboratório, anotar as observações do irmão e polir a lente dos telescópios recém-construídos. Foram 10 anos de anonimato, até que Caroline pudesse ter seu potencial reconhecido e sua persistência recompensada.
Em 1781, William tornou-se famoso por ter descoberto o planeta Urano. O rei George III resolveu premiá-lo com uma pensão vitalícia que lhe permitisse trabalhar integralmente como pesquisador em Astronomia. Para surpresa de todos, ele disse que só aceitaria a pensão se os esforços de sua irmã fossem igualmente valorizados, pois sem ela jamais teria descoberto aquele planeta.
O rei aceitou plenamente e Caroline, como seu irmão, passou a receber um salário que lhe permitiu pesquisar mais detidamente o universo das estrelas. Essa foi, aliás, a primeira vez na história da Inglaterra que uma mulher recebeu um reconhecimento oficial pelos seus préstimos à pesquisa científica. Ela, então, tomou um pequeno telescópio que o irmão lhe havia dado e começou a fazer suas próprias anotações, desta vez, separadas das de William.


Observando os Cometas
Caroline iniciou suas pesquisas anotando e calculando a órbita dos cometas. Entre 1781 e 1805 ela conseguiu descobrir nada menos que oito novos cometas, cinco dos quais foi a primeira pessoa a poder observar. Isso, evidentemente, era tão novo e estupendo para ela quanto para a comunidade científica de seu tempo. William, é claro, ficava cada vez mais maravilhado com o progresso contínuo de sua irmã.
Em 1798 Caroline Herschel publica o seu primeiro Catálogo Estelar, que projeta seu nome até mesmo nas grandes universidades da Alemanha. William, por esse tempo, já se havia casado e não mais se dedicava tanto ao estudo astronómico. Com sua morte em 1822, Caroline decidiu que não ficaria mais na Inglaterra e voltaria para Hannover, onde ficaria até ao fim de sua vida.
Em 1828 ela completou um catálogo de 1500 nebulosas e estrelas que havia observado ainda na companhia de seu irmão. Nele havia a descoberta de 14 novas nebulosas, inclusive das famosas Andrômeda e Cetus (ou Beleia), estudadas até hoje pelos cientistas. Por causa desse segundo livro, Caroline recebeu uma medalha de ouro da Sociedade Astronómica de Londres que, quebrando o tabu de só eleger homens, nomeou-a membro honorário daquele comité científico. As Academias Astronómicas Irlandesa e Alemã também seguiram o exemplo britânico, condecorando-a como notável mestre do saber.

Uma Mulher Voltada Para Deus
Caroline Herschel era uma cristã devota que sempre lia a Bíblia e jamais permitiu que cientistas cépticos abalassem sua fé. Acreditava no relato da Criação e não entendia como alguns tentavam separar Deus da Astronomia. Em sua visão, não havia nada melhor do que o Universo para nos mostrar nossa pequenez e o quanto somos dependentes do amor de Cristo.
Quando completou 97 anos de idade, Caroline foi novamente agraciada com inúmeros presentes e muitas visitas vindas de várias universidades europeias. O governo alemão enviou-lhe outra medalha de honra, destacando, sobretudo, a sua graça e simpatia no trato com seus semelhantes. De fato, Caroline Herschel foi uma cristã genuína que amava a Deus e testemunhava de sua fé. Suas biografias testificam a esse respeito.
Quando ela morreu, em 1848, seu corpo foi enterrado na igreja onde passou sua infância e juventude até ir para a Inglaterra. A seu pedido, ela foi descrita em seu epitáfio como alguém que "vivia olhando o céu, pois era ali que estava o mundo melhor". Mundo esse que certamente será visto por todos no dia da volta de Jesus.
Quatro décadas depois, em 1889, os astrónomos resolveram oferecer uma homenagem póstuma a Caroline Lucretia Herschel, dando o seu nome a um planeta menor. Um justo tributo a alguém que, não se importando com as barreiras e, com fé em Deus, se tornou uma das maiores astrónomas que o mundo já conheceu.


Rodrigo P. Silva, licenciado em Filosofia, Teologia, Arqueologia e História in Eles Criam em Deus - Biografias de cientistas e sua fé criacionista, Casa Publicadora Brasileira.

UM SER MAIOR!



"Todo o Trabalho Humano É uma Participação no Grande Mistério Cristão da Criação." Michel Quoist

TANTAS RAZÕES PARA LOUVOR!!!...

A Existência de Vida Inteligente Pressupõe um Criador Inteligente.

Há muitos anos a Ford tinha um slogan de vendas muito chamativo: "Quanto mais de perto nos olhar, melhor lhe pareceremos".
É o que acontece, também, com a criação de Deus. Na realidade, ainda é melhor. Mesmo um carro, acabadinho de sair do stand de vendas, tem certas falhas cosméticas. Mas, quanto mais de perto olharmos para o trabalho das mãos de Deus, mais maravilhas veremos. Da pequenina flor de uma erva qualquer, à beleza estonteante de uma orquídea, quanto mais de perto a olharmos, mais espantados ficaremos.
É verdade, que por vezes a glória da criação de Deus é manchada pelas trágicas consequências do pecado. Mas ainda há uma grandiosidade - uma majestade, uma dignidade, um esplendor - envolvendo os componentes básicos da criação de Deus que nos fazem dizer como David: "Ó Senhor", sim, "Senhor nosso, quão admirável é o Teu nome em toda a terra"! (Salmo 8:1)

O Que 25.000 Cérebros de Galinha Nos Ensinaram

O Dr. Santiago Ramon y Cajal estava perplexo. Como neurobiólogo, tinha descoberto o cone de crescimento no extremo de uma célula nervosa em desenvolvimento, num embrião. Ele chamou-lhe um "aríete" vivo porque parecia forçar o seu caminho em direcção a tecidos específicos.
Mas como é que, perguntava ele, os cones de crescimento sabiam em que direcção deviam ir? Como é que eles fazem as ligações certas? Cerca de 100 anos e 25.000 cérebros de galinha mais tarde, Marc Tessier-Lavigne, da Universidade da Califórnia em São Francisco, encontrou a resposta.
Os tecidos alvo eram quimiotrópicos. É como quando eu treinei duas pombas brancas. Fiz uma linha de sementes de girassol que terminava na palma da minha mão. As pombas debicaram as sementes e pouco depois vinham-me comer à mão. Os tecidos embrionários alvo enviam sinais químicos que atraem os cones de crescimento.
Tessier-Lavigne identificou duas proteínas quimiotrópicas e chamou-lhes, muito apropriadamente, netrin-1 e netrin-2. Netrin vem do sanscrito netr, que significa "aquele que guia".1 Estas proteínas atraem os cones de crescimento na direcção certa.
Foram precisos 25.000 cérebros de galinha para purificar netrin suficiente para as suas experiências.
Encontra-se netrin em muitas espécies, o que demonstra o plano económico do Criador enquanto formava a maravilhosamente complexa maquinaria do crescimento embrionário.
David estava certo quando escreveu: "Entreteceste-me no ventre da minha mãe. Eu Te louvarei, porque de um modo tremendo e tão maravilhoso fui formado". (Salmo 139:13, 14)

O Que a Evolução Não Fez e o Que a Cartilagem de Tubarão Não Pode Fazer

No seu livro "Origem das Espécies", Charles Darwin escreveu: "Se pudesse ser demonstrado que existiu qualquer órgão complexo, que não pudesse de forma alguma ser formado por numerosas sucessivas, pequenas modificações, a minha teoria seria absolutamente desfeita".2 Haverá tal exemplo? Sim!
Se tiver artrite ou se tiver tido uma ameaça de cancro, é provável que alguém bem intencionado lhe tenha dito para ir a uma loja de produtos naturais comprar cartilagem de tubarão. Não desperdice o seu dinheiro. A não ser um questionável estudo cubano patrocinado pelo programa60 Minutes, não há qualquer prova científica de que a cartilagem de tubarão lhe faça bem.
Esta história tem sido dura para os tubarões. Da Ásia à América houve um quase frenesim no consumo de tubarões. O que é que causou tal excitação? Bem, já alguma vez viu um tubarão doente? É provável que não. Eles têm um sistema imunitário bem desenvolvido, muito parecido com o nosso.
Os sistemas imunitários são tremendamente complicados. Há células B que são fabricadas no fígado do feto e mais tarde na medula óssea. Há células T que são fabricadas a partir de células do timo. Há células T "auxiliares" (helper) que correm a ajudar as células B. Há células T D e células T C e células T S, e células da memória que "se lembram" de respostas imunitárias anteriores. E há ainda os fagócitos: monócitos sanguíneos, macrófagos e neutrófilos. A sua função é pegar nos patogéneos e materiais estranhos e reciclar restos de células. A lista é extensa. Todos estes tipos de células reagem de forma coordenada para produzir um sistema imunitário eficiente. É impressionante!
As células T são os fuzileiros do sistema imunitário. Tal como os galeões de tempos idos, velejam nos mares vasculares. Quando o quartel-general (o grande complexo de histocompatibilidade) assinala a aproximação do inimigo, a célula T cerra fileiras. Gira os seus canhões de 10 nanómetros (grânulos armazenados no citoplasma da célula T avançam para enfrentar o invasor), atira os seus arpéus, puxa os inimigos para perto e depois lança granadas letais que provocam grandes buracos no inimigo. As granadas são armadas com perforin - assim chamado, talvez, por perfurar os lados das naus inimigas - e dentro de poucos minutos estão afundadas. Em seguida, a célula T veleja de novo à procura de outros alvos.
O próprio perforin é um produto muito tóxico. Assim, há regras especiais para o seu uso. Por exemplo, só é letal na presença de iões de cálcio. Se for acidentalmente derramado, é inofensivo.
Os tubarões aparecem em cena com sistemas de luta contra doença completamente desenvolvidos. Antes deles não há vestígios de anticorpos ou quaisquer proteínas imunitárias importantes.3 Depois deles tudo está nos seus lugares. Não há provas de que o seu sistema imunitário tenha evoluído. Os tubarões apareceram completamente equipados.
"Ó Senhor, quão variadas são as Tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das Tuas riquezas. Tal como é vasto e espaçoso o mar, onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e grandes. ... cantarei louvores ao meu Deus enquanto existir." (Salmo 104:24-33).

O Que as Rochas Não Dizem e o Que as Moscas Não Farão

Stasis é uma palavra corrente no estudo de paleontologia. Não me saía da cabeça na minha última visita ao Museu Royal Tyrrell, em Alberta, Canadá. O que a fez fixar-se na minha mente foram várias coisas expostas que não estavam lá na minha visita anterior.
Uma era um grande bocado de rocha com pegadas de pássaros. O cartaz dizia que as pegadas tinham 130 milhões de anos e eram indistinguíveis das pegadas das aves modernas. Outra era um insecto preso em âmbar que, segundo o museu, tinha 40 milhões de anos.
Também ele era indistinguível dos seus parentes modernos. Depois havia um fóssil: uma tartaruga de carapaça mole com 100 milhões de anos, um peixe-agulha com 77 milhões de anos, um esturjão com 100 milhões de anos. Ao lado de cada foto estavam os seus parentes modernos, idênticos e muito vivos, nadando num tanque para peixes. O testemunho das rochas é stasis - estabilidade - não mudança.

Niles Eldredge foi confrontado com isso quando trabalhava na sua tese de doutoramento há alguns anos atrás. Estava determinado em provar a evolução Darwiniana através da documentação das alterações progressivas através dos milhões de anos numa espécie de braquiópode. Conforme ia coleccionando os seus espécimes, foi confrontado com um inquietante problema: não havia evidências de mudança.
Talvez, pensou ele enquanto examinava os espécimes em laboratório, o microscópio revelasse as alterações que ele procurava. Mas não teve essa sorte. O microscópio foi bem claro: não há alterações.
Darwin culpou a escassez de amostras pela falta de provas da mudança. Mas a investigação moderna demonstrou que onde a evidência de fósseis é mais comum, a evolução está obviamente ausente. Nos locais onde existem novas espécies, é por elas terem emigrado para a zona, e não por terem evoluído.4
Devido a este dilema, Eldredge e Stephen Jay Gould avançaram com uma nova hipótese radical: "punctuated equilibria" (equilíbrio interrompido). O isolamento de espécies, especulavam, despoleta a mudança, mas o isolamento e a escassez de tempo, em termos geológicos, fazem com que a descoberta de formas transitórias seja muito difícil. As mudanças que acontecem em isolamento levam a uma explosão de novas espécies. É uma teoria 'brilhante'... providenciando uma explicação para aquilo que falta.5

Mas será que o equilíbrio interrompido funciona? Pergunte à mosca da fruta, Drosophila melanogaster.
Sendo uma das favoritas da genética, até tem o seu próprio projecto genoma (um estudo da composição genética total). A pequena criatura só mede dois quintos de um milímetro e pesa 1,5 miligramas. Tem uma esperança de vida de 7-10 dias, e reproduz-se, bem..., como todas as moscas. As moscas são o ideal para o trabalho de investigação porque são anatomicamente complexas, fáceis de manejar, a sua manutenção é barata e não são nada esquisitas quanto à alimentação. Todos os laboratórios de universidades que mereçam esse nome têm frascos cheios delas, atarefadas a comer, reproduzir e morrer.
O estudo genético das moscas teve início na Universidade de Columbia, pela mão de T. H. Morgan, que descobriu a primeira mutação em 1910. O estudo de mutagénese com Raio X começou em 1927, e o de mutações químicas em 1946. Milhares de milhares de gerações reproduziram-se em isolamento, mas moscas são moscas. Não apareceram quaisquer criaturinhas novas.
Não é que os cientistas não tivessem procurado por elas; procuraram! As investigações com moscas da fruta no arquipélago Havaiano, onde há 1/3 de todas as Drosophila conhecidas, mostrou que se formaram novas espécies - provavelmente espalhadas pelas outras ilhas por uma fêmea grávida levada pelo vento."6
As pobrezinhas das moscas foram separadas pelo vento nas Ilhas Havaianas durante - dizem as investigações científicas - um mínimo de 6 milhões de anos. Nos laboratórios, durante quase 100 anos, levaram cargas de Raios X e foram injectadas com químicos nocivos e, durante esse tempo produziram milhares de gerações - mas ainda são moscas! Ao manipularem os genes das moscas, os cientistas podem fazer olhos crescer nas asas, e pernas crescer na cabeça, mas ainda são moscas... Os investigadores podem produzir moscas com articulações com artrite, fracas, pigmentadas; podem fazer uma mosca 'condenada' que parece normal mas que começa a morrer imediatamente; podem produzir uma 'mosca seca' com um índice elevado de perda de água. No entanto, ainda são todas moscas! Reproduzem-se de acordo com a sua espécie.
"Não sabes, não ouviste, que o eterno Deus, o Senhor, o Criador...?" (Isaías 40:28)

O Que as Codornizes e os Relógios de Pêndulo Têm em Comum

Vejo-as muitas vezes nos meus passeios. Quatro ou cinco bebés codornizes andando em fila atrás da mãe com as suas cabeças corajosamente erguidas. Parecem confiantes e engraçadinhos - e são todos do mesmo tamanho! Embora os ovos tenham sido postos durante um período de uma semana a 10 dias, todos eles foram chocados ao mesmo tempo. Antes de dizermos mais alguma coisa sobre os pintainhos, vamos dar uma vista de olhos aos ovos em geral. Parecem ser uma coisa tão vulgar, familiar. Mas um ovo fertilizado é uma maravilha viva, complexa, que respira!
Por um momento transforme-se numa molécula e viaje comigo dentro de um ovo. Começaremos pela cutícula, ou casca propriamente dita. A cutícula é feita de colunas de poros de cristais de calcita. Escorregamos por um desses 10.000 poros e aterramos na chamada membrana externa e interna da casca.

A permeabilidade da casca e da membrana é delicadamente equilibrada para fazer face às necessidades do embrião em desenvolvimento. Há uma película muito fina entre as membranas interna e a externa, que serve de sistema respiratório. Cada segundo, perto de 20 triliões de moléculas de oxigénio passam para o ovo e 14 triliões de moléculas de dióxido de carbono são expelidas com cerca de 20 triliões de moléculas de vapor de água. Se entrar demasiado oxigénio, o embrião seca; se for muito pouco, o embrião afogar-se-á. Quando a água se evapora, o oxigénio entra num reservatório especial na parte mais larga do ovo.
No décimo nono dia o pintainho faz um buraco nesse saco e começa a respirar. É chamado "tubagem interna" e prepara os pulmões para a primeira lufada de ar fresco daí a seis horas, quando o pintainho estiver pronto para perfurar a casca e respirar a atmosfera pela primeira vez.
A troca de gases no ovo funciona por difusão e a difusão funciona de acordo com uma lei física descoberta por Adolph Fick em 1855.
A lei, tal como é expressa nos ovos, pode ser assim parafraseada: "A quantidade da difusão de um certo gás através dos poros de uma casca de ovo será em proporção à área de poros na casca e à diferença entre a concentração do referido gás numa extremidade dos poros e a concentração na outra." E depois?
Apenas... isto: Quer seja um ovo de colibri pesando 1 grama ou um ovo de avestruz que pesa 1,3 quilos, as proporções serão as mesmas e as necessidades dos pintos em desenvolvimento serão satisfeitas.

Voltemos às codornizes. A altura do choco, mesmo no seu melhor, é perigosa. E quando os ovos estão prontos a eclodir, a mãe codorniz tem um grande problema. Não tem uma baby-sitter... que possa chamar para se sentar sobre os ovos que ainda não eclodiram enquanto ela procura comida para os pintos prematuros. Os ovos têm de eclodir todos ao mesmo tempo.
Como é que a Natureza se encarrega disso?Pense em Christiaan Huygens, que inventou os relógios de pêndulo. Tinha dois relógios na parede do seu quarto. Confinado à sua cama, um dia, reparou que os pêndulos se moviam em perfeita sincronia. Levantou-se, e dessincronizou-os, e ficou a observar. Dentro de meia hora estavam novamente sincronizados. Christiaan Huygens descobrira um segredo da Natureza chamado "sincronização biológica".
Vejamos os pirilampos, por exemplo. Cada um tem o seu próprio ritmo, mas deixem-nos juntarem-se numa árvore e em breve estarão a emitir luz em perfeita harmonia. Ouça os grilos num anoitecer quente; cricrilam em uníssono. E os sapos coaxam juntos numa poça.

- O nosso coração faz o mesmo. Tem um pacemaker natural. Há um grupo de cerca de 10.000 células chamado nódulo sinusal, que mantém o nosso coração a bater como deve. Maravilhoso!!!

A mesma coisa acontece nos ovos de codorniz. Os pintos são chocados em sincronia. Saem do ovo ao mesmo tempo e o problema da mãe codorniz está resolvido.
Da próxima vez que vir uma pequena codorniz atrás da sua mãe, pense nos relógios de pêndulo de Christiaan Huygens e faça uma oração de louvor ao Criador, que fez as leis da harmonia que possibilitam que as coisas funcionem juntas de forma tão bela.

A Harmonia Que Em Breve Virá

O pecado estragou muito daquilo que Deus criou, mas ainda podemos ver a Sua mão na Natureza. As sincronizações biológicas à nossa volta lembram-nos um dos últimos parágrafos no livro de Ellen White - O Grande Conflito.
Quando as discordâncias do mal forem desenraizadas, então "Uma Pulsação de Harmonia e Felicidade Baterá Através da Vasta Criação. D'Aquele Que Criou Toda a Vida, Luz e Felicidade Até aos Reinos do Espaço Ilimitado. Do Mais Diminuto Átomo ao Maior dos Mundos, Todas as Coisas, Animadas e Inanimadas, na Sua Beleza Sem Sombras e em Perfeita Alegria, Declararão que Deus é Amor."
Essa será a triunfante sincronização final, para "tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos" (Efésios 1:10). MARANATA!!!

Referências:

1. Ver Scientific American, Janeiro 1995, p. 17.
2. Charles Darwin, The Origin of Species (Chicago: Great Books Foundation, 1957), Vol. VII, p. 204.
3. Claro que os invertebrados também têm mecanismos imunitários, mas apenas ao nível molecular. Estes não são perfeitamente compreendidos, mas parecem cumprir algumas das funções dos sistemas baseados em proteínas. Por exemplo, as lectinas unem-se às moléculas do açúcar nas células e formam uma massa pegajosa. É possível que envolvam organismos invasores.
4. Ver a declaração de Gould sobre este assunto em "Dez Mil Actos de Bondade", Natural History, Dezembro 1988, p. 14.
5. Embora Gould seja um crítico declarado da hipótese da Criação, merece ser admirado. O seu intelecto, a sua leitura aberta e, acima de tudo, a sua vontade de lidar honestamente com as evidências dentro dos limites da sua tradição, é admirável.
6. Para um relato completo, ver "Models of Speciation - The Evidence of Drosophila" (Modelos das Espécimes - A Evidência da Drosophila), Nature 289:743.
7. A mãe galinha pode tentar retardar a incubação dos ovos prematuros, mas isto apenas pode ser feito parcialmente e é insuficiente para explicar a sincronização da eclosão dos ovos.

Lyndon McDowell, Pastor e Professor Reformado in Revista ADVENTISTA, Portugal, Março 1999. (Muita sabedoria!!! Apreciei muito este artigo que li e estudei na altura. E.E.)




Que mundo maravilhoso, Vejo árvores verdes e rosas vermelhas também,
Vejo-as florescer para mim e para você, E eu penso comigo mesmo: Mas que mundo maravilhoso!
Eu vejo o céu azul e nuvens brancas, O brilhante dia abençoado, a sagrada noite escura
E eu penso comigo mesmo, Mas que mundo maravilhoso!

As cores do arco-íris, tão bonitas no céu, Estão também nos rostos das pessoas a passar.
Eu vejo amigos se cumprimentando, dizendo: "Como você vai?" Eles estão realmente dizendo: "Eu gosto de ti!"
Eu ouço bebés chorando, eu os vejo crescendo, Eles vão aprender muito mais, do que eu jamais vou saber
E eu penso comigo mesmo, Mas que mundo maravilhoso!
Sim, Eu Penso Comigo Mesmo, Mas Que Mundo Maravilhoso!