"Muitos jornais e revistas, bem como filmes cinematográficos se têm aperfeiçoado na maneira de fazer a promoção do sexo, mas uma promoção maliciosa em que o deboche ocupa um lugar saliente."
"Pressionados pela concorrência, também os fabricantes em desespero buscam, dia a dia, novos métodos de forçar a venda. E nessa louca corrida usam e abusam do sexo."
"Vivemos num ambiente saturado com a exibição de mulheres semi-nuas e poses provocantes. ... Estamos completamente cercados pela maré enchente do sexo, que está inundando todos os compartimentos da nossa cultura, todas as partes da nossa vida social", diz o Professor Sorokin do Centro de Investigação da Universidade Harvard.
Assim é realmente. O sexo está sendo associado a tudo na moderna sociedade: frigoríficos, roupas, camas, bicicletas, perfumes, instrumentos musicais, filmes, carros, cigarros, cremes de barbear, desodorizantes, etc. E a lista está longe de acabar!
Notícias informam que no ano passado, em Paris, Londres, Estocolmo e Roma, mais de 12 mil anúncios eróticos diferentes apareceram, os quais incluíam desde canetas até sumo de tomate.
"Uma nova sociedade, uma sociedade mais permissiva está-se formando. O seu esboço está definido mais marcadamente nas artes - no aumento da nudez e exibição nos filmes de hoje, nas canções populares, na arte erótica e nos espectáculos de TV, nas modas mais livres e nos anúncios mais ousados. E, atrás desta expansiva permissividade nas artes, está uma sociedade em transição, uma sociedade que perdeu o seu consenso sobre assuntos cruciais como o sexo pre-marital... o casamento... e a educação sexual... " (Newsweek, 18 de Novembro de 1967).
A história do erotismo é muito velha. Parece ter começado com um poeta chinês - Li Po - há muitos séculos. Surgiram depois os clássicos na Arábia (Livro das Mil e Uma Noites), Grécia e Roma. Durante a Idade Média houve violenta repressão mas tudo inutilmente: a infiltração erótica conseguiu escapar à fogueira e ser trazida a lume pela Renascença.
Em 1857 surge na Inglaterra a lei intitulada Obscene Publications Act. Ela autorizava os juízes ingleses a efectuar 'batidas' nas livrarias e destruir livros considerados pornográficos. As repressões, contudo, não conseguiram de modo algum erradicar a baixa literatura.
Com a obra My Secret Life (Minha Vida Secreta - 1880), de Spencer Ashbee, em 11 volumes, editada por Leonard Smith, estava preparado o caminho para a avalancha erótica do século XX. Autores de fama aderem à onda. No começo do século, para burlar a vigilância da censura, truques diversos foram adoptados. Entre eles, usava-se publicar num país livros numa língua que esse país desconhecesse.
Hoje, através de livrarias e vendedores há uma circulação espantosa de tais publicações. Calcula-se que só na América do Norte, nas bancas de jornais, a venda anual de revistas de sexo atinge 15 milhões de exemplares! Pesquisas recentes indicam que de cada 100 fotografias publicadas pela imprensa europeia no início do ano passado, 67 eram nitidamente eróticas!
Erotismo Literário Disseminado
No Brasil uma rápida olhadela nas livrarias e bancas de jornais informam perfeitamente a respeito do nosso 'progresso' no assunto. E das garras da literatura erótica quase ninguém escapa. Quando a juventude mais esclarecida não adquire a baixa literatura em qualquer banca, é obrigada a entrar em contacto com ela através de algum autor moderno famoso pelo 'belo estilo' e 'rico vocabulário', pela força de exigências escolares. E, à cata de algumas presumíveis pepitas literárias, a juventude vai sujando as mãos, o corpo e o coração na ganga impura da literatura degradante. E há uns punhados de livros desse teor.
O cenário é sempre o mesmo: intrigas amorosas, triângulos, prostituição, etc, quase sempre acabando bem para os implicados. Sob o pretexto de levantar questões de ordem social, os autores vão projectando o quadro do seu sujo mundo interior.
Deixando a linguagem velada e insinuante de ontem e a subtilidade do enredo, o erotismo às claras passou a ser chocante, agressivo, quase contundente, arrastando à luz do dia cenas de alcova em linguagem crua e palavrões retumbantes.
Ninguém sabe como isso tudo acabará. A verdade é que a semente do mal está sendo lançada cada dia e os frutos já estão sendo colhidos em abundância.
O Sexo nos Meios de Comunicação
Os demais meios de comunicação têm também explorado o sexo. Há jornais que se especializam em dar destaque às aberrações sexuais com manchetes ilustradas de primeira página. Outros fazem da malícia a sua 'virtude' capital, onde debocham quase sempre da instituição da família.
Quanto aos produtos cinematográficos, um despacho da Associated Press de 1 de Junho de 1968 informa: "Os produtores norte-americanos de filmes parecem prontos a um outro passo significativo na direcção de maior franqueza no trato com o sexo, linguagem obscena e outros assuntos antes considerados tabus na tela. ... Desde a revisão de 1966 (do código do cinema) grandes mudanças têm sido evidenciadas no tratamento do sexo, nudez e linguagem no filme. ... As cenas de alcova tornam-se mais e mais divulgadas."
Na imprensa italiana, o filme "Vou Para o Inferno", de um tal Franco Montemurro, mereceu a seguinte descrição: "Atmosfera entre homicídios, depravação, sangue. Um filme que termina tragicamente mesmo para aqueles que não o praticam." Sem desejar, talvez, a propaganda disse uma grande verdade: "Um filme que termina tragicamente mesmo para aqueles que não o praticam." Ninguém sabe quantos sádicos, pervertidos e anormais começaram a tragédia da sua vida na poltrona de um cinema vendo tais filmes, literalmente indo a caminho do inferno!
Mas afinal, porquê todo esse incontrolável apelo ao sexo?
"Hollywood responde às acusações de que se está tornando cada vez mais obsessionada", dizendo que "os filmes que tratam do homossexualismo, nudez e linguagem grosseira ... produzem dinheiro, porque é o que o povo quer." (Parede, 22 de Setembro de 1968).
Os teatros não oferecem menos com os seus espectáculos de nudez e convites insinuantes.
Outro importante veículo de comunicação, que qualquer deslize na manipulação torna aguda faca de dois gumes, é a televisão. É mais perigosa ainda porque atinge directamente o núcleo familiar, levando para o lar, o teatro, o cinema, a música, a publicidade, os 'shows' semanais frequentemente sensualizantes. Aqui uma vez mais o dinheiro associa-se à exploração do sexo. É um círculo vicioso: o público quer sexo, os patrocinadores querem o público e a televisão necessita dos patrocinadores.
O sexo é um negócio rendoso. Ninguém, quer perdê-lo. Não obstante, essa atitude reflecte uma profunda crise na sociedade. O New York Times de 4 de Abril de 1968 deixa claro esse facto quando, referindo-se aos dramas apresentados no vídeo, que tratam de ilegitimidade, adultério e relações premaritais, declara: "Abertamente discutem homossexualidade, amor livre ... e os problemas dos travestis ... A TV caminha em direcção da permissividade ... é um reflexo da inversão dos valores morais ... Se a TV é mais permissiva, é porque os ouvintes - na verdade a sociedade inteira - o está sendo."
Sexo e Interesse Comercial
Pressionados pela concorrência, também os fabricantes em desespero buscam, dia a dia, novos métodos de forçar a venda. E nessa louca corrida usam e abusam do sexo. E realmente o sexo vende.
Conta-se que em 1960, no metro parisiense, entre as estações de Étoile e Louvre, foi pendurado o famoso cartaz La Jeune Fille et La Rose mostrando uma linda jovem inteiramente despida abraçando uma flor vermelha. O produto anunciado aumentou a sua venda em 75% em poucos dias!
No Brasil, revistas de grande tiragem, pelo trabalho incessante dos seus técnicos de publicidade, conseguiam envolver quase tudo num excitante apelo à líbido; cartazes, em locais de ângulo visual obrigatório, enxameavam pelos muros, no alto de edifícios, no interior de transportes colectivos, à beira das ruas e avenidas. Não contentes ainda com o desnudar mulheres, os publicistas começaram a expor às vezes os jovens em situacões equívocas, numa iniciação subtil ao homossexualismo. Em tempo muito oportuno vimos a atitude firme por parte das autoridades responsáveis tomando decisões enérgicas visando coibir os abusos que ameaçavam o nosso futuro.
O Simbolismo do Sexo
Aldous Huxley explica o fenómeno da publicidade nas seguintes palavras: "Basta encontrar determinado anseio comum, alguma ansiedade inconsciente e difundida, depois encontrar uma forma de relacionar esse desejo ao produto que se tem que vender. Então, construir uma espécie de ponte de símbolos sobre a qual o cliente possa passar, de facto, ao sonho compensatório e daí à ilusão de que, adquirindo o produto, fará o sonho tornar-se verdadeiro..."
Partindo dessa afirmação, quando o homem, pressionado pela propaganda erótica, adquire algo, ele simbólica e inconscientemente realiza algum sonho escuro que se aninha no seu coração.
Mas isto é apenas uma explicação psicológica da venda. A verdade é que à força de repetidas sugestões que lhes entram por todos os sentidos, o homem, e principalmente a juventude, vai lentamente elaborando os seus conceitos nos moldes sugeridos, numa verdadeira lavagem cerebral.
Por aí é fácil prever que multidão de desajustados a publicidade sinistramente ajuda a preparar!
Edmund Caussin Jr., quando a sua filha de 16 anos, Mary, foi raptada e morta, desabafou: "Não culpo tanto o homem como a sociedade que produz tais homens. É uma sociedade que permite revistas de sexo nas nossas bancas para os nossos filhos. Uma sociedade que mede as estrelas de Hollywood pelo tamanho dos seus bustos; uma sociedade em que as histórias indecentes e linguagem profana são comuns. Essas coisas tornam pervertidos sexuais aqueles que têm a menor tendência para a anormalidade. Eles são encorajados por tudo que os cerca. Enquanto a sociedade não mudar os seus princípios morais fundamentais e não reafirmar a sua fé em Deus, teremos pervertidos sexuais."
O leitor há-de concordar que isto é válido tanto para a América do Norte como para o Brasil.
Falsas Bases Para o Realismo
Artistas e intelectuais advogam maior liberdade de expressão no terreno moral, na literatura, televisão, cinema e teatro sob a alegação de estarem praticando o realismo. A revista Christianity Today de 3 de Fevereiro de 1967, no artigo For the Seke of Art - De acordo com o estado da Arte - assinado por Addison H. Leitch, dá uma resposta adequada quando afirma que a roseira em frente da casa é tão real quanto o recipiente do lixo nos fundos. Contudo, o bom gosto fala fortemente que o recipiente do lixo deve ser mantido atrás da casa com uma tampa em cima! E ninguém poderá ser chamado de 'quadrado' ou retrógrado por causa disso.
Todos concordam em que há certas coisas cuja prática é não só correcta como necessária no curso normal de um dia, porém a portas fechadas! São coisas absolutamente reais, praticadas normalmente. Isto, porém, não é nenhum argumento para a sua apresentação pública. Além disso, o argumento de que determinadas coisas são práticas naturais nos lares não é válido. O emprego do palavrão, por exemplo. Dizer que este retrata uma situação comum no seio da família brasileira é generalizar erradamente. Há muitos lares que ainda mantêm - graças a Deus! - padrões elevados de conduta e que dispensam essas 'contribuições' grosseiras que, não raro, são compensaçoes doentias de talentos medíocres.
Alguns há, mais audazes, que chegam a citar incidentes bíblicos (!) de cru realismo, para defender a pornografia das suas produções. A fragilidade de tal argumento é notória. Onde é que na Bíblia Sagrada, há o relato de qualquer acto imoral não punido? Onde?
Um estudo cuidadoso revela que, ao contrário das licenciosas obras de tais autores, as passagens mais francas da Bíblia, bem como toda a acção humana e divina nela descrita, são clara advertência aos homens das gerações vindouras e visam o seu superior bem-estar. Têm esses escritores modernos o mesmo objetivo? Se não, por que exibir esse paralelismo? Além disso, a Bíblia nunca usa a linguagem franca e abusiva de tais autores. É singela, natural, não excita o sensualismo nem promove sensacionalismo doentio.
"É Isso que o Povo Quer!"
Os que têm vantagens na exploração abusiva do sexo defendem-se argumentando que dão ao povo o que o povo quer. "Estamos satisfazendo as exigências do público consumidor," dizem, testemunhando com altos facturamentos.
A história responde que o 'pão e circo' do povo romano acabou em enfraquecimento e queda. Precisamos ainda desse sórdido adubo para aumentar a triste colheita de esfacelamento de lares, delinquência, toxicómanos, pervertidos e sifilíticos? Será isso que desejam as nossas famílias brasileiras?
O leitor sabe a resposta.
Assim é realmente. O sexo está sendo associado a tudo na moderna sociedade: frigoríficos, roupas, camas, bicicletas, perfumes, instrumentos musicais, filmes, carros, cigarros, cremes de barbear, desodorizantes, etc. E a lista está longe de acabar!
Notícias informam que no ano passado, em Paris, Londres, Estocolmo e Roma, mais de 12 mil anúncios eróticos diferentes apareceram, os quais incluíam desde canetas até sumo de tomate.
"Uma nova sociedade, uma sociedade mais permissiva está-se formando. O seu esboço está definido mais marcadamente nas artes - no aumento da nudez e exibição nos filmes de hoje, nas canções populares, na arte erótica e nos espectáculos de TV, nas modas mais livres e nos anúncios mais ousados. E, atrás desta expansiva permissividade nas artes, está uma sociedade em transição, uma sociedade que perdeu o seu consenso sobre assuntos cruciais como o sexo pre-marital... o casamento... e a educação sexual... " (Newsweek, 18 de Novembro de 1967).
A história do erotismo é muito velha. Parece ter começado com um poeta chinês - Li Po - há muitos séculos. Surgiram depois os clássicos na Arábia (Livro das Mil e Uma Noites), Grécia e Roma. Durante a Idade Média houve violenta repressão mas tudo inutilmente: a infiltração erótica conseguiu escapar à fogueira e ser trazida a lume pela Renascença.
Em 1857 surge na Inglaterra a lei intitulada Obscene Publications Act. Ela autorizava os juízes ingleses a efectuar 'batidas' nas livrarias e destruir livros considerados pornográficos. As repressões, contudo, não conseguiram de modo algum erradicar a baixa literatura.
Com a obra My Secret Life (Minha Vida Secreta - 1880), de Spencer Ashbee, em 11 volumes, editada por Leonard Smith, estava preparado o caminho para a avalancha erótica do século XX. Autores de fama aderem à onda. No começo do século, para burlar a vigilância da censura, truques diversos foram adoptados. Entre eles, usava-se publicar num país livros numa língua que esse país desconhecesse.
Hoje, através de livrarias e vendedores há uma circulação espantosa de tais publicações. Calcula-se que só na América do Norte, nas bancas de jornais, a venda anual de revistas de sexo atinge 15 milhões de exemplares! Pesquisas recentes indicam que de cada 100 fotografias publicadas pela imprensa europeia no início do ano passado, 67 eram nitidamente eróticas!
No Brasil uma rápida olhadela nas livrarias e bancas de jornais informam perfeitamente a respeito do nosso 'progresso' no assunto. E das garras da literatura erótica quase ninguém escapa. Quando a juventude mais esclarecida não adquire a baixa literatura em qualquer banca, é obrigada a entrar em contacto com ela através de algum autor moderno famoso pelo 'belo estilo' e 'rico vocabulário', pela força de exigências escolares. E, à cata de algumas presumíveis pepitas literárias, a juventude vai sujando as mãos, o corpo e o coração na ganga impura da literatura degradante. E há uns punhados de livros desse teor.
O cenário é sempre o mesmo: intrigas amorosas, triângulos, prostituição, etc, quase sempre acabando bem para os implicados. Sob o pretexto de levantar questões de ordem social, os autores vão projectando o quadro do seu sujo mundo interior.
Deixando a linguagem velada e insinuante de ontem e a subtilidade do enredo, o erotismo às claras passou a ser chocante, agressivo, quase contundente, arrastando à luz do dia cenas de alcova em linguagem crua e palavrões retumbantes.
Ninguém sabe como isso tudo acabará. A verdade é que a semente do mal está sendo lançada cada dia e os frutos já estão sendo colhidos em abundância.
Os demais meios de comunicação têm também explorado o sexo. Há jornais que se especializam em dar destaque às aberrações sexuais com manchetes ilustradas de primeira página. Outros fazem da malícia a sua 'virtude' capital, onde debocham quase sempre da instituição da família.
Quanto aos produtos cinematográficos, um despacho da Associated Press de 1 de Junho de 1968 informa: "Os produtores norte-americanos de filmes parecem prontos a um outro passo significativo na direcção de maior franqueza no trato com o sexo, linguagem obscena e outros assuntos antes considerados tabus na tela. ... Desde a revisão de 1966 (do código do cinema) grandes mudanças têm sido evidenciadas no tratamento do sexo, nudez e linguagem no filme. ... As cenas de alcova tornam-se mais e mais divulgadas."
Na imprensa italiana, o filme "Vou Para o Inferno", de um tal Franco Montemurro, mereceu a seguinte descrição: "Atmosfera entre homicídios, depravação, sangue. Um filme que termina tragicamente mesmo para aqueles que não o praticam." Sem desejar, talvez, a propaganda disse uma grande verdade: "Um filme que termina tragicamente mesmo para aqueles que não o praticam." Ninguém sabe quantos sádicos, pervertidos e anormais começaram a tragédia da sua vida na poltrona de um cinema vendo tais filmes, literalmente indo a caminho do inferno!
"Hollywood responde às acusações de que se está tornando cada vez mais obsessionada", dizendo que "os filmes que tratam do homossexualismo, nudez e linguagem grosseira ... produzem dinheiro, porque é o que o povo quer." (Parede, 22 de Setembro de 1968).
Os teatros não oferecem menos com os seus espectáculos de nudez e convites insinuantes.
Outro importante veículo de comunicação, que qualquer deslize na manipulação torna aguda faca de dois gumes, é a televisão. É mais perigosa ainda porque atinge directamente o núcleo familiar, levando para o lar, o teatro, o cinema, a música, a publicidade, os 'shows' semanais frequentemente sensualizantes. Aqui uma vez mais o dinheiro associa-se à exploração do sexo. É um círculo vicioso: o público quer sexo, os patrocinadores querem o público e a televisão necessita dos patrocinadores.
O sexo é um negócio rendoso. Ninguém, quer perdê-lo. Não obstante, essa atitude reflecte uma profunda crise na sociedade. O New York Times de 4 de Abril de 1968 deixa claro esse facto quando, referindo-se aos dramas apresentados no vídeo, que tratam de ilegitimidade, adultério e relações premaritais, declara: "Abertamente discutem homossexualidade, amor livre ... e os problemas dos travestis ... A TV caminha em direcção da permissividade ... é um reflexo da inversão dos valores morais ... Se a TV é mais permissiva, é porque os ouvintes - na verdade a sociedade inteira - o está sendo."
Pressionados pela concorrência, também os fabricantes em desespero buscam, dia a dia, novos métodos de forçar a venda. E nessa louca corrida usam e abusam do sexo. E realmente o sexo vende.
Conta-se que em 1960, no metro parisiense, entre as estações de Étoile e Louvre, foi pendurado o famoso cartaz La Jeune Fille et La Rose mostrando uma linda jovem inteiramente despida abraçando uma flor vermelha. O produto anunciado aumentou a sua venda em 75% em poucos dias!
No Brasil, revistas de grande tiragem, pelo trabalho incessante dos seus técnicos de publicidade, conseguiam envolver quase tudo num excitante apelo à líbido; cartazes, em locais de ângulo visual obrigatório, enxameavam pelos muros, no alto de edifícios, no interior de transportes colectivos, à beira das ruas e avenidas. Não contentes ainda com o desnudar mulheres, os publicistas começaram a expor às vezes os jovens em situacões equívocas, numa iniciação subtil ao homossexualismo. Em tempo muito oportuno vimos a atitude firme por parte das autoridades responsáveis tomando decisões enérgicas visando coibir os abusos que ameaçavam o nosso futuro.
Aldous Huxley explica o fenómeno da publicidade nas seguintes palavras: "Basta encontrar determinado anseio comum, alguma ansiedade inconsciente e difundida, depois encontrar uma forma de relacionar esse desejo ao produto que se tem que vender. Então, construir uma espécie de ponte de símbolos sobre a qual o cliente possa passar, de facto, ao sonho compensatório e daí à ilusão de que, adquirindo o produto, fará o sonho tornar-se verdadeiro..."
Partindo dessa afirmação, quando o homem, pressionado pela propaganda erótica, adquire algo, ele simbólica e inconscientemente realiza algum sonho escuro que se aninha no seu coração.
Mas isto é apenas uma explicação psicológica da venda. A verdade é que à força de repetidas sugestões que lhes entram por todos os sentidos, o homem, e principalmente a juventude, vai lentamente elaborando os seus conceitos nos moldes sugeridos, numa verdadeira lavagem cerebral.
Por aí é fácil prever que multidão de desajustados a publicidade sinistramente ajuda a preparar!
Edmund Caussin Jr., quando a sua filha de 16 anos, Mary, foi raptada e morta, desabafou: "Não culpo tanto o homem como a sociedade que produz tais homens. É uma sociedade que permite revistas de sexo nas nossas bancas para os nossos filhos. Uma sociedade que mede as estrelas de Hollywood pelo tamanho dos seus bustos; uma sociedade em que as histórias indecentes e linguagem profana são comuns. Essas coisas tornam pervertidos sexuais aqueles que têm a menor tendência para a anormalidade. Eles são encorajados por tudo que os cerca. Enquanto a sociedade não mudar os seus princípios morais fundamentais e não reafirmar a sua fé em Deus, teremos pervertidos sexuais."
O leitor há-de concordar que isto é válido tanto para a América do Norte como para o Brasil.
Artistas e intelectuais advogam maior liberdade de expressão no terreno moral, na literatura, televisão, cinema e teatro sob a alegação de estarem praticando o realismo. A revista Christianity Today de 3 de Fevereiro de 1967, no artigo For the Seke of Art - De acordo com o estado da Arte - assinado por Addison H. Leitch, dá uma resposta adequada quando afirma que a roseira em frente da casa é tão real quanto o recipiente do lixo nos fundos. Contudo, o bom gosto fala fortemente que o recipiente do lixo deve ser mantido atrás da casa com uma tampa em cima! E ninguém poderá ser chamado de 'quadrado' ou retrógrado por causa disso.
Todos concordam em que há certas coisas cuja prática é não só correcta como necessária no curso normal de um dia, porém a portas fechadas! São coisas absolutamente reais, praticadas normalmente. Isto, porém, não é nenhum argumento para a sua apresentação pública. Além disso, o argumento de que determinadas coisas são práticas naturais nos lares não é válido. O emprego do palavrão, por exemplo. Dizer que este retrata uma situação comum no seio da família brasileira é generalizar erradamente. Há muitos lares que ainda mantêm - graças a Deus! - padrões elevados de conduta e que dispensam essas 'contribuições' grosseiras que, não raro, são compensaçoes doentias de talentos medíocres.
Alguns há, mais audazes, que chegam a citar incidentes bíblicos (!) de cru realismo, para defender a pornografia das suas produções. A fragilidade de tal argumento é notória. Onde é que na Bíblia Sagrada, há o relato de qualquer acto imoral não punido? Onde?
Um estudo cuidadoso revela que, ao contrário das licenciosas obras de tais autores, as passagens mais francas da Bíblia, bem como toda a acção humana e divina nela descrita, são clara advertência aos homens das gerações vindouras e visam o seu superior bem-estar. Têm esses escritores modernos o mesmo objetivo? Se não, por que exibir esse paralelismo? Além disso, a Bíblia nunca usa a linguagem franca e abusiva de tais autores. É singela, natural, não excita o sensualismo nem promove sensacionalismo doentio.
Os que têm vantagens na exploração abusiva do sexo defendem-se argumentando que dão ao povo o que o povo quer. "Estamos satisfazendo as exigências do público consumidor," dizem, testemunhando com altos facturamentos.
A história responde que o 'pão e circo' do povo romano acabou em enfraquecimento e queda. Precisamos ainda desse sórdido adubo para aumentar a triste colheita de esfacelamento de lares, delinquência, toxicómanos, pervertidos e sifilíticos? Será isso que desejam as nossas famílias brasileiras?
O leitor sabe a resposta.
Ivo Santos Cardoso in Revista MOCIDADE, Casa Publicadora Brasileira (CPB).
Este artigo foi escrito há alguns anos. Imagine o que o autor escreveria hoje! E não só para o povo brasileiro, claro. Mas Deus não muda!!! As Suas Leis são ETERNAS e nisso está a nossa segurança. Que conforto! (EE)
Jennifer Case deixou a indústria do sexo três anos atrás pela graça de Deus, diz ela, e a mensagem dela para os homens é muito clara: "Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela." Numa entrevista para "The Porn Effect" (O Efeito Porno), Case testifica de sua própria experiência acerca dos malefícios que a indústria pornográfica provoca nas mulheres envolvidas. Ela diz que ficou traumatizada, oprimida e abusada, e ficou viciada em drogas e precisava do dinheiro da pornografia para continuar tendo condições de comprá-las. Fisicamente ela tinha de lidar com doenças sexualmente transmissíveis: "Tive tantas infecções diferentes o tempo inteiro! Deixei Hollywood porque fiquei muito doente de clamídia. Meu abdomen doía tanto que tive de voltar para casa", disse ela.
A indústria pornográfica é alimentada pelos seus consumidores – eles e seu dinheiro impulsionam o destrutivo negócio – e daí dá para se atribuir os danos feitos a essas mulheres aos consumidores bem como produtores. Contudo, a ex-atriz porno não guarda amargura contra os homens pela vida passada dela. Ela possui um discernimento profundo da natureza viciadora da pornografia e diz que compreende que só com a ajuda de Deus os homens conseguem sair do vício, assim como foi com a ajuda de Deus que ela deixou essa indústria.
"Homens, Deus ama vocês! Eu amo vocês também e sempre orarei por todos vocês, para que as cadeias sejam quebradas", diz ela. "Você é escravo da pornografia tanto quanto qualquer atriz porno. Se você está vendo pornografia ou está viciado em pornografia, você está tentando encher um vazio dentro de você que só Deus pode preencher. Toda vez que você olha pornografia, você está aumentando o vazio, e você destruirá sua vida."
Ela diz que a pornografia é "maligna" e "é uma droga, veneno e mentira". "Se você pensa que poderá guardá-la no escuro, Deus a tirará para fora, para a luz, para deter você e curar você."
Num apelo muito franco, Case concluiu a entrevista dizendo: "Essas mulheres são preciosas e merecem ser amadas exatamente como vocês merecem. Há uma pessoa real do outro lado das imagens que você está vendo, e você está destruindo a vida dela e a vida dos filhos dela. Em toda a pornografia existe a filha de alguém. E se fosse a sua filhinha? Você pode realmente estar ajudando na morte de alguém! Atores e atrizes pornos morrem o tempo todo de aids, overdoses de drogas, suicídios, etc. Por favor, parem de olhar pornografia." (Traduzido do artigo original em inglês por Julio Severo).
Note: Apelo sincero e sério o dessa mulher. Como qualquer vício, o da pornografia geralmente começa com o descuido e a curiosidade e vai se aprofundando, até que a pessoa se dá conta de estar escravizada pelo hábito destrutivo. O alcoólico deve ficar longe do álcool. O drogado deve passar longe das drogas. E o viciado em pornografia também deve tomar medidas preventivas. Se o problema é a internet, deve-se acessá-la sempre acompanhado de outras pessoas, limitar o tempo de navegação, ser muito focado e específico no uso (evitando navegar a esmo por aí) e colocar filtros no computador. Crianças pequenas devem ser especialmente monitoradas para não entrar inadvertidamente nesse mundo corrompido da pornografia. Finalmente, e mais importante: como disse Jennifer, só com a ajuda de Deus se pode conseguir a libertação do vício. Portanto, se você vive esse drama, intensifique sua comunhão com Deus por meio da oração sincera, do estudo devocional diário da Bíblia, das boas companhias e da frequência regular à igreja. Quando Jesus controla nossa mente, os pensamentos e desejos se tornam puros e corretos. (MB)
Texto extraído do blog Criacionismo, do Teólogo, Jornalista e Editor da CPB, Michelson Borges, de 14.01.2012.
Pode ler também sobre este tema em:
http://www.criacionismo.com.br/2012/08/pornografia-e-sadomasoquismonovaonda.html
Texto extraído do blog Criacionismo, do Teólogo, Jornalista e Editor da CPB, Michelson Borges, de 14.01.2012.
Pode ler também sobre este tema em:
http://www.criacionismo.com.br/2012/08/pornografia-e-sadomasoquismonovaonda.html
Seria Arriscar Novamente os Céus a Uma Segunda Queda» Leo Ranzolin
(Pode ler mais em Meditação para a Saúde, 17.10.12, 1R)