quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013



Namoro - Como Se Preparar Para Um Casamento Bem-Sucedido

O Bill e a Nina encontraram-se na igreja. Depois saíram para comer alguma coisa. "Conversámos durante horas", disse a Nina. "Nunca encontrara ninguém com quem me pudesse comunicar tão depressa. Naquela noite fiquei a conhecê-lo melhor do que a todos os outros rapazes que eu tinha namorado. Contei-lhe coisas sobre mim mesma, o que nunca tinha partilhado com qualquer outro. Encontrámo-nos todas as noites durante uma semana e então o Bill propôs-me. Eu sabia que era a coisa certa, e aceitei".
O Bill também se lembra daquela primeira semana. "A Nina era a menina mais inteligente e bonita que eu jamais encontrara. Mal podia tirar os meus olhos dela. Eu queria tocá-la e segurá-la. Ela possuía uma forte atração sexual. Víamo-nos todos os dias. Eu estava encantado. Nunca amei ninguém como eu a amava. Sabia que isso era o máximo. Tínhamos de nos casar".
O Bill e a Nina casaram-se um mês depois de se encontrar. Quatro meses mais tarde eles se separaram e pediram divórcio.
O que aconteceu de errado? Duas pessoas boas, honestas nos seus sentimentos de um pelo outro, casaram-se e depois viram o seu casamento destruído, as suas esperanças desfeitas.

Ver Antes de Dar o Salto

A maior tragédia no namoro é de te casares antes de ultrapassares a onda de sentimentos apaixonados. E depois descobrires-te casado(a) com uma pessoa totalmente desqualificada. A sociedade chama a isso de 'casamento fracassado' quando na realidade é um 'namoro fracassado'.
Mais de um milhão de divórcios ocorrem nos Estados Unidos. A maior parte dos pares casam-se dentro de sete meses depois de se encontrarem. A duração média desses casamentos é de sete anos, com cerca de metade desintegrando-se dentro de três anos. Cada um desses casais apresentou-se no altar com os olhos brilhando de alegria, prometendo amor e fidelidade para sempre, não prevendo que estavam a cometer o maior erro das suas vidas. O que aconteceu com as suas conversas cintilantes, as promessas cheias de ternura, os olhares lânguidos, os abraços apertados, os beijos apaixonados e os sussurros de amor?
As emoções ardentes vencem o bom senso e as pessoas precipitam-se em compromissos que vêm a lamentar nos anos seguintes. Não há tal coisa como 'amor instantâneo'. Os relacionamentos fortes e duradouros precisam de ser espaçados durante um longo período quando 'aprender a conhecê-lo' é o tema principal. É por isso que eu enfatizo ir mais devagar, e olhares cuidadosamente antes de saltares.

Etapas no Namoro

O namoro desenvolve-se em sete etapas. Cada etapa tem uma função e propósito com vista a estabelecer uma base para a relação. Se qualquer das etapas for apressada ou pulada, há uma lacuna no desenvolvimento da relação, e problemas que daí resultam.

Etapa 1: Amizade. Durante esta etapa vocês chegam a conhecer-se um ao outro enquanto participam de atividades sociais, recreativas, espirituais e intelectuais, sem romance. A maior parte destas atividades são de grupo e não de parzinhos. Esta etapa é mais casual e menos emotiva do que as etapas seguintes, visto não haver implicações românticas ou sexuais.
As amizades envolvem menos stress do que os namoros, e não há necessidade de fingir. Muitas vezes os amigos são mais honestos uns com os outros do que os namorados.
Fazer amizade antes de ficar envolvido emocionalmente tem bastante sentido. Se vocês se enamoram depressa demais e não dá certo, vocês raramente se tornarão amigos de novo. Mas se tu tomares tempo para conhecer alguém no nível de amizade primeiro, e permitires que o amor cresça lentamente e gradualmente, é mais provável que tenhas um amigo para toda a vida, quer te cases ou não com essa pessoa. Para além disso, amores que se inflamam instantaneamente geralmente se apagam com a mesma rapidez. E é mais provável que tu sejas julgado(a) por qualidades superficiais como a tua aparência física mais do que pelo caráter.
É mais difícil continuar como amigos do que como namorados. É fácil quando tu te sentes atraído(a) por alguém, dar a partida e disparar. É infinitamente mais difícil desacelerar. Mas escolher o caminho rápido e fácil raramente cria um relacionamento que dura porque quando os conflitos surgem, a tendência é de escolher o caminho mais fácil — desaparecer.

Etapa 2: Encontros casuais. Dois amigos agora se afastam do grupo para desfrutar atividades que já aprenderam a apreciar juntos. Visto que o grau de envolvimento emotivo entre eles é baixo, ambos estão livres para ter encontros com outros. Não se consideram estar apaixonados. Tempos agradáveis são partilhados juntamente com uma amizade que pode ser promissora para o futuro.
Um parzinho devia permanecer na etapa de amizade e encontros casuais de seis a doze meses. Esse é o tempo de aprender a conhecer os gostos, desgostos, o passado, hábitos e comportamentos. Se o que aprendem nesse ritmo vagaroso concorda com o que esperam, eles podem lentamente passar para a etapa três. É possível permanecerem amigos durante meses e mesmo anos sem ficarem envolvidos romanticamente.

Etapa 3: Encontros ocasionais. Encontros ocasionais é uma etapa intermediária. Há uma ligação emotiva crescente entre os dois, mas ainda não alcançaram o compromisso que se requer de uma relação estável. Estão passando mais tempo juntos mas não estão ainda namorando de modo permanente.

Etapa 4: Encontros regulares. Nessa etapa, há um entendimento entre os dois de que não vão namorar outra pessoa. Veem-se mais frequentemente do que no encontro casual. Pela primeira vez, palavras como 'compromisso' e 'exclusivo' são usadas. Os encontros regulares proveem uma oportunidade para se examinarem cuidadosamente sem compromisso de casamento. A etapa também testa a relação com mais rigor. Revela se as duas pessoas são capazes de se manterem comprometidas com uma relação — um fato vital a conhecer antes do casamento ser considerado.
Nesta etapa um parzinho pode pensar que se ama, mas ainda não tem a certeza. Mas há a oportunidade para que desenvolvam confiança numa pessoa do sexo oposto durante um período longo. Muitos traços de personalidade podem ser observados durante esta etapa — senso de humor, habilidade de ouvir, maneiras, ponderação, espiritualidade e maturidade, como resolver diferenças de opinião e habilidades de comunicação.
Encontros regulares proporcionam um período de prova durante o qual o parzinho pode fazer decisões inteligentes quanto à sua compatibilidade. Também significa intensificar um sentimento de amor ao passarem mais tempo a sós. O impulso sexual pode estar explodindo de modo acelerado. O sexo agora confundirá as emoções e complicará o processo de distinguir paixonite do verdadeiro amor. Encontros regulares requerem renúncia, paciência e disciplina — traços que vão longe em construir uma relação que perdura. Forma uma ponte natural do pré-noivado ao noivado formal.

Etapa 5: Pré-noivado. O Pré-noivado é a etapa na qual o parzinho começa a sondar a possibilidade de casamento. O parzinho fala do casamento — 'algum dia'. Algum dia, quando terminarmos a faculdade, ou ganharmos uma promoção, ou quando as circunstâncias se tornarem favoráveis. Todas as conversas e planos são de caráter tentativo, mas o parzinho está mais seguro de que foram feitos um para o outro. O seu entendimento é privado e pessoal e não tanto final ou obrigatório.
Durante esta etapa, um parzinho pode ponderar se os seus estilos de vida e as suas personalidades são bastante compatíveis para se casarem. Muito do que costumava ser discutido somente durante um noivado formal é agora aberto para escrutínio. Esta abordagem devia tornar o noivado mais significativo e reduzir o número de noivados rompidos.
Visto que a comunicação efetiva é o maior contribuidor para um casamento estável e satisfatório, o alvo mais importante para um parzinho no nível cinco é de avaliar e aperfeiçoar a sua habilidade de comunicar. Essa é a última oportunidade para fugir de uma relação sem ofender ninguém.

Etapa 6: Noivado formal. O noivado formal segue a conversa de 'algum dia' da etapa cinco. Envolve um senso profundo de compromisso que não acontece com o namoro regular ou pré-noivado. Há várias coisas que distinguem o noivado formal da etapa do pré-noivado. Um anúncio de noivado formal alerta os amigos e as famílias de que o parzinho se pretende casar. Provê uma oportunidade para outros se ajustarem ao fato de que uma nova família logo se irá formar, e que um novo membro vai unir-se à família maior. O anúncio público também fortalece o compromisso. Quanto mais pessoas souberem do noivado, tanto mais certo que o par se vai casar. Assim um noivado secreto não vale em absoluto como noivado.
Em segundo lugar, o noivo pode oferecer um presente à futura esposa para tornar o noivado mais solene. Este presente é um símbolo do compromisso de um para com o outro e fortalece ainda mais o compromisso do par.
Em terceiro lugar, a data do casamento é marcada e começam os planos para o casamento. O noivado não é um fim em si mesmo. É um compromisso que precede o casamento. Portanto, planos para o casamento devem seguir-se. Um noivado sem data de casamento destrói o valor do noivado.
Durante o noivado, expressões de afeição tornam-se mais intensas porque estão na transição entre fazer a corte e o casamento. Por causa desta urgência de satisfazer o desejo natural de intimidade irrestrita, noivados curtos de seis a nove meses são o ideal. Se o parzinho gastou dois anos para se conhecerem um ao outro antes do noivado, um período curto de noivado é suficiente.
Essa é a última oportunidade de examinar o futuro parceiro antes de se amarrarem para o resto da vida. Esse é o tempo para trazer à luz quaisquer diferenças não resolvidas ou para revelar quaisquer segredos, examinando e reexaminando as suas avaliações.
O noivado não é um contrato selado que une o destino de um casal para sempre. É possível que um par de noivos possa decidir não se casar. Isso não é uma ocorrência rara. Cerca de 40 ou 50 por cento de todos os noivados se rompem. Por penoso que seja, um noivado rompido é melhor do que um casamento desfeito.
A tarefa mais importante a ser feita durante o noivado não é o planeamento do casamento, mas o aconselhamento pré-marital com um pastor qualificado ou um conselheiro profissional. Todos os casais deviam ter um mínimo de seis sessões de aconselhamento antes do casamento.

Etapa 7: Casamento. O casamento é diferente das seis etapas prévias visto ser final e com recursos legais necessários para dissolver a relação mediante o divórcio. Ele devia ser uma continuação da fase romântica do noivado, caraterizado por afeição, respeito e cortesia.

Pôr a Carroça à Frente dos Bois

Infelizmente, os parzinhos frequentemente atravessam essas etapas fora de sequência. Tão ansiosos eles estão de achar amor, que pulam os preliminares e se precipitam no romance. Mas todo o romanticismo não produz necessariamente amor duradouro se uma amizade forte não foi estabelecida primeiro.
A maior parte dos parzinhos tende a agir precipitadamente e se casa depressa demais. Todo casal faria bem em se conhecer durante dois anos antes do casamento. Idealmente, o total de um ano devia ser gasto nas etapas 1, 2 e 3, alimentando primeiro uma amizade de modo lento e cuidadoso.
Para ganhar o amor e respeito do seu parceiro, a maior parte das pessoas mostra somente o seu lado melhor e tenta ocultar as suas faltas e deficiências. Crê que se a outra pessoa soubesse das suas faltas e idiossincrasias não seria bastante boa ou amável. Assim eles agem como se essas faltas não fizessem parte da sua personalidade — por algum tempo — permitindo que o seu namorado(a) veja somente o seu lado melhor. Tal comportamento não passa de uma hipocrisia, um disfarce.
Muitas pessoas podem encobrir as suas tendências negativas por um ano. Raramente pode tal jogo de esconder durar mais tempo. Portanto, quando um parzinho se precipita no casamento, não deu tempo suficiente para as máscaras caírem. Estão se casando com um estranho virtual. A aceleração das relações é tão excitante que os sentimentos românticos continuam vivos quando deviam começar a murchar. Ao se intensificar a euforia, o prazer de fazer coisas agradáveis juntos cega o casal à realidade. Casar-se apressadamente, sem tomar tempo suficiente para conhecer uma pessoa, é precipitar-se numa relação na base de suposições. Suposições fazem horríveis parceiros no casamento.

Pesquisadores na Universidade do Kansas acharam "uma relação forte entre o tempo gasto namorando os seus cônjuges atuais e a satisfação conjugal existente". Os pesquisadores notaram que "os casais que tinham namorado por mais de dois anos tinham nota alta consistentemente em satisfação conjugal, ao passo que os casais que tinham namorado por um período mais curto tinham notas que variavam de muito altas a muito baixas".*
O Bill e a Nina podiam talvez ter salvado o seu casamento se o seu namoro tivesse incluído este período de dois anos. Nada atrai a minha atenção mais depressa do que ouvir um casal falar de casamento sem ter namorado tempo suficiente. Eles seriamente subestimam a necessidade de um relacionamento forte e da habilidade de se comunicar para resistirem a crises financeiras, dias de doença e mal-entendidos.
A regra dos dois anos aplica-se também aos que já foram casados anteriormente. Alguns dos fracassos maiores envolvem indivíduos que já foram casados e que pensam que porque 'têm experiência', eles podem saltar todo o 'negócio de criança'. "Afinal", declaram "não somos adolescentes".
Todo o casal, apesar da sua idade, circunstâncias ou experiência, devia gastar dois anos inteiros para avaliar a sua qualificação para o casamento. Se o fizer, terá uma probabilidade bem maior de fazer uma boa escolha.

O conselho mais importante que dou para casais pode ser resumido em duas palavras: "Tomem tempo".

Relações Apressadas

Progredir demasiado rápido numa relação causa dois problemas. Primeiro, há uma forte possibilidade de que o casal não diminua o passo suficientemente para desenvolver as habilidades necessárias para manter uma relação a longo termo. Habilidades de relacionamento, tais como comunicação, resolução de conflito, provavelmente ficarão sem serem testadas. Casais imaturos tendem a resolver os seus conflitos na cama, especialmente se essa rotina foi aprendida no passado. O seu relacionamento carece de profundidade, e o primeiro sinal de dificuldade indica uma ameaça séria.
Em segundo lugar, desenvolver relacionamento com uma pessoa do sexo oposto é tão eletrificante que é necessário estender o período para que a profundidade se desenvolva. Um desejo compulsivo de passarem tempo juntos tanto quanto possível, impele o casal para intimidade física e compromisso.
Quando um casal experimenta uma forte atração sexual, eles assumem que se amam e se casam na base da excitação sexual apenas. Depois de se casarem descobrem que têm poucos interesses em comum e personalidades incompatíveis. São diferentes em muitos aspetos da vida, desde o que fazer num feriado até como gastar o seu dinheiro. No meio de um tal caos, descobrem que o seu interesse sexual também declina. Quando acordam para aquilo que todo o mundo já via, divorciam-se. Não experimentavam amor, mas sim paixão.
Desenvolver intimidade física é mais excitante e dá menos trabalho do que desenvolver intimidade nos níveis emocional, espiritual e de amizade. Isso torna a intimidade física mais difícil de ser controlada. Mas pode ser controlada se tu usares os teus encontros cuidadosamente. Algumas atividades formam relacionamentos lentamente mas de modo seguro no nível da amizade; outras atiram o casal na intimidade física. Uma tarde gasta explorando uma cidade histórica é mais edificante, para um Casamento Bem-Sucedido, do que gastar o dia afagando-se sobre um cobertor na praia.

Cathy Guise de um desenho animado diz: "Sou bonita, inteligente, encantadora, talentosa e pronta a partilhar a minha vida com alguém, Charlene! Quero sonhar com alguém... planear com alguém... quero que alguém esteja à minha espera!"
Charlene responde: "O meu marido tem um amigo simpático que..."
"Ora bolas!" Cathy exclama, "Um enredo? Nada de enredos! Estou pronta para me casar. Não estou pronta para encontros".
Muitas pessoas são como Cathy. O casamento é o seu alvo, mas não querem passar pelo processo de preparar-se adequadamente para atingir esse alvo. Querem o prémio, mas não querem pagar o preço.
Sê mais esperto(a) que tais pessoas. Em vez de ficares envolvido(a) sexualmente e mais tarde tentares formar uma amizade, avança mediante o relacionamento, e não recues. E toma tempo!


*Citado em Neil Clark Warren, Finding the Love of Your Life (Colorado Springs, Colorado: Focus on the Family, 1992), pág. 9.

Nancy L. Von Pelt é uma profissional de Vida da Família que escreveu 22 livros. Este artigo é adaptado do seu livro Smart Love (Grand Rapids, Michigan: Fleming H. Revell, 1997). Este livro foi revisto no Diálogo Universitário 11:1 (1999), pág. 32. O endereço da Sra. Van Pelt: 493 Timmy Avenue; Clovis, California 93612-0740; E.U.A. E-mail: vanpelt5@juno.com. Sua [web site]: heartnhome.com

Sexualidade e Autoestima

Mas umas poucas de coisas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balac a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens, também, os que seguem a doutrina dos nicolaítas: o que eu aborreço. Apocalipse 2:14 e 15.
A palavra grega para 'prostituição', usada neste texto, pode ainda ser traduzida como 'fornicação' ou 'imoralidade sexual'. Muitas vezes, os cristãos ficam horrorizados por as pessoas se valorizarem tão pouco que oferecem os seus corpos, sexualmente, em troca de uma quantia relativamente baixa. Contudo, esses mesmos cristãos pensam que um pouco de sexo entre 'adultos consentâneos' não é uma questão importante.
Mas, se é errado vender a nossa sexualidade a alguém, será menos errado dá-la gratuitamente? A Bíblia ensina-nos a guardar a nossa sexualidade para quem nos valoriza a ponto de estar disposto a entregar-nos toda a sua vida. A sexualidade promíscua tende a acontecer quando as pessoas têm baixa autoestima. Aquilo que não se valoriza atira-se fora gratuitamente.
"Mas, a pureza sexual até ao casamento não é algo fora de moda?", perguntou um membro de igreja a um Pastor. "Claro que não é bom andar com umas e com outras, por causa de todas as doenças que há por aí, mas nós amamo-nos e planeamos casar-nos qualquer dia. Dê-me uma razão para esperarmos."
"Eu farei mais do que isso", respondeu o Pastor. "Dou-lhe três razões.
- "Primeiro, se está a preparar-se para o casamento, precisa de construir um relacionamento que dure a vida toda. Para conseguir isso, tem de ter uma 'infraestrutura' relacional forte, e isso significa passarem tempo a conhecerem-se um ao outro mental, emocional e espiritualmente. Quando um casal começa pela parte física, negligencia os outros aspetos do seu relacionamento e, se vão passar o resto da vida juntos, estes são os que realmente contam.
- "Segundo, o sexo antes do casamento enfraquece a resistência a casos extraconjugais. O cérebro tende a seguir a via de menor resistência. Quando se usa um caminho descendente durante algum tempo, é fácil retomá-lo novamente no futuro. Um 'casamento experimental' é a melhor maneira de se certificar de que o casamento propriamente dito não durará muito tempo.
- "Terceiro, mesmo que nunca venha a ter um caso extraconjugal, relações sexuais com o seu cônjuge antes do casamento levam a desconfiança. Não importando quão fiel seja, pode pensar-se: 'Bem, fê-lo comigo quando não estávamos casados, nada impedirá de o fazer com outra pessoa. E o casamento já é suficientemente difícil mesmo sem lhe acrescentarmos a questão da falta de confiança."
"Bom!", disse o membro de igreja. "Eu não sabia que a Bíblia era tão prática."

Senhor, ajuda-me a não dar ouvidos aos Balaãos atuais. Eu desejo pôr a minha confiança no que diz a Tua Palavra, mesmo quando não compreendo as razões.

Jon Paulien in Apocalipse - O Evangelho de Patmos, 24.02.2013.


FIEL A TODA A PROVA



DIGNIDADE E VALOR PESSOAL

Faz Toda A Diferença Do Mundo Sabermos Que A Nossa Origem:
São As Mãos De Deus!!!


A Imagem De Deus E O Poder Da Razão (Génesis 9:4-6)

Quando Deus ordenou à humanidade que se coibisse de comer o fruto de uma certa árvore, vemos o homem realçado como possuidor de uma característica ausente nos animais. Ellen G. White faz a seguinte observação: "A primeira grande lição de moralidade dada a Adão foi a da negação própria. As rédeas do autodomínio foram postas nas suas mãos. Julgamento, razão e consciência deviam ter a primazia." - The Advent Review and Herald, 24 de fevereiro de 1874.
Desta forma, os seres humanos distinguiram-se dos animais, na medida em que lhes foi dada a singular capacidade de reconhecer de livre vontade opções e de as avaliar com base num padrão mais elevado do que o dos seus próprios desejos e necessidades. O relato da Criação dá-nos o fundamento do estabelecimento do direito de Deus de colocar sobre nós exigências de autoridade.

O Cristianismo tem uma longa tradição de equiparar a imagem de Deus ao poder da razão. Um desafio que se põe a isto vem do evolucionista James Rad que argumenta que a razão deve ter evoluído aumentativamente e, assim sendo, não é exclusivo da humanidade. Nós, humanos, simplesmente temos mais e, consequentemente, só quantitativamente diferimos dos animais. Contudo, ao que parece, pode ser apresentada uma melhor opção do que simplesmente a da razão. Um outro evolucionista, Robert Wright, reconhece que os seres humanos são únicos em natureza, pois só os seres humanos possuem um sentido moral. Wright tem qualquer coisa nova na manga. O nosso sentido moral é de facto único e, não obstante, é um reflexo do sentido moral de Deus. Daí que, ter um sentido moral parece constituir uma ideia central do ser criado à imagem de Deus, sobretudo quando esta ideia está associada a domínio, ou autoridade.

Duas questões se levantam desta ideia de sermos criados à imagem de Deus. A primeira é a santidade da vida humana. Génesis 9:4-6 protege a vida humana da morte provocada por animal ou por agente humano porque o homem foi feito à imagem de Deus. É qualquer coisa sobre o ter sido feito à imagem de Deus que constitui a base do considerar-se o assassínio como algo errado. Desta forma, a ética judeo-cristã tem mantido a tendência de projetar um nível mais elevado de proteção moral para com os seres humanos do que para com seres não humanos. Por isso, se a casa estiver a arder, e alguém puder salvar OU o cão ou o bebé, nós escolhemos o bebé como tendo direito a mais proteção como ser humano criado à imagem de Deus. Rachels argumenta que a evolução mina a doutrina da dignidade humana, em parte por enfraquecer a ideia de que o homem é um ser à imagem de Deus. Se a evolução materialista foi o agente criador, então Deus não esteve ativamente a planear e a moldar e, por isso, não é possível ter seres humanos feitos à imagem de Deus.
Há um outro contraste moral que também se pode apresentar entre Génesis 1 e a evolução. Na evolução, o interesse próprio é a norma regente. Os fortes não facilitam a vida aos fracos, mas tornam-se seus predadores explorando-os. Contudo, na Criação antes da Queda, não havia nem predação nem exploração. Aliás, Adão e Eva deviam "servir e proteger" a Natureza, deviam usar o seu poder para cuidar e não para explorar. ("Servir e proteger" é uma tradução muito literal do texto hebraico em Génesis 2:15).

O domínio humano devia imitar o domínio divino, pelo menos no estilo. Já em Génesis, podemos ver o princípio moral de negação própria com vista ao bem dos outros, tal como descrito em Filipenses 2:5-7. Ter sido feito à imagem de Deus não é, então, ter meramente domínio e poder para moralmente avaliar as escolhas, mas significa viver uma vida dedicada à não exploração, ao serviço abnegado em favor do mundo à nossa volta. Explorar quaisquer filhos de Deus física, sexual ou emocionalmente é darwinista em natureza e viola a imagem de Deus, manchada como possa estar, no malfeitor.

Pense Nisto: Se dissermos que Deus criou por meio do processo evolutivo, de que modo poderá este ponto de vista alterar os fundamentos da nossa posição cristã sobre a dignidade do ser humano e do seu valor?

Aquilo em que acreditamos acerca das origens influencia a maneira como presentemente tomamos decisões. A Criação estimula-nos ao serviço abnegado, enquanto a evolução incita a ser um dos mais aptos para sobreviver. (...) Em que aspetos posso eu ser mais orientado pela criação a viver mais uma vida abnegada de serviço e bênçãos para os outros? No lar, na minha vida profissional, na minha comunidade? Encorajemo-nos a uma introspeção pessoal!

L. James Gibson in Origens - Lições da Escola Sabatina, 1º trimestre de 2013.
(Procure Lições e Meditações - Casa Publicadora Brasileira - links 1R e em Lições Adultos leia a Lição nº 5 - Criação e Moralidade; e complete com Comentários por 2 especialistas reconhecidos nesta matéria. Muito bom!
)


Solução Para A Transigência

Arrepende-te, pois; quando não, em breve virei a ti, e contra eles batalharei, com a espada da Minha boca. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2:16 e 17.

A igreja de Pérgamo anda à deriva na transigência, não se apressando intencionalmente. As pessoas não se levantam uma manhã e decidem abandonar o seu relacionamento com Deus ou tornarem-se totalmente seculares. Quando os cristãos se tornam seculares, é porque se permitiram andar à deriva gradualmente para esse estado. Talvez não estejam a orar, ou a lutar em oração privada, tanto como costumavam fazer. Talvez seja apenas por não lerem a Bíblia e outros livros espirituais como faziam antes. A descida para o secularismo é gradual.
O problema com a transigência é que as pessoas deslizam para ela sem se darem conta do que está a acontecer. A transigência tende a ser popular - faz toda a gente feliz e não ofende ninguém. Mas ela perturba Deus. Talvez eu deva qualificar esta última afirmação. Conciliação e transigência não são a mesma coisa. A primeira é boa. Os resultados da transigência, por outro lado, não são espiritualmente saudáveis.
Com a transigência vêm padrões pessoais mais baixos. As pessoas não andam à deriva rio acima. A tendência normal em qualquer igreja é ir rio abaixo, em direção a padrões mais baixos e a menos pureza de doutrina. A não ser que as pessoas estejam dispostas a nadar contra a corrente, aplicando-se no estudo entusiástico das Escrituras, a Igreja cristã mover-se-á, inevitavelmente, para padrões mais baixos - como aconteceu com Pérgamo.
Qual é a solução de Jesus para a transigência? Ele não nos deixa qualquer dúvida. Arrependei-vos! A forma grega para a palavra implica que o arrependimento é algo para o qual têm de avançar. É evidente que os membros de Pérgamo não pensam que necessitam de se arrepender, mas Jesus insiste que a espécie errada de tolerância requer o arrependimento. Se a liderança da Igreja não confrontar as pessoas que estão a destruir a Igreja, Ele virá e "contra eles batalharei, com a espada da Minha boca."
O remédio para o espírito de transigência é, em primeiro lugar, uma decisão firme. Arrepender-se é mudar totalmente de vida, renovar a disciplina espiritual. Significa deixar de andar à deriva e de fazer o que lhe agrada ou o que vem naturalmente. O arrependimento requer que sejamos intencionais no que fazemos espiritualmente, ao separarmos tempo para a oração e para o estudo. E arranjarmos tempo na nossa vida para fazer o que Deus gostaria que fizéssemos, como partilhar a nossa fé.
Não importa o que tenhamos feito ou onde tenhamos estado, nunca é demasiado tarde para mudar.

Senhor, abre os meus olhos para as transigências escondidas na minha vida. Convido o espírito de arrependimento a entrar no meu coração.


Jon Paulien in Apocalipse - O Evangelho de Patmos, 25.02.2013 (ver Meditação Para a Saúde - 27.01.2013).




A COISA MAIS LINDA DE DEUS

Eu não sei quantas vezes Você se perdeu mas Deus ouviu, cada prece e cada pranto
Ao Seu mandar anjos descem p'ra cuidar de ti, porquê? P'ra Ele Você é especial!

Coro:
Voce é a Coisa Mais Linda de Deus! É o Mais Importante que Tem!
O Maior dos Seus Cuidados, é Você!

Ele te viu, desde antes de nascer ouviu o bebé chorar, e de emoção também chorou.
E vibrou com cada sonho que realizou, e intercedeu, junto ao Pai quando sofreu.

Qualquer outro pode te humilhar, sem dar valor. Mas teu Pai te reencontrou é Rei e sabe quem Você é.
E p'ra Ele não há outro igual! Te abraça te limpa do teu mal, como Príncipe vitorioso te conduzirá!