sexta-feira, 17 de junho de 2011
QUEM MATOU OS DINOSSAUROS?
Sem dúvida que ninguém pode provar no laboratório que a evolução de novos tipos básicos ocorreu ou esteja a ocorrer, assim como os adeptos do relato bíblico acerca da origem das espécies não poderão dizer que aconteceu desta ou daquela maneira. Contudo, as evidências parecem vir mais em apoio da teoria do livro do Génesis.
Tomemos o caso da ordem das camadas fósseis na superfície terrestre, pela qual os evolucionistas afirmam que os animais complexos (os mamíferos), situados nas camadas superiores, evoluíram através de longas eras dos animais mais simples, situados nas camadas inferiores (os braquiópodes e os trilobitas).
Será que um dilúvio universal, tal como está escrito na Bíblia (Génesis 6 a 8), não poderia ter feito também aquela ordem num mundo em que todas as espécies de animais estavam vivas ao mesmo tempo? Não numa súbita inundação esmagadora, mas subindo gradualmente durante um período de seis semanas até atingir uns 6 metros acima do mais alto monte antediluviano?
É fácil aceitar-se que, se as águas subiam cada vez mais alto, animais como os trilobitas, que não puderam fugir, serem os primeiros a ser subterrados. Mas os mais complexos, que puderam subir para terrenos mais altos, ficarem em camadas acima da dos trilobitas.
E os mais ágeis escaparem das águas para os altos montes, chegando aí também a sua vez de ficarem sepultados, ou de serem deixados mortos à superfície quando terminou o dilúvio.
Teria sido a coisa menos natural e mais estranha se um dos brontossauros se tivesse deixado sepultar com os trilobitas nalgum baixio, à primeira enchente das águas diluvianas. Não é isso o que faz prever quando encontramos nas colinas fósseis de dinossauros?
Se a teoria evolucionista fosse certa, e se o dilúvio não tivesse existido, muitos anos teriam que passar antes que a carcaça do mamute da Sibéria, encontrada subterrada numa série de camadas de terra e gelo (ainda com a carne e o pelo intactos, e com o estômago cheio de erva não digerida) fosse coberta por essas camadas. Por que não se decompôs a sua carne ou não foi devorada pelos lobos? Note-se que o mamute nem sequer era um animal de climas gelados! Isso significa que as regiões polares seriam, antes do dilúvio, com temperaturas deleitosas e que foi o clima extremo, provocado por essa catástrofe universal, que o congelou abruptamente, assim como a muitos outros animais, que aí deram lugar ao maior jazigo fóssil do mundo.
Assim, poder-se-ia dizer que a ordem dos fósseis não é provocada pela acção do tempo geológico apenas. E, realmente, que provas há de que enormes cataclismos do passado remoto não tenham podido alterar por completo a crosta terrestre, assim como o princípio da uniformidade do chamado período geológico, o padrão da radioactividade e a qualidade do método de datação do carbono14?
Sabe-se que, ainda hoje, há determinadas tendências nos corpos que os paleontólogos não sabem explicar, o que não permite calcular com segurança a sua idade, quer antes quer depois do dilúvio, há 4350 anos.
A propósito dos efeitos causados pelo dilúvio, uma escritora americana, Ellen G. White, escrevia: «A terra apresentava-se com um aspecto de confusão e desolação impossíveis de descrever. As montanhas, que eram tão belas na sua perfeita simetria, ficaram despedaçadas e irregulares. Pedras, recifes, rochas ficaram espalhadas pela superfície da terra. Em muitos lugares, colinas e montanhas desapareceram, não deixando vestígios do lugar em que se achavam. Planícies haviam dado lugar a cadeias de montanhas.»
A profundidade dos fósseis pode pois contar-nos quão profundo aquela catástrofe universal escavou a superfície da terra e impeliu para cima os picos das montanhas! De Ararat, onde a arca de Noé aportou, pode-se ver o estado caótico em que a terra ficou, com uma região inóspita - a do chamado «Crescente fértil», entre a Mesopotâmia e o Egipto - um autêntico areal! Foi a partir daquele monte que os descendentes de Noé se espalharam pela planície entre o Tigre e o Eufrates. Mais tarde, os seus netos e bisnetos, da geração do seu filho Jafet, espalharam-se para o norte, indo até à Europa.
E, segundo o cientista escritor Frank Lewis Marsh, é possível que o homem de Neanderthal e o de Cro-Magnon (que os evolucionistas acreditam ser o ancestral do homem moderno), há dezenas de milhares de anos, não tenham mais de 4000 anos e que, depois do dilúvio, vieram habitar cavernas, por não terem lares, então completamente destruídos.
Não foram eles os autores de quadros de mamutes lanosos, rangíferes, cavalos e bisões? A construção, mais tarde, da torre de Babel, pelos descendentes do segundo filho de Noé, Cao, mostra bem a carência de casas que se faziam sentir. Já Sem, o terceiro filho do patriarca, deixou-se ficar pela região montanhosa, dando origem aos árabes e judeus. Não é isto credível?
Evolução ou catastrofismo? Não se referem as tradições dos povos pagãos mais antigos ao dilúvio? Não lhe fez Cristo - todo omnisciente e presente - referência? (Mateus 24:38).
Não existindo ele, quem matou os dinossauros todos ao mesmo tempo? Diz-se que foi um meteorito, como se eles estivessem todos dentro de um campo de futebol! E por que não matou ele também os outros animais?
Daniel da Fonseca Simões da Silva - Pastor da Igreja Adventista do 7º Dia, licenciado em Teologia, História e Direito
Faleceu a 27 de Fevereiro de 2006 em Coimbra. «Durante o longo período de doença, nunca lhe ouvimos uma palavra de revolta ou de queixa. Havia, sim, palavras de grande confiança no seu Salvador, revelando uma grande paz interior, só possível a quem tem tudo acertado com o Mestre.» Pr José Eduardo Teixeira
Desejo muito abraçar este meu apreciado e saudoso primo - irmão (mães e pais irmãos) no dia em que Jesus Cristo voltar, para vivermos para sempre com Ele, nossos queridos e amigos, no Lar Eterno! Edite da Fonseca Simões da Silva Esteves (clique na imagem para aumentar)
O Mundo da Natureza, o Mundo do Homem, o Mundo de Deus: todos eles se encaixam. - Johannes Kepler (1571-1630)
O facto mais incompreensível a respeito do Universo é que ele é compreensível! - Albert Einstein (1879-1955)
Criacionistas e evolucionistas possuem exactamente os mesmos dados. A realidade é a mesma para eles. Contudo, a percepção dos dados pode ser notavelmente diferente para ambos, dependendo da perspectiva do indivíduo, das suas pressuposições, cosmovisão e até mesmo das suas tendências. - Dr. Henry Morris (1918-2006)