Como acontece com figuras notáveis, o cognome de Cristo, dado a Jesus, refere-se ao papel por Ele desempenhado no decurso da História.
Com efeito, a palavra Cristo, em grego Christos e em hebraico Mashiach, donde deriva a designação corrente de Messias, significa, em ambas as línguas,ungido.
Segundo o Antigo Testamento, três espécies de pessoas eram ungidas: os profetas, os sacerdote e os reis. É precisamente no desempenho destas três funções - de profeta, sacerdote e rei - que Jesus aparece na História.
Com efeito, a palavra Cristo, em grego Christos e em hebraico Mashiach, donde deriva a designação corrente de Messias, significa, em ambas as línguas,
Segundo o Antigo Testamento, três espécies de pessoas eram ungidas: os profetas, os sacerdote e os reis. É precisamente no desempenho destas três funções - de profeta, sacerdote e rei - que Jesus aparece na História.
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Na Sagrada Escritura, profeta é aquele que fala em nome de alguém. É aquele que fala aos homens em nome de Deus; é, no sentido mais compreensivo da palavra, um porta-voz de Deus.
Quando Jesus inaugurou o Seu ministério, os crentes do Seu tempo viram n`Ele um profeta. Diziam: "Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo." S. João 6:14.
É por isso que o Apóstolo Paulo declara, na epístola aos Hebreus, capítulo 1, versículo 1: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho."
É na qualidade de profeta que Jesus assume o título de Mestre: "Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque Eu o sou" S. João 13:13; cf. S. Mateus 23:8-10.
E como eram os ensinos de Jesus?
Terminado o Sermão da Montanha, lemos que a "multidão se admirou da Sua doutrina, porquanto os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas" (S. Mateus 7:28 e 29), acerca dos quais se lê "dizem e não praticam" (S. Mateus 23:3).
O encanto dos ensinos de Jesus era tal que, em certa ocasião - o que motivou a segunda multiplicação dos pães - o Mestre disse: "Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não têm que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho." S. Mateus 15:32.
Noutra ocasião, quando alguns homens foram enviados pelos sacerdotes e fariseus para prenderem a Jesus, em vez de O prenderem ficaram, eles próprios, literalmente presos das Suas palavras. E quando os que os tinham enviado lhes perguntaram: "Porque não O trouxestes?", eles não puderam deixar de testemunhar: "Nunca homem algum falou assim como este homem." S. João 7:44-46.
Na realidade, ao longo de toda a História, ninguém jamais falou como Jesus.
O ensino de Platão estendeu-se por cerca de quarenta anos; por um período idêntico se estendeu, mais perto de nós, o ensino de Kant. Mas perguntamos: Quem está hoje sendo influenciado para o bem pelos ensinos de Platão ou de Kant? Mais ainda: Quem estaria hoje disposto a dar a sua vida em defesa do ensino de qualquer desses filósofos?
O mesmo não se passa com os ensinos de Cristo. Apesar do Seu ministério se ter efectuado apenas durante uns escassos três anos e meio, e já há cerca de vinte séculos, quantos não estão sendo influenciados pela Sua doutrina; quantos não estão dispostos a dar a sua vida em defesa dessa doutrina?
Quando Jesus inaugurou o Seu ministério, os crentes do Seu tempo viram n`Ele um profeta. Diziam: "Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo." S. João 6:14.
É por isso que o Apóstolo Paulo declara, na epístola aos Hebreus, capítulo 1, versículo 1: "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho."
É na qualidade de profeta que Jesus assume o título de Mestre: "Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque Eu o sou" S. João 13:13; cf. S. Mateus 23:8-10.
E como eram os ensinos de Jesus?
Terminado o Sermão da Montanha, lemos que a "multidão se admirou da Sua doutrina, porquanto os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas" (S. Mateus 7:28 e 29), acerca dos quais se lê "dizem e não praticam" (S. Mateus 23:3).
O encanto dos ensinos de Jesus era tal que, em certa ocasião - o que motivou a segunda multiplicação dos pães - o Mestre disse: "Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não têm que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho." S. Mateus 15:32.
Noutra ocasião, quando alguns homens foram enviados pelos sacerdotes e fariseus para prenderem a Jesus, em vez de O prenderem ficaram, eles próprios, literalmente presos das Suas palavras. E quando os que os tinham enviado lhes perguntaram: "Porque não O trouxestes?", eles não puderam deixar de testemunhar: "Nunca homem algum falou assim como este homem." S. João 7:44-46.
Na realidade, ao longo de toda a História, ninguém jamais falou como Jesus.
O ensino de Platão estendeu-se por cerca de quarenta anos; por um período idêntico se estendeu, mais perto de nós, o ensino de Kant. Mas perguntamos: Quem está hoje sendo influenciado para o bem pelos ensinos de Platão ou de Kant? Mais ainda: Quem estaria hoje disposto a dar a sua vida em defesa do ensino de qualquer desses filósofos?
O mesmo não se passa com os ensinos de Cristo. Apesar do Seu ministério se ter efectuado apenas durante uns escassos três anos e meio, e já há cerca de vinte séculos, quantos não estão sendo influenciados pela Sua doutrina; quantos não estão dispostos a dar a sua vida em defesa dessa doutrina?
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Depois da Sua morte expiatória na cruz do Calvário, Jesus ressuscitou e, passados quarenta dias, subiu ao Céu, onde está desempenhando as funções de Sumo Sacerdote.
É na epístola aos Hebreus que o sacerdócio de Cristo no Santuário Celeste é particularmente salientado.
Lemos aí, com referência a Jesus, que "convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo." Hebreus 2:17. Ele é um "grande sumo sacerdote" (4:14), "um grande sacerdote sobre a casa de Deus" (10:21).
As suas qualidades são resumidamente descritas no capítulo 7:24-28: "Este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. ... Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os Céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente pelos seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto Ele fez, uma vez, oferecendo-se a Si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre."
Como nosso sacerdote, Ele conhece pessoalmente a cada um de nós, sabe o nosso nome, a casa onde moramos, não é estranho às nossas alegrias e tristezas, às nossas tentações e problemas, às nossas vitórias e fracassos, às nossas resoluções e promessas, ao alvo supremo das nossas vidas. Ele dedica-nos uma amizade inalterável, em comparação com a qual a dedicação do nosso mais íntimo amigo não passa de um pálido reflexo.
É na epístola aos Hebreus que o sacerdócio de Cristo no Santuário Celeste é particularmente salientado.
Lemos aí, com referência a Jesus, que "convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo." Hebreus 2:17. Ele é um "grande sumo sacerdote" (4:14), "um grande sacerdote sobre a casa de Deus" (10:21).
As suas qualidades são resumidamente descritas no capítulo 7:24-28: "Este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. ... Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os Céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente pelos seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto Ele fez, uma vez, oferecendo-se a Si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre."
Como nosso sacerdote, Ele conhece pessoalmente a cada um de nós, sabe o nosso nome, a casa onde moramos, não é estranho às nossas alegrias e tristezas, às nossas tentações e problemas, às nossas vitórias e fracassos, às nossas resoluções e promessas, ao alvo supremo das nossas vidas. Ele dedica-nos uma amizade inalterável, em comparação com a qual a dedicação do nosso mais íntimo amigo não passa de um pálido reflexo.
Quando Pilatos, perante a acusação dos judeus, perguntou a Jesus se Ele era rei, o divino Acusado respondeu: "O Meu reino não é deste mundo." S. João 19:36, 37.
Não havia chegado ainda a hora da manifestação da Sua realeza. Antes disso, viria o Juízo, para apuramento dos súbditos do Seu reino. Apurados, pelo Juízo, os súbditos do Seu reino, Jesus manifestar-se-á, "como Rei dos reis e Senhor dos senhores" (I Timóteo 6:14, 15; Apocalipse 17:14) acompanhado por inumerável multidão de anjos, "os quais ajuntarão os Seus escolhidos" (S. Mateus 24:31), ressuscitando-os, se já desceram à sepultura; transformando-os, se se encontram ainda vivos, a fim de estarem para sempre com Ele. I Coríntios 15:15-58.
«Não quero porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais que não têm esperança. Porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.»I Tessalonicenses 4:13-18.
Tendo em vista este glorioso acontecimento, aconselha o apóstolo Paulo: "Todo o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." I Tessalonicenses 5:23.
O termo grego aqui usado para a Vinda é parousia, que era empregado para designar, no estilo técnico oficial de então, a vinda solene de um soberano a uma cidade ou reino, como sucedeu com Nero e Adriano, ao irem, como imperadores, à Grécia. Eram então celebrados grandes festejos; eram cunhadas moedas em que se fazia referência ao acontecimento; nalguns casos, como sucedeu com Adriano, a parousia do imperador marcou o início de uma nova era.
Se, na Grécia antiga, foram feitos os mais cuidadosos e dispendiosos preparativos para a parousia de imperadores moralmente tão indignos como Nero e Adriano, que preparativos deviam ser feitos, hoje, pelos crentes, para a parousia do grande Rei!
Não havia chegado ainda a hora da manifestação da Sua realeza. Antes disso, viria o Juízo, para apuramento dos súbditos do Seu reino. Apurados, pelo Juízo, os súbditos do Seu reino, Jesus manifestar-se-á, "como Rei dos reis e Senhor dos senhores" (I Timóteo 6:14, 15; Apocalipse 17:14) acompanhado por inumerável multidão de anjos, "os quais ajuntarão os Seus escolhidos" (S. Mateus 24:31), ressuscitando-os, se já desceram à sepultura; transformando-os, se se encontram ainda vivos, a fim de estarem para sempre com Ele. I Coríntios 15:15-58.
«Não quero porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais que não têm esperança. Porque se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele. Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.»I Tessalonicenses 4:13-18.
Tendo em vista este glorioso acontecimento, aconselha o apóstolo Paulo: "Todo o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a Vinda de nosso Senhor Jesus Cristo." I Tessalonicenses 5:23.
O termo grego aqui usado para a Vinda é parousia, que era empregado para designar, no estilo técnico oficial de então, a vinda solene de um soberano a uma cidade ou reino, como sucedeu com Nero e Adriano, ao irem, como imperadores, à Grécia. Eram então celebrados grandes festejos; eram cunhadas moedas em que se fazia referência ao acontecimento; nalguns casos, como sucedeu com Adriano, a parousia do imperador marcou o início de uma nova era.
Se, na Grécia antiga, foram feitos os mais cuidadosos e dispendiosos preparativos para a parousia de imperadores moralmente tão indignos como Nero e Adriano, que preparativos deviam ser feitos, hoje, pelos crentes, para a parousia do grande Rei!
Revista - Sinais dos Tempos
Publicadora SerVir