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A palavra amor é um termo usado muito liberalmente nestes tempos.
O seu verdadeiro significado tem sido pervertido e o homem explora-
-o para lograr os seus propósitos egoístas. Segundo a Bíblia:
Amor
significa
preocupar-se
com o Bem-estar e Felicidade
do nosso Semelhante.
Um amor assim não pode dividir-se em secções arbitrariamente. Não podeis amar um segmento da sociedade e ao mesmo tempo despreocupar-vos com outros. O amor não se limita a uma só família, comunidade ou nacionalidade. É um sentimento, implantado por Deus nos nossos corações, que implica o preocupar-se com o bem do nosso vizinho; e, segundo Cristo, o nosso vizinho é todo aquele que necessita de ajuda.
«Façam aos outros como desejam que os outros vos façam.» (S. Lucas 6:31).
Deus promulgou essa lei de amor como uma protecção da individualidade e bem-estar da raça humana. Nas Sagradas Escrituras é mencionada como a «lei de Deus» a fim de diferenciá-la de outras leis que aparecem no Antigo Testamento, referidas como «leis de Moisés».
Os mandamentos da lei de Deus são dez e estão registados na Bíblia, no livro de Êxodo, capítulo 20, versículos 3 a 17.
1. «Não tenhas outros deuses, além de Mim.»
Deus pede o primeiro lugar nas nossas vidas e afectos.
2. «Não faças para ti imagens esculpidas representando o que há no céu, na terra, e nas águas debaixo da terra. Não te inclines diante de nenhuma imagem, nem lhes prestes culto, porque Eu, o Senhor, teu Deus, não tolero que tenham outros deuses e castigo a maldade daqueles que Me ofendem até à terceira e quarta geração dos seus descendentes. Mas trato com amor, até à milésima geração, aqueles que Me amam e cumprem os Meus mandamentos.»
Deus proíbe a idolatria em todas as suas formas, seja a adoração de imagens, pessoas, dinheiro, possessões mundanas ou qualquer outro tipo de ídolo.
3. «Não faças mau uso do nome do Senhor, teu Deus, porque Ele não deixará sem castigo os que fizerem mau uso do Seu nome.»
Deus espera que sejamos reverentes em todos os assuntos pertinentes a Ele e à Sua adoracão. O Seu nome não deve ser usado para expressar um juramento ocioso e muito menos blasfemo.
4. «Recorda-te do dia de sábado, para o consagrares ao Senhor. Podes trabalhar durante seis dias, para fazeres tudo o que precisares. Mas o sétimo dia é dia de descanso, consagrado ao Senhor, teu Deus. Nesse dia, não faças trabalho nenhum, nem tu nem os teus filhos nem os teus servos nem os teus animais nem o estrangeiro que viver na tua terra. Porque, durante os seis dias, o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que há neles, mas descansou no sétimo dia. Por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e declarou que aquele dia era sagrado.»
Deus designou um dia para o descanso e a adoração. Separou-o na própria criação para o bem-estar espiritual mais elevado do homem.
5. «Respeita o teu pai e a tua mãe, para que vivas muitos anos na terra, que o Senhor, teu Deus, te vai dar».
Deus espera que respeitemos e amemos os nossos pais, e que honremos os que têm autoridade.
6. «Não mates».
Deus ensina-nos a respeitar a vida dos outros, e a não abrigar sentimentos de ódio e vingança.
7. «Não cometas adultério».
Deus deseja que sejamos puros em palavras, pensamentos e acções, evitando mesmo a aparência do mal.
8. «Não roubes».
Deus exorta-nos a respeitar a propriedade alheia e a ser honrados nos nossos negócios e assuntos financeiros, como também nas nossas relações mútuas.
9. «Não faças uma acusação falsa contra ninguém.»
Deus quer que sejamos verdadeiros em todos os momentos e sob todas as circunstâncias.
10. «Não cobices a casa do teu semelhante: não cobices a sua mulher nem os seus escravos nem o seu gado nem os seus jumentos nem coisa nenhuma do que lhe pertence.»
Deus quer que estejamos contentes com o que nos deu. Deveríamos sentir-nos gratos pelo que temos e não albergar desejos desordenados.
Durante as últimas décadas muitos dirigentes religiosos têm diminuído a importância das obrigações do homem para com Deus e os Seus Mandamentos. Esse abandono da lei de Deus trouxe como consequência o horrível estado de violência em que vive a nossa geração. Não se tem na devida estima os mandamentos de Deus. Foram esquecidos por tanto tempo, e por tanta gente!
Não obstante, Deus proveu um meio pelo qual os Seus planos originais para com o homem haveriam de ser cumpridos. Essa provisão consistiu na identificação de Deus com o homem, ao vir Deus à Terra em forma humana para demonstrar que a lei é santa, justa e boa. Essa identificação de Deus com o homem manifestou-se na pessoa do nosso Salvador Jesus Cristo. Satanás não pode acusar Jesus de nada. Ele sempre obedeceu aos mandamentos do Seu Pai ao longo de uma vida de contínua comunhão com Ele e dependência do Seu poder. Cristo, sem pecado, sofreu uma morte vicária para livrar o homem da sentença de morte.
Deus nunca alterou a Sua lei, mas fez provisão para salvar o pecador. Mediante a fé nos méritos do Seu sacrifício, e por Sua graça, o pecador muda totalmente a sua atitude para com Deus e a Sua lei. A vida que antes estava oposta a Deus, agora coopera com Ele para alcançar o objectivo de um carácter transformado. O coração que antes não se sujeitava à lei, agora deleita-se em fazer a Sua vontade. A natureza egoísta e rebelde de antes transforma-se numa natureza que ama e respeita o Criador e o próximo.
O milagre que se produz é assim descrito pelo apóstolo São João: «Nós sabemos que amamos os filhos de Deus se amarmos a Deus e cumprirmos os Seus mandamentos. O amor de Deus consiste em cumprirmos os Seus mandamentos. E os Seus mandamentos não são um peso.» (I S. João 5:2, 3).
O Senhor Jesus resumiu os Dez Mandamentos nestas palavras: «Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a alma, e com todo o entendimento. Este é que é o primeiro e o mais importante dos mandamentos. O segundo é semelhante a este: Ama o teu próximo como a ti mesmo» (S. Mateus 22:37-39).
Quando se aceita a Cristo produz-se um «transplante» de coração: «Vou dar-vos um novo coração e um novo espírito. Em vez do vosso empedernido coração de pedra, vou dar-vos um coração humano obediente. Vou pôr o meu Espírito em vós e farei com que obedeçam fielmente às Minhas leis e aos Meus mandamentos que vos dei.» (Ezequiel 36:26, 27).
O sacrifício de Cristo não só nos oferece perdão, esperança e vida eterna, como também nos proporciona o poder necessário para viver uma vida em perfeita harmonia com a Sua vontade, segundo é revelada nos Dez Mandamentos.
Por Que Não Aceitar A Cristo Hoje
A Fim De Participar Dessa Bela Experiência
Agora E Para Sempre?
G. J. Christo in SINAIS dos TEMPOS
Citações Bíblicas extraídas da Tradução Interconfessional A BOA NOVA
Edição da DIFUSORA BÍBLICA (Franciscanos Capuchinhos) - 1999.