sábado, 1 de janeiro de 2011


PENSAR EM GRANDE



Perdidos na Tempestade

Poderia ter sido a catástrofe naquela noite de véspera de Natal. Uma família é surpreendida por uma tremenda tempestade de neve numa das estradas do seu país, a caminho do encontro da consoada. Rapidamente o carro foi impossibilitado de prosseguir pela neve que há muito tinha eliminado os vestígios da berma do caminho.
Um manto branco cobria agora as árvores, as planícies e os vales. O motor silenciou-se indiciando que aquela poderia ser a última noite daquelas duas crianças e seus pais. Ficar dentro do automóvel era caminhar para uma morte certa. O pai tentou abrir a porta do seu lado para limpar o pára-brisas - sem sucesso.
Com breves palavras pronunciadas naquela negrura, começaram os preparativos para o que de pior a neve branca escondia nessa noite de Dezembro. Depois, abrindo lentamente o vidro, este jovem pai esgueirou-se para cima do capot do carro de modo a limpar o pára-brisas, perscrutando mais uma vez ao seu redor.

Guiados pela Estrela de Natal


Por breves instantes pareceu então desvendar uma luz não muito distante do sítio onde estavam. Um abrandamento da intensidade da queda de neve veio confirmar a sua suposição. Na verdade parecia que havia uma fonte de luz a pouco menos de um quilómetro. Entrando precipitadamente no carro informou a sua mulher que iria procurar socorro. Esta recusou a sua intenção: consciente da possiblidade de um agravamento das condições atmosféricas ela instou para que - cada um levando um filho - todos fossem em busca desse ponto de luz.

Assim fizeram. Ao fim de três longas e difíceis horas de marcha, a família perdida chegava à varanda de uma casa de montanha que tinha plantado uma enorme estrela de natal, com uma potente lâmpada no seu interior, no pinheiro mais alto do seu jardim.
Parece uma daquelas histórias de encantar... de Natal, que adormecem numa família as crianças já deitadas em limpos lençóis!... No entanto isto é só a primeira parte deste episódio da vida real.

Depois dos inesperados visitantes estarem reanimados e bem aquecidos junto da lareira, a família hospedeira olhava para o seu filho mais novo, estupefactos. Naquela tarde, tinham ido às compras à cidade mais próxima. A cada filho tinha sido oferecido um montante para que comprassem as prendas que desejavam oferecer nessa noite. O filho mais novo apareceu então na caixa do supermercado com um enorme embrulho, ajudado por um empregado.
Os irmãos ficaram intrigados e a curiosidade aumentou à medida que se aproximava o momento da abertura das prendas. Quando esse momento chegou, todos quiseram ajudar a desfazer o grande embrulho para descobrirem que ele continha uma enorme Estrela de Natal de plástico. A chacota dos irmãos mais velhos deixou aquela criança profundamente triste pela escolha que tinha feito: onde - diziam eles - queria ele que pusessem aquela enorme estrela, maior do que o próprio pinheiro de natal? O pai, para animar um pouco o filho, propôs então que ainda naquela noite, pusessem a estrela não no pinheiro artificial que estava no interior da casa, mas no do exterior, no pinheiro mais alto do jardim. ...

Se naquela noite, aquela criança não tivesse ousado PENSAR EM GRANDE e romper com as regras do natalmente correcto, quatro pessoas não teriam provavelmente sobrevivido à tempestade da neve!

Extraído do Artigo  PENSAR  EM  GRANDE  de Luís Nunes - Professor da Escola Superior de Saúde Pública
Publicado na Revista Saúde e Lar

VIDA ABUNDANTE




«O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância.» João 10:10.

O grande desejo de Deus para o homem, enquanto nesta Terra, pode resumir-se nas palavras de Cristo no texto de hoje:
Vim para que tenham vida, e vida em abundância.

Alguém dizia:
"Todos os homens morrem. Nem todos os homens vivem."

A GRANDE QUESTÃO É:

Quantos de nós estamos realmente vivos?

Quantos de nós estamos a viver o objectivo de vida para o qual Deus nos chamou?

Estamos nós hoje a experimentar a vida abundante da qual Cristo falou?


Reflictamos sobre alguns factores que até podem servir de barómetro, para avaliar se estamos a viver o tal tipo de vida abundante:

1 - Paz para além da compreensão.

2 - Tranquilidade perante as maiores adversidades.

3 - Descansar completamente na certeza de que Deus sabe o que é melhor para nós (aceitando sem reservas mesmo as respostas que nunca gostaríamos de ter).

4 - Seguir alegremente as orientações de Deus a todos os níveis, apenas porque conhecemos a sua origem, ainda que não entendamos todas as razões científicas.

5 - Ser capaz da amar aqueles que nos fazem mal (reconhecendo que a nossa luta não é contra a carne e o sangue - «Pois não é contra seres humanos que temos de combater, mas contra poderes e autoridades, que dominam este mundo de escuridão, contra espíritos do mal, que não se vêem.» Efésios 6:12).

6 - Sentir e irradiar uma alegria difícil de exprimir em termos humanos.

7 - Conhecer o amor de Deus de tal forma que seja afastado todo o temor.

8 - Viver a esperança e a alegria da salvação pelos méritos de Cristo.

9 - Experimentar diariamente a transformação de vida à imagem e semelhança de Deus.

Será possível viver esta vida abundante? Tenho de afirmar que sim, porque se não fosse possível, Jesus não o teria dito. Como? Só há um caminho: através de um conhecimento vivencial e um profundo relacionamento com Deus.

Deuteronómio 30:19, 20 confirma as palavras de Cristo e aponta o caminho: «O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, (Como?) amando ao Senhor teu Deus, obedecendo à Sua voz, e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade.»

A oração consciente e a leitura da Palavra de Deus, com sentido, procurando conhecer a vontade de Deus como um verdadeiro tesouro escondido, são as chaves que abrem este tipo de relacionamento.

José Eduardo Teixeira
Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Portugal
Meditação Matinal de 1 de Janeiro de 2010 in Nós, a Igreja